Usina de Letras
Usina de Letras
136 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62266 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10379)

Erótico (13571)

Frases (50658)

Humor (20039)

Infantil (5450)

Infanto Juvenil (4776)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6203)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Teses_Monologos-->Priori do pensamento -- 26/01/2002 - 17:25 (Jose Angelo Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A arte preocupa-se em figurar, com os seus meios, a realidade que se apresenta sob forma caótica na vida cotidiana. Para isso, ela nos apresenta uma figuração sensivel imediata da realidade, através da criação de um meio hemogêneo próprio da atividade artistica. A criação desse meio hemogêneo, na arte, significa uma ruptura com a vida cotidiana, marcada pela heterogeneidade, na qual o homem só participa da superficie dos fenômenos. A arte e a ciência são formas desenvolvidas de reflexo, de recepção, da realidade objetiva na consciência dos homens. Por isso, a estética inicia-se com uma reflexão sobre o cotidiano, depois desenvolviida por diversos autores, que a transformaram em tema básico de pesquisas históricas e sociológicas. A arte e a ciência são consideradas como formas puras de reflexo. Entre ambas situa-se aquela forma própria de reflexo que constitui a vida cotidiana. Essas forma de reflexo referem-se sempre à mesma realidade e operam com as mesmas categorias. Aqui, reitero a visão monista e ontológica da realidade, ao entender as categorias lógicas como manifestação do ser social e não como construção a priori do pensamento. Enquanto a arte e a ciência se desenvolvem intensamente e, por isso, atingem uma visão depurada da realidade, o pensamento cotidiano debate-se com os seus limites. Dessa forma , a estética inicia-se com uma reflexão sobre o cotidiano. O grande artista e critico, Georg Lukacs sempre defendeu apaixonadamente o método realista enquanto critério para o critíco julgar a obra de arte e também o caminho para o artista revelar a verdade em sua criação. De acordo com essa perspectiva, a arte afirma-se irredutivel especificidade, como uma intensificação do drama humana que na vida cotidiana se apresenta de uma forma descontinua,rarefeita. No sistema hegeliano a arte desponta como o primeiro momento de afirmação do espirito absoluto, a ser superado, em seguida, pela religião e pela filosofia. A arte , portanto, educa o homem fazendo-o transcender à fragmentação produzida pelo fetichismo da sociedade mercantil. Nascida para refletir sobre a vida cotidiana dos homens, a arte produz elevação, que no final, faz uma operação de retorno. Este processo circular produz um contínuo enriquecimento espiritual e cultural da humanidade.Os criticos Literários gostam de lembrar a propósito que uma grande obra tem atrás de si uma infinidade de obras menores formando um caldo cultura que lhe serve de referência. Mas a arte, não nasce do agradável e, principalmente, as duas esferas desempenham papéis diferentes em sua relação com a vida cotidiana. A arte . assim, possibilita a passagem da heterogeneidade do cotidiano para a homogeneidade. Daí o carater evocativo da obra de arte, sua ação sobre o núcleo social da personalidade humana. Essa força evocativa deve-se ao fato de que na arte o passado é feito presente. Mas nem sempre a atividade artistica produz obras de arte capazes de exercer esse papel. Quando me refiro a arte, é em todos os segmentos cultural-artisticos. Porque tanto a obra de arte, quanto os produtos menores voltados para o mero entretenimento são emanações da vida cotidiana, mas não devem ser confundido .Faço este trabalho para mostrar em resumo, o papel atribuido à arte e cultura. Como poeta, artista plastico e contista, quero também me refirir ao segmento Literário, se a poesia ainda hoje não tem como se definir ou ser definida, salvo por tentativas que mais acentuam a multiplicidade do fenômeno, é óbvio que ela pode manifestar-se através de outras artes, ou delas valer-se para sua manifestação. O certo é que: nada sem poesia, fica ou permanece. Um bom pintor é- sobretudo-poeta, e daí por diante. Uma coisa, porém, é verdade : as palavras têm todos os poderes da imagem, daí porque, ao contrário de uma frase feita, um milhão de imagens, sons e coloridos virtuais, não podem dizer tanto quanto este único verso-poema de Giussepe Ungarete. -JOSE ANGELO CARDOSO.-Poeta, contista,artista plastico. Presidente-fundador. da Academia Guairense de Letras.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui