Vá, velho senhor
E leia as frias palavras
Vá, velho plebeu
Em seus prantos, ao traçar as cruzadas
Vá, pobre senhor,
Escute as risadas!
Das paredes inanimadas
De onde ecoaram suas preces.
Seus velhos joelhos calejados de tanto esperar
Um milagre divíno, que passastes a vida a procurar
Sobre a sua cabeça, há apenas soidão
Mesmo sendo que passou a vida nos campos da escravidão
Que amor é esse que te abandona
Mas que aos que esbanjam, sempre vem à tona?
Velho senhor, não procure a paz
Onde somente uma nuvem jaz!
Velho plebeu, passou a vida a lutar
O que lhe resta agora, orar? esperar?
Podre senhor, encerre sua vida com louvor
Pois na verdade, foi sozinho q enfrentou a dor
Vá, velho senhor |