Meus privilégios de domínio pela razão já foram cumpridos; o próximo passo é o domínio pela força, algo muito mais acachapante que o simples convencimento. Tendo já escolhido o meu método (o aprofundamento sistemático com o lançamento de iscas ao futuro com perspectivas futuras de conquista de cenários), não tenho mais medo do alcance de meus tiros, possuindo extrema importância o respeito ao feeling, à subjetividade de se saber único e de únicas serem as escolhas e oportunidades.
Possuo agora, contudo, um vício, e ele é o gosto soturno do cálculo manipulador. Ocorre que ele a nada leva, em última instância. Pois sem poder, nada se consegue. E poder é punch, disponibilidade de dinheiro e de força bruta. Menos que isso é conversa de crianças.
A amplitude dos novos campos exige uma abertura de mente sem conta. Posso abrir-me ao mundo na medida em que não tenho mais medo dele.
Rodrigo Contrera, 2005. |