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Poesias-->PERGUNTANDO AO AMOR -- 27/03/2002 - 00:07 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
queria perguntar ao amor, uma noite dessas,

olhando os seus olhos profundos, sempre surpreendidos na noite,

por que o verso ausente, por que a lua fria, por que a fogueira fumacenta



queria perguntar ao amor...

mas não posso, seus olhos fogem, só me chega seu perfume

e a fuligem da velha chama que não apaga, se esconde.



agora mesmo está lá, me olhando,

com sua vontade de dizer tudo.

eu sei, conheço, ouço, vem-me o cheiro.

esse sentir não se esconde, eu o pressinto.



sequer me dá o poema que está preso na garganta,

sequer me diz da sua angústia, do que lhe dói,

além da busca que é inerente à própria condição humana.



não há respostas nesse céu que olha, nem no silêncio que lhe cerca.



queda-se, tomado da mais profunda angústia, enleia-se em enganos,

sabendo tudo, ou quase tudo e por não poder mergulhar,

não toma a mão da vida, não toma a mão do sonho



vai, homem, que teu destino está escrito.

só podes por-lhe umas flores, uns perfumes.

vem buscá-lo, para não perdê-lo nas mãos alheias,

ou na própria vida, ou no próprio vento.



toma nas mãos a aventura de novo, o amanhecer rubro,

as montanhas de seda, o poema que esqueceste nos dias vazios,

o sonho que guardas, escondido, mastigado, que te amarga a língua.



bem sabes o que conquistastes.

brincas de esconder com tua alma?

ou com a minha?























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