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Poesias-->EM SEUS LUGARES -- 26/04/2002 - 19:36 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Os senadores em Brasília.;

Os deputados em ação de graça.;

Os artistas em suas divulgações.;

Os livros nas livrarias.;

Os banqueiros assinando papeis.;

Empresários comercializando.;

Empregados trabalhando.;

Padres orando...

E o País... Com liçensa dos senhores, afundando.



Universitários forjando o futuro incerto.;

A sociedade negando-se, negando-se e se enganando.;

Miseraveis na rua perambulando...

O povo elejendo e fome passando.

Crianças nas escolas olhando, enquanto os bandidos, hoje, perfeitos cidadãos, entre nós desfilando.

Tudo está uma grande confusão...

Televisão noticia fatos irreais a nação...

Sentimos dor, mas há uma voz no Alvorada, que diz não.;

Sentimos fome, mas dizem que estamos satisfeitos.;

Tentamos andar, mas eles dizem que não andamos com o direito.

Podemos até falar o que quisermos, mas pro manicômio.

Ninguém nos ouve.

Quem poderia dizer?...

Acontece que amanhã é carnaval, e pulamos com tanta alegria, que se nos vermos, ninguém diz que ontem estavamos mal.

Estamos desempregados, mal acessorados, deseducado, doentes, famintos e sem onde morar,mas lá da rampa alguém diz com tanta veemência, que estamos bem, que sem querer perseveramos na contradição.

E assim cruzamos os braços pra oração, deixando que a nossa mente persista na frustração,de que por colaboração dos nossos representantes, nos traiam sem cometer o pecado de Adão.

Contudo no fim do ano, próximo as eleições ou reeleições aplaudimos sem saber qual a direção.

Muitas vezes voltamos pro acochego de nossos filhos, deitamos a cabeça no chão, na cama ou na rede e rimos a toa de nossa preparação.

No janeiro seguinte,com toda a certeza começa o choro solitário de mesa.

Entretanto não adianta. Só quem sabe na proxima lição.



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