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Cartas-->Rodrigo não leu b. b. de cabo a rabo como Dona Quisera -- 05/05/2002 - 14:16 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Rodrigo, uma pena que não tenha recuperado, no texto que me endereça, todo o desenrolar dessa "falação" sobre a notinha da jornalista de O Dia.

Seria preciso retornar ao recado inicial, em que o outro colega citado alterava tendeciosa e substancialmente o teor da referida nota, provocando um novo recado (ou terá sido um "dar de ombros"!) de uma nossa sempre ponderada Dona Quisera.

Ela prontamente lançou mão de um lancinante "o que pode a inveja humana". A minha pergunta: alguém mais se sente mesmo invejado?

Fui conferir o jornal "O Dia online" e, a bem da verdade e do decoro, tratei de transcrever a "notinha" (como já afirmei, não tão digna de nota) para este espaço.

Aí vieram você, alguns outros e, novamente, o colega que levantou esta lebre. O fato curioso é que todos praticamente ignoraram o teor da minha intervenção, ficando, no pouco calor dessa hora, tão-somente à superfície, onde já boiava, insignificante talvez, mas nem por isso menos venenosa, a nota de O Dia.

Nisso, retorno eu, ZPA (como quer o amigo Lúcio, que ainda acaba de me epitetar como "agent provocateur do usyna"), com uma frase de Brecht colhida da leitura de uma de minhas publicações anteriores ( frases ).

Como todos os participantes deste embrulho, inseri "Ler deixa as pessoas estúpidas e violentas" sem ter lido o que vinha imediatamente abaixo.

Você tem razão, além de soar incompleta, a frase pode agir como uma seta certeira contra quem quer que seja que esteja por perto (uau! que frase!). Ou melhor, ela só se completa no convívio com a obra do dramaturgo, com os seus procedimentos, sua finíssima ironia sem concessões a nenhum dos lados das guerras quentes, mornas ou frias.

Intenções, eu as tive, e muitas, mas não constava que devesse se voltar pessoalmente contra ninguém. Fiz foi lançá-la a nosso favor, essa a verdade.

Eu, que já havia conclamado a todos à autocrítica, capaz, só ela, de nos salvar de alguma eventual emenda, sempre muito pior do que o soneto.

Eu, que pedia para que não nos excedêssemos na hora do e-mail à jornalista de O Dia.

Agora acrescento: não é a primeira vez que me atribuem intenções dessa natureza. E, por acaso, neste caso não as tive. E, certamente, bem que poderia tê-las.

Não, Rodrigo, mais uma vez: nada pessoal. Apenas uma leitura possível de Brecht. Mínima, enigmática, aberta, contundente, dialética, que nos instilasse o bálsamo da crítica e, sobretudo, o purgativo da autocrítica, artigo em falta nos dias que correm. Sim, também neste usinadeletras .

No mais, valeu pela possibilidade da invenção de: "Ler torna as pessoas estúpidas e violetas" (Lúcio). Então, Brecht ainda pode nos servir para muitas e grandes coisas!

Definitivamente: Brecht não é um autor para ser lido (e memorizado?) de cabo a rabo por moças prestimosas.
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