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Artigos-->almoço galego -- 31/08/2005 - 10:09 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ALMOÇO GALEGO





Há quase vinte anos não via minha tia galega.

Decidi revê-la depois de um evento oficial

importante da vida.

Fui acompanhando de uma mulher...

Quase vinte anos...

Ali passei dias da infância, entre pés de jambo,

coelhos, pintos, o grande cão negro e

o cheiro próspero e próprio da Espanha,

com sua "ignorância e sua intolerância",

como diz o Almodovar em "o matador" sobre

os espanhóis. Lembro-me que tudo que minha

tia dizia ou berrava era quase uma

"ordem religiosa".

Minha tia praticamente já me esperava na Varanda,

com o eterno ar imponente. Mal viu-me e começou a

falar mal de meu pai,

que era um camponês mal-educado,

enquanto ela foi uma moça educada na cidade. Eu,

minha prima e a mulher escutávamos em silêncio.

Discorreu assim por quase meia hora, dizendo também

que meu outro tio galego ganha duas aposentadorias

na Espanha, se aproveitando do governo.

Eu ouvia atento e sem interromper.

Aquelas palavras

eram sinceras,

Os impróprérios

das tias espanholas são sagrados!

Terminando de falar

dos irmãos, perguntou-me, como quem havia me contado uma

história infantil:

_ VC gosta de peixe?

_ Gosto sim, Tia.

- Então vamos comer peixe.

A empregada providenciou o peixe,

que em tudo parecia

ter a medida da minha tia. O peixe simples

repartido praticamente em fartas partes iguais,

a mesa posta para quatro, o singelo refrigerante,

a janela aberta para o vasto quintal e

eu reencontrando

quase vinte anos depois, minha vida galega. Foi

o melhor peixe que comi na vida. Os ossos do meu

pai estão devidamente gaurdados no jazigo da família.

Talvez passe outros vinte anos sem ver minah tia

ou sequer a veja mais, já que ela já conta seus setenta anos,

mas o que importa não é o tempo,

mas a qualidade do

encontro. Minha tia é uma autêntica tia espanhola,

com tudo que vem implícito nisso. Estranho amor,

o nosso...



30.08.2005



A REALIDADE ESPIRITUAL DE NOSSA SENHORA

E A MEDIUNIDADE COMO FATO



Marcelino Rodriguez





Qualquer pessoa que tenha feito como eu, ou seja,

entrado em contato com o mundo espiritual de forma aberta e

despreconceituosa, quase do forma cientifica, sem querer

o conforto de dogmas ou de verdades prontas e fáceis, entrou em contato com a presença da Virgem Maria no plano espiritual. Aliás, nas mais diversas culturas existiu sempre o culto da mãe universal; mas a realidade de Nossa Senhora , as aparições que se fazem em vários locais do mundo e a experiência que temos no assunto nos leva por uma questão de consciência a afirmar que sua devoção não apenas é legítima como devida.

Assim como topei com Nossa Senhora em forma de experiência, empírica, também o foi com a experiência da mediunidade. Eu tinha um preconceito com essa coisa de “receber santo” desde criança, porque achava coisa do “povão” e de “gente de pouca cultura”, além de achar esteticamente feio aquele fenômeno. Porém nunca deixei de esquecer uma experiência de infância quando minha mãe levou-me num centro umbandista e senti em determinados momentos que ia perder a consciência. Procurei controlar-me, mas percebi que havia algo “além de mim” em minha razão. Algo capaz de tomar-me os movimentos e parte importante da consciência.

Por outro lado, sempre tive a sensação de que um dia eu ia passar por uma “revelação” ou “experiência” e nunca fui muito cartesiano lá no meu intimo. Bem, o fato é que as realidades que ocorrem no mundo do espiritismo e da Umbanda são “fatos”. Pude ver e experimentar alegrias indizíveis com meus guias espirituais e de outros . Infelizmente ocorre um fenômeno curioso no mundo da mediunidade. Poucos médiuns ficam de verdade pessoas melhores. Mesmo percebendo a realidade do mundo espiritual, mesmo sentindo como sabe todos os médiun que existem entidades e forças muito maiores do que nós que aqui estamos nesse plano, a vaidade e as maneiras grosseiras permanecem nos médiuns. Muitos não estudam nem se cultivam. E esse foi um dos motivos que levou-me a escrever sobre a vida espiritual. Sem verdadeira bondade, sem altruísmo, sem procurar aparar as arestas dos gestos, nunca se chegará a maiores profundidades espirituais. Nunca se chegará a maestria.

Quem é realmente uma pessoa cultivada espiritualmente não torna a terra pesada a seus semelhantes uma vez que busca espelhar nos seus atos diários e principalmente quando em TEMPLOS da espiritualidade a presença de Deus.



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