O silêncio repousa quieto na garoa que anuncia a chegada do inverno.
É tarde e a senhora mãe, acolhe o menino filho sob as vestes de seu humilde colo.
Há fome.;
Há sede e miséria. E o homem que se ergue no horizonte trás no seu passo a maldade.
Quando nos apresentamos ao progresso. Dos filhos que fomos, nos vemos hoje envoltos em mortalha, cujas mãos atadas, bem que teimam em relutar. Contudo, quanto mais se expressa, mas a mordaça faz calar.
Possesso pergunta-se cade a flor. E em resposta, nem se tem o amor.
As mães estão nas prisões.;
As mãse estão nas casas de pensões.;
As mães nem são mais ouvidas.
E as ruas estão todas largadas, alastradas de medo, escuro e muita confusão.
Não há que um cobertor pra aquecer-nos do frio,
Um pedaço de pão pra nos alimentar,
Uma morada pra nos acobertar.
O fogo queima mesmo sobre a terra. |