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Artigos-->FURACÕES NO BRASIL -- 09/09/2005 - 08:51 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




FURACÕES NO BRASIL







Os Estados Unidos têm também seus dias de cão. A passagem do furacão “Katrina” deixa claro aos americanos, que o protesto por eles não terem assinado o protocolo de Kioto – o qual faz com que o país signatário se comprometa a diminuir, nem que seja gradativamente, a poluição até aos níveis suportáveis; ou que não destrua o meio-ambiente através dos gazes tóxicos – o protesto não é apenas dos que lutam a favor do meio-ambiente. O protesto é também do próprio meio-ambiente. Claro que alguém irá dizer que esse flagelo é comum nos EUA, desde mil novecentos e nada. É verdade. Mas, não com a magnitude do “Katrina” e com a freqüência que estamos assistindo. Não podemos duvidar do “troco” que a natureza está dando aos homens. E vai piorando cada vez mais esses “trocos”. É óbvio não serem os agentes naturais rancorosos, nem cheios de maldade nesse “troco”. A natureza não se vinga como é comum dizerem aqueles que não entendem a lei do equilíbrio. Tudo tende ao equilíbrio. Se o planeta sofre os revezes de uma destruição sem precedentes, principalmente das florestas, além da agressão através dos gazes tóxicos, do óleo fóssil, (petróleo) e tantas outras criminosas ações humanas, como por exemplo, a própria extinção das espécies de animais, que também contribuem para a existência do meio-ambiente saudável, a natureza procura pacificamente o equilíbrio, a exemplo de um bloco de gelo colocado ao sol tenderá a derreter, equilibrando-se com o ambiente. É nesta procura pelo equilíbrio que surgem os furacões, os terremotos, o buraco na camada de ozônio, os vulcões adormecidos voltam às atividades, os oceanos invadem os continentes, as tempestades vão cada vez mais se intensificar, com chuvas de granizo, com neves em lugares outrora desertos. Enfim, o caos total, sendo o que assistimos hoje apenas o início desse caos. E os homens parecem felizes e alheios a tudo isso. Faz-me lembra da passagem bíblica. Enquanto a casa desaba os homens se divertem como crianças, brincando à beira de um abismo. E ainda vai à guerra matar seus semelhantes. Lembra-me também do planeta de super-homem, cujos habitantes não acreditaram nos avisos do pai do super-homem de que o planeta iria explodir. Riram e condenaram os avisos.



Assim, aos poucos o nosso planeta vai se transformando no velho planeta que era antes de nós chegarmos. Naqueles velhos tempos (bilhões de anos atrás) era comum o cenário caótico. Atualmente existe a agravante do animal humano, esta criatura sem coração, sem piedade e sem inteligência suficiente para proteger a própria casa, protegendo a própria espécie. Um exemplo está na exploração petrolífera. As enormes cavernas de onde foram retirado o petróleo não dão sustentação à crosta. No lugar do petróleo que lá estava são preenchido por água, quando são preenchidos. As gigantescas cavernas no fundo da Terra servirão apenas para amolecer mais a crosta do planeta. Em casos de terremotos não haverá estruturas suficientes para segurar a crosta, que em muitos lugares vão afundar. Afundando, as águas do mar tomam o lugar onde havia crosta. E na verdade a água somente vai fazer o papel que lhe cumpre, já que era ela que antes ocupava todos os espaços dessa mesma crosta. Tanto que aos poucos elas (as águas) estão voltando a tomar posse do que eram delas.



Mas, mudando de pato pra ganso, no Brasil existem também furacões. O último leva um nome semelhante ao “Katrina”. Só temos de mudar a primeira letra. Ao invés de K, usa-se a letra L. Fica então furacão “Latrina”, posto que se trata da moral dos que são responsáveis pelo destino do país. É uma vergonhosa “Latrina”. Uma malcheirosa “Latrina” o Congresso. Um verdadeiro furacão no Congresso e quiçá no Planalto, onde está o presidente Lula. Este ainda não conseguiu – através de seus discursos sem força de expressão - amenizar esse furacão. Lula está ainda no olho do furacão. A calmaria do olho o deixa feliz. Mais dia, menos dia será arrebanhado pela ventania repleta de provas de que ele sabia. Apesar de dar uma de “João Sem Braço”. Quê espécie de chefe de Estado é esse que não sabe de nada? Se não sabe de nada o quê faz ele no Planalto? Afinal, os projetos aprovados em massa no Congresso nos áureos dias de glória não tinham nenhuma suspeita dele, de que “algo estranho” estava ocorrendo? Nenhum parlamento do mundo aprova tão facilmente tantos projetos do executivo. Neste caso, ou o Lula é um superinocente, ou é São Lula, ou pode ser ainda um grande Cara-de-Pau.



A natureza respeita e muito a lei do equilíbrio. Os homens, que pertenciam à natureza, hoje não respeitam nem o equilíbrio das leis. As conseqüências advirão para todos nós. E eu que pensava ter a humanidade sofrido o suficiente no século XX!



Jeovah de Moura Nunes

poeta, escritor e jornalista

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