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Poesias-->Miragem -- 06/04/2002 - 12:21 (Francisco Assis de Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Miragem



Não posso confundir a minha alma,

Nem quero tê-la aquém da sua cela,

Por isso fico em prantos para ela,

Que chora para mim sempre calada.

Soluços que nunca saem de mim,

Nos pedaços que junto com cautela,

Na febre que jorra a carne amada,

Que palpita no corpo negando o seu fim.



E furtivamente recorre à estrada,

Sofre sem ser minha, em conflito.

É para todos, e só a mim pertence.



Vislumbra a sombra no momento infinito,

E nas mãos carrega o meu rosário,

As contas e as palavras entrelaçadas.



É sombra em noite escura contorcida.

Os passos vêm, mas nada vejo, escuto...

Qual a grandeza essencial do puro manto,

Sombria como um sonho sem ventura,

Recordo-me cansado, sujo e poluto.



(POESIA – Terra)

No mesmo chão que piso e amasso

Que sendo sólida tem água em pedaço

Sou habitante da terra no instante

Em que a alma sem vida está distante

Não quero respirar estou cansado

Porque conheço bem mais do que moro

Mas não eleva o seu eco sonoro

Como arte, enquanto pedra, em tudo nado.

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