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Artigos-->BRASIL REPÚBLICA VELHA VESTIBULARES 2005 -- 24/02/2005 - 11:05 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL REPÚBLICA VELHA . Q UESTÕES DE VESTIBULARES 2005 . COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL





MACKENZIE 2005 PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA



1. … resultou da conjugação de três forças: uma parcela do Exército, fazendeiros do oeste paulista e representantes das classes médias urbanas que, para a obtenção dos seus desígnios, contaram indiretamente com o desprestígio da monarquia e o enfraquecimento das oligarquias tradicionais. Emila Viotti da Costa

O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditavam sinceramente estar vendo uma parada.

Aristides Lobo, citado por Edgard Carone

Os fragmentos de textos acima estão relacionados à:

a) Revolução de 1924..

b) Revolução de 1930..

c) Proclamação da República.

d) Revolução do Porto

e) Revolução Constitucionalista



MACKENZIE 2005 POLÍTICA NA REPÚBLICA VELHA



2. Com a implantação da República Oligárquica, isto é, com o poder nas mãos dos civis, instala-se a hegemonia dos grandes estados, propiciada pela representação proporcional no governo. Os estados enfraquecidos opunham-se ao governo federal. Para por fim a essa situação, o presidente Campos Sales criou, em 1900, um artifício político, através do qual os governadores estaduais apoiariam irrestritamente o governo federal em troca da eleição de

deputados federais apoiados por ambos, ficando os partidos de oposição sem apoio político.

Luís César Amad Costa & Leonel Itaussu A. Mello

O artifício político, citado no fragmento de texto acima, ficou conhecido pelo nome de

a) Coronelismo. .

b) Política do Café com Leite. .

c) Voto de Cabresto.

d)Política dos Governadores

e) República Velha



BRASIL QUESTÃO URBANA NA REPÚBLICA VELHA



3. O higienismo criou todo um conjunto de prescrições que deveriam orientar e ordenar a vida nos seus mais variados aspectos: na cidade, no trabalho, no comércio de alimentos, no domicílio, na família e nos corpos. (…)

Nesse processo, a problemática da cidade foi delineada enquanto “questão” — a chamada questão urbana —,atravessada pelos pressupostos da disciplina e da cidadania, passando a cidade a ser reconhecida como espaço de tensões. Maria Izilda Matos

Rodrigues Alves, um dos mais progressistas entre os governantes oligárquicos, enfrentou uma ação popular, contra os seus planos de modernização e urbanização, denominada:

a) Campanha Civilista.

b) Revolta da Chibata.

c) Revolta da Vacina.

d) Revolta de Canudos.

e) Política das Salvações.





UFSCAR 2005 BRASIL REP VELHA REFORMAS URBANAS



4. Considerando as reformas feitas no Morro do Castelo, na cidade do Rio de Janeiro.

(A. Malta.) . Afirma-se que o Rio de Janeiro passou por reformas urbanas no início da República

I. para que fossem destruídas as referências arquitetônicas das construções do poder imperial e a República pudesse impor seu estilo à cidade;

II. por conta da falta de saneamento e do adensamento populacional que favoreceram surtos de doenças, como a febre amarela e a varíola;

III. porque as autoridades consideravam essa área de residências populares um “atraso”, uma “feiúra” e uma “desordem”, que devia ser substituída pela “beleza” e a “civilização”;

IV. para, nessa área, serem construídos jardins, praças e prédios públicos modernos;

V. com o objetivo de construir um porto e um trecho de estrada de ferro que ligasse a cidade à prospera economia do café do Vale do Paraíba.

Das afirmações, estão corretas

a) I, II e III. b) I, III e V. c) II, III e IV. d) II, IV e V. e) III, IV e V.





MACKENZIE 2005 SÃO PAULO NA REPÚBLICA VELHA



5. No ano de 1954, São Paulo comemorou seu IV Centenário, de forma emblemática e dando tom às festividades se denominava ‘a cidade que mais cresce no mundo’, frase síntese da exaltação ao progresso, marca de ufanismo num quadro de apologia das conquistas, triunfos e glórias dos paulistas. A ‘invenção’ da paulistanidade encontra-se forjada na perspectiva do progresso, do trabalho, nos signos da metrópole industrial e das chaminés. Maria Izilda Matos

Assinale os fatores que colaboraram para a industrialização da cidade de São Paulo na primeira metade do século XX.

a) O Convênio de Taubaté, o movimento operário e a existência da terra roxa.

b) As rendas geradas pelo café, a imigração e o desenvolvimento do mercado interno.

c) O surgimento da CIESP, a ação dos Matarazzo e a reforma de Pereira Passos.

d) A socialização dos lucros, as exportações de café e o sistema financeiro regional.

e) A construção das ferrovias, a valorização da moeda nacional e o funding-loan.



UNIFESP 2005 ECONOMIA INÍCIO REPÚBLICA VELHA



6. “Mete dinheiro na bolsa — ou no bolso, diremos hoje — e anda, vai para diante, firme, confiança na alma, ainda que tenhas feito algum negócio escuro. Não há escuridão quando há fósforos. Mete dinheiro no bolso. Vende-te bem, não compres mal os outros, corrompe e sê corrompido, mas não te esqueças do dinheiro… E depressa, depressa, antes que o dinheiro acabe” (Machado de Assis, 1896.). Essa passagem evoca o clima que se criou no país com

A) a valorização do café.

B) a Abolição.

C) a Guerra do Paraguai.

D) o Encilhamento.

E) o ciclo da borracha.





UNIFESP 2005 OPERARIADO REPÚBLICA VELHA



7. “A associação dá ao operariado coesão e meios de pedir, e de exigir… pois a associação solidariza os operários da mesma indústria. Assim, nós, patrões, perdemos as vantagens de tratar ‘só com os nossos operários’, isolados e fracos e vamos ser obrigados a tratar com a associação, pelo menos tão forte como nós. Assim, o contrato individual…tem de ser substituído pelo contrato coletivo com essas associações. É desagradável, concordo, mas é inevitável e, afinal, é justo”.(Jorge Street, O País, 12.06.1919. ) . Essa observação pode ser considerada

A) representativa do empresariado da época, consciente da fraqueza dos trabalhadores.

B) socializante, por se tratar de um empresário que defende os interesses operários.

C) demagógica, por estimular os trabalhadores a se organizarem em sindicatos.

D) avançada, dado que, na época, os empresários em geral e o Estado eram insensíveis à questão social.

E) populista, uma vez que visava cooptar o movimento operário para a luta em prol da industrialização.





IBMEC 2005 INDUSTRIALIZAÇÃO NA REPÚBLICA VELHA



8. A exportação de capitais teve uma crescente importância para as potências européias na segunda metade do século XIX, num processo que o historiador Eric Hobsbawn chamou de “Era do Capital”. A industrialização e a urbanização dos grandes centros brasileiros a partir do final do século XIX atraíram parte desses investimentos. Sobre esse processo é correto afirmar que:

a) o grande foco do capital estrangeiro no período foi a exploração da indústria siderúrgica. Grupos com capital britânico e americano fundaram a Companhia Siderúrgica de Volta Redonda, que só foi nacionalizada no governo de Getúlio Vargas na década de 1930.

b) o Rio de Janeiro, capital e maior cidade brasileira do período, atraiu boa parte desse investimento. O grupo Light, de origem inglesa, instalou-se primeiro no Rio de Janeiro e depois em outras cidades como São Paulo, explorando a energia elétrica para iluminação, bondes e transporte ferroviário.

c) vários serviços urbanos, como gás e eletricidade, começaram a ser adquiridos por empresas de capital estrangeiro. O grupo mais importante, que explorava inicialmente o fornecimento de eletricidade e serviço de bondes, foi a Light, instalada em São Paulo no final do século XIX.

d) o grande atrativo do crescimento brasileiro no período era o comércio de café. Importantes grupos ingleses e americanos investiram nessa área, criando grandes empresas de plantio e comercialização do produto.

e) o crescimento e o aumento das exportações de café chamou a atenção de grupos estrangeiros para a atividade imobiliária. Foi instalada no Brasil a Companhia City Improvements que adquiriu várias glebas de terra em São Paulo visando a instalação de indústrias.







FGV ECONOMIA 2005

BRASIL REPÚBLICA VELHA MOVIMENTO OPERÁRIO

9. (...) tem-se ressaltado o [seu] caráter espontâneo (...) e não há motivo para se rever o fundo dessa qualificação. A ausência de um plano, de uma coordenação central, de objetivos pré-definidos é patente. Os sindicatos têm restrito significado; o Comitê de Defesa Proletária – expressão da liderança anarquista e em menor escala socialista – não só se forma no curso do movimento como procura apenas canalizar reivindicações. O padrão de agressividade da greve relaciona-se com o contexto sociocultural de São Paulo e com a fraqueza dos órgãos que poderiam exercer funções combinadas de representação e controle. (Boris Fausto, Trabalho urbano e conflito social) .

O texto faz referência

a) à Greve Geral de 1917.

b) à Greve pelas oito horas de 1907.

c) à Intentona Comunista de 1935.

d) à Revolução Constitucionalista de 1932.

e) ao Levante Tenentista de 1924.





BRASIL CANUDOS PUC SP 2005

Leia o texto abaixo e, em seguida, responda às

questões 10 e 11 :

O fragmento a seguir, extraído do livro Os Sertões, de Euclides da Cunha, publicado originalmente em 1902, fala de Canudos: de sua terra, de seus homens e da guerra lá ocorrida entre 1896 e 1897.

“Um negro, um dos raros negros puros que ali [em Canudos] havia, preso em fins de setembro [de 1897] , foi conduzido à presença do comandante da 1ª coluna, general João da Silva Barbosa. Chegou arfando, exausto da marcha aos encontrões e do recontro em que fora colhido. Era espigado e seco. Delatava na organização desfibrada os rigores da fome e do combate. A magreza alongara-lhe o porte, ligeiramente curvo. (...) o rosto

desaparecia na lanugem espessa da barba, feita uma máscara amarrotada e imunda. Chegou em cambaleios. O passo claudicante e infirme, a cabeça lanzuda, a cara

exígua, um nariz chato sobre lábios grossos, entreabertos pelos dentes oblíquos e saltados, os olhos pequeninos, luzindo vivamente dentro das órbitas profundas, os longos braços desnudos, oscilando (...).” [recontro: combate]

Euclides da Cunha. Os sertões (edição crítica por Walnice Nogueira Galvão). São Paulo: Brasiliense, 1985, p. 535.







10. Na descrição acima, de um canudense prisioneiro, o autor diz que este era “um negro, um dos raros negros puros que ali havia”. Dentre as frases abaixo, extraídas do mesmo livro, qual delas se relaciona à necessidade, para o autor, de fazer tal observação?

a) “O gaúcho é, certo, inimitável numa carga guerreira”.

b) “Antonio Conselheiro foi um bronco”.

c) “O sertanejo é, antes de tudo, um forte”.

d) “Os crentes acompanharam Antonio Conselheiro”.

e) “Teoricamente o brasileiro seria o pardo”.

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PUC SP 2005





11. A descrição, pelo autor, da atitude e das condições físicas do prisioneiro, permite-nos perceber

a) a vontade do prisioneiro de sair de Canudos, livrando-se da tirania do Conselheiro e passando a lutar pela República brasileira ao lado das tropas federais lideradas pelo general que o prendeu.

b) o reconhecimento, pelo autor, da coragem e da valentia do prisioneiro, diferenciando-o do militar, que está fora de combate, enquanto o canudense mantém sua luta na defesa de Antonio Conselheiro.

c) as condições precárias de Canudos no momento da derrota final, motivadas pela dificuldade de obtenção de alimentos, pelas doenças, pela longa guerra e pelo cerco das tropas federais.

d) os traços físicos semelhantes aos de Antonio Conselheiro, caracterizado pelo autor como um herói brasileiro que, a despeito das dificuldades enfrentadas por Canudos, manteve suas convicções religiosas e seus interesses políticos.

e) a tristeza do canudense, despojado de sua terra e distante de seus companheiros de combate em defesa da República, preso pelos militares que haviam destruído o arraial e reimplantado a Monarquia.





ECONOMIA REPÚBLICA VELHA FATEC 2005

12. “A emissão de papel-moeda aumentou o dinheiro circulante e reativou os negócios, mas, como a produção interna não cresceu nas mesmas proporções, a inflação também aumentou. Além disso, o crédito fácil resultou em violenta especulação com as ações das

novas empresas que surgiam.” (Luís César Amad Costa e Leonel Itaussu A. Melo. História do Brasil.) A especulação a que o texto se refere ocorreu no período em que o ministro da Fazenda era Rui Barbosa e ficou conhecida como

a) Funding-Loan.

b) Plano Real.

c) Encilhamento.

d) Coronelismo.

e) Convênio de Taubaté.

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ESPM/2005 REPÚBLICA VELHA



13. “A história do município de São Paulo nas primeiras décadas do século XX é quase sempre interpretada como a história do progresso material de uma urb. Como acontecimento crítico, contudo, a epidemia de 1918 contrapõe-se a este ideal de cidade moderna, constituindo um fenômeno que só é possível identificar como pesadelo . A epidemia vitimou inclusive o presidente eleito em 1º- de março de 1918 e que deveria assumir o cargo em 15 de novembro. O presidente foi vítima da pandemia que entre 1918-1919 foi responsável por cerca de 20 milhões de mortos em todo o mundo. No Brasil, embora nunca tenha havido condições ou interesse em se contar o número de mortes, dados parciais indicam um total de 35.240 óbitos, sendo só na cidade de São Paulo 6.891 mortos. Por isso, essa epidemia foi, imediatamente após sua ocorrência, abolida da memória paulistana oficial.”

(Cláudio Bertolli Filho. Epidemia e Sociedade)

O texto e a imagem da capa do periódico A Rolha, de 12 de novembro de 1918, tratam:

a) Da epidemia de gripe espanhola que atingiu São Paulo em 1918 e que vitimou o presidente Rodrigues Alves;

b) Da epidemia de tuberculose que atingiu São Paulo em 1918 e vitimou o presidente Rodrigues Alves;

c) Da epidemia de febre amarela que atingiu São Paulo em 1918 e vitimou o presidente Campos Sales;

d) Da epidemia de varíola que atingiu São Paulo em 1918 e vitimou o presidente Delfim Moreira;

e) Da epidemia de meningite que atingiu São Paulo em 1918 e vitimou o presidente Epitácio Pessoa.

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FGV ADMINISTRAÇÃO 2005

BRASIL – POLÍTICA DÉCADA DE 20

14. A década de 1920 foi marcada por uma intensa movimentação político-cultural com desdobramentos decisivos para a história brasileira. Diversos são os exemplos dessa movimentação, exceto:

a) A chamada “reação republicana”, que aglutinou representantes das oligarquias do Rio Grande do Sul, da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro e lançou Nilo Peçanha à presidência em 1922.

b) O chamado “tenentismo”, que reuniu militares nacionalistas e reformistas aglutinados na Coluna Prestes-Miguel Costa e que percorreu grande parte do território brasileiro até 1927.

c) A fundação do Partido Comunista do Brasil em 1922 por militantes oriundos do anarquismo, entusiasmados com as notícias sobre o sucesso da revolução bolchevique na Rússia.

d) O movimento modernista que teve na Semana de Arte Moderna de 1922 um dos principais momentos da expressão da chamada “antropofagia cultural” que o caracterizava.

e) A ampliação do eleitorado brasileiro com a concessão do direito de voto às mulheres e aos analfabetos, o que permitiu a emergência de líderes carismáticos nos principais centros urbanos.



FUVEST 2005 MOVIMENTO MODERNISTA



15. Sobre este quadro, A Negra, pintado por Tarsila do Amara em 1923, é possível afirmar que

a) se constituiu numa manifestação isolada, não podendo ser associada a outras mudanças da cultura brasileira do período.

b) representou a subordinação, sem criatividade, dos padrões da pintura brasileira às imposições das correntes internacionais.

c) estava relacionado a uma visão mais ampla de nacionalização das formas de expressão cultural, inclusive da pintura.

d) foi vaiado, na sua primeira exposição, porque a artista pintou uma mulher negra nua, em desacordo com os padrões morais da época.

e) demonstrou o isolamento do Brasil em relação à produção artística da América Latina, que não passara por inovações.





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