Solidão, não sinto quando estou...
Pois eu mesmo me faço companhia,
E habituado estou no dia-a-dia,
Com este que me chama e eu não vou.
Ao precisar de ajuda eu mesmo dou,
Vivo bem comigo.; não é poesia...
Ao fazer minha escrita ou dar-lhe cria
Pergunto para mim, se me ensinou.
Com mestria infundo aos meus sentidos,
Usando intimidade com humor...
Sem jugo, meus corpos vivem unidos.
Só porque sinto... não tenho pudor,
E como gosto, inspiro meus gemidos,
E faço de mim, meu grande amor.
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