Já estou cansado dessa luta,
De ter que matar pra não morrer.
De ter que morrer pra não matar.
Essa luz,
Esses pés,
Esse céu... Essa dor que nos conduz.
O que dizer amanhã ao filhos se os nossos erros são notórios.
Ser amigo ou ser imperador!?...
Já estou cansado de mentir,
De dividir esse quarto, de ser monossílabo,
De andar sempre reto, de ficar nessa casa e obedecer dialetos.
De seguir os mitos pra não ser ridiculo.
Já estou cansado desse suissídio.
Eu não sei viver entre os reis, sinto falta do meu cheiro, da minha terra... Da minha verdade.
Viver, não procura sentido. Pois o amor já o tornava desinibido.
Já estou cansado de rir sob as ordens do relogio,
De me sentir feliz sob o resumo do suor urbano,
De poder andar, tomar banho de chuva, de ver o luar sobre a cerca, de ver o céu se formar, Das nuvens, do rio e do mar, quando as normas nos editam.
Preciso viver como agradecendo a Deus todos os dias, trabalhando vicejando uma família... Construindo o meu País. |
