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Poesias-->Dorme Bem! -- 15/04/2002 - 00:20 (Lucas Alencar) |
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A linha reta das pessoas
Esvaziando
Alguma forma de ternura
No meu olhar seco
E você foi dormir
(Dorme bem, amor).
Onde eu estou?
Eu tô aqui
Tentando ver alguma luz
Lá no céu
Só pra sair disso aqui
(Pelo menos mentalmente)
Dói a cabeça
Ver a cara empalhada das pessoas
Compartilhações auto-destrutíveis
Os mesmos programas
(Na TV, nas ruas)
E onde eu estou?
Eu tô aqui
(E vocÊ, tá dormindo?)
Dorme bem, amor.
Eu, repetindo?
Sei lá,
Tô girando.
Vai ver as coisas vão mudar.
Num espaço curto de horas.
Horas de sono.
Tudo muda.
Ou nada.
Tanto faz.
Ou não?
Faz falta
Ser humano.
Ser humano indigesto.
Programações e códigos.
Vidas compartilhadas
Nas telas de cinema.
Folhas cheias de letras,
Pessoas cheias de experiências
Tentando ser alguma coisa
Tentando provar pra vida
Vontade de ser
(Ou existindO?)
Desviando
(Entre parênteses)
Olhando pro céu
(Tentando ver alguma luz bonita)
Só pra sair daqui
(Estando contigo)
Está comigo agora?
Tá sonhando o quê, amor?
Neurônios
Códigos mentais
Queria te ver sorrir
E me desculpa
Meu jeito de ser
Quando o teu silêncio
Toma conta da minha vida
E silêncios são frios
(E as pessoas são frias)
É a moda
Não te vejo assim
Ou
Te sinto diferente
Desses protótipos
De boa postura(e ou personalidade)
Mas é que a música tá tão bonita
E o amor me tira a idéia da morte
Sei lá, suaviza minha vontade
De matar as pessoas
Que matam as chances de vida
Dessa pedra gravitacional e giratória
(Dizem as más línguas)
E as luzes não apareceram
Meu sono progrediu
E amanhã a gente se fala.
(Dorme bem, nº3)
Te amo.
Beijo. |
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