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Artigos-->BRASIL COLÔNIA VESTIBULARES 2005 -- 24/02/2005 - 11:02 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL COLÔNIA QUESTÕES DE VESTIBULARES 2005 . COMPILADOS PELO PROF EDSON PEREIRA BUENO LEAL .



MACKENZIE 2005 BRASIL DESCOBRIMENTO



1. A fome do ouro e, principalmente, a cobiça de escravos representam, de fato, o grande móvel dos primeiros descobrimentos portugueses...

Sérgio Buarque de Holanda

O “achamento” do Brasil, no contexto da expansão marítima européia, pode ser considerado um marco, porque:

a) Portugal teve condições de voltar-se para o continente americano, a fim de rivalizar com a Espanha e abandonar suas pretensões territoriais no Oriente.

b) a descoberta das terras brasileiras pelos portugueses abriu um conflito com a Espanha, que só foi resolvido após a assinatura do Tratado de Tordesilhas.

c) Portugal encontrou novas terras para o desenvolvimento da lavoura de produtos tropicais, como a cana-de--açúcar.

d) o mero acaso do encontro das terras brasileiras atrasou a chegada às Índias, postergando por décadas o estabelecimento do monopólio das especiarias orientais.

e) a esquadra comandada por Cabral, com seu desvio para o Ocidente, contribuiu para a consolidação do domínio português no Atlântico Sul.





MACKENZIE 2005 BRASIL DESCOBRIMENTO



2. O dia 22 de maio de 1498, data da chegada dos navegadores europeus às Índias, marca, de acordo com alguns historiadores, o início da era da dominação européia na História.

Dentre as principais conseqüências da expansão marítimo-comercial européia relacionadas com o “descobrimento” do Brasil, podemos destacar:

a) o início da supremacia econômica da Inglaterra nas relações comerciais com o Brasil.

b) o enfraquecimento do absolutismo monárquico na Península Ibérica.

c) a formação do sistema colonial, com o comércio ultramarino e o tráfico de escravos.

d) a transferência do eixo econômico do Oceano Atlântico para o Mar Mediterrâneo.

e) a redução dos níveis de afluxo de metais preciosos para a Europa.



UNICAMP 2005 BRASIL COLONIZAÇÃO INICIAL

3. O termo feitor foi utilizado em Portugal e no Brasil colonial para designar diversas ocupações. Na época da expansão marítima portuguesa, as feitorias espalhadas pela costa africana e, depois, pelas Índias e pelo Brasil tinham feitores na direção dos entrepostos com função mercantil, militar, diplomática. No Brasil, porém, o sistema de feitorias teve menor significado do que nas outras conquistas, ficando o termo feitor muito associado à administração de empresas agrícolas. (Adaptado de Ronaldo Vainfas (org.), Dicionário do Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2000, p. 222).

a) Indique características do sistema de feitorias empreendido por Portugal.

b) Qual a produção agrícola predominante no Brasil entre os séculos XVI e XVII? Quais as funções desempenhadas pelo feitor nessas empresas agrícolas?







MACKENZIE 2005 JESUÍTAS E COLONIZAÇÃO



4. O trabalho da Companhia de Jesus foi um dos elementos que contribuiu para colonização do território brasileiro. Sobre a participação dos padres jesuítas nesse processo, assinale a alternativa correta.

a) Os jesuítas destacaram-se na ocupação da região norte do território brasileiro, que assumiu, no século XVII, o papel de área central do pacto colonial.

b) Os jesuítas, através de sua ação missionária, colaboraram para a consolidação do controle da Coroa Portuguesa sobre as áreas coloniais.

c) Graças à atuação do Marquês de Pombal, e por meio da aliança do Estado com a Companhia de Jesus, foram criadas as condições políticas para a ação dos jesuítas.

d) Os índios, os jesuítas e os bandeirantes coexistiram de forma harmônica, consolidando e ampliando a dominação portuguesa sobre os territórios do Paraguai e do Uruguai.

e) A catequese converteu o indígena em mão-de-obra disponível e majoritária, na agricultura de exportação durante todo o período colonial.

Resolução

ução



FGV ADMINISTRAÇÃO 2005 BRASIL COLÔNIA - JESUÍTAS

5. “Assim, alguns dos irmãos mandados para esta aldeia, que se chama Piratininga, chegamos a 25 de janeiro do ano do Senhor de 1554, e celebramos em paupérrima e estreitíssima casinha a primeira missa, no dia da Conversão do Apóstolo São Paulo e, por isso, a ele dedicamos a nossa casa.” ANCHIETA, José de, “Carta de Piratininga (1554)”. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões, Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1988, p.48. Sobre a fundação da vila de São Paulo no período colonial podemos afirmar que:

a) Expulsos de Piratininga, os jesuítas retornaram em 1554 com tropas portuguesas que promoveram a destruição dos grupos indígenas da região.

b) Sua fundação acompanhou a tendência da colonização portuguesa em privilegiar a formação de núcleos no interior, em lugar de entrepostos litorâneos.

c) Desde sua fundação até o final do século XVIII, sua principal atividade econômica foi a produção de açúcar e algodão voltada para o mercado externo.

d) Sua fundação ocorreu em função dos interesses jesuíticos em controlar o comércio de metais e pedras preciosas realizado pelas tribos indígenas da região.

e) Sua fundação está vinculada à motivação missionária dos jesuítas que tinham nos colégios e aldeamentos suas bases principais.



UNIFESP 2005 JESUÍTAS



6. “Se abraçarmos alguns costumes deste gentio, os quais não são contra nossa fé católica, nem são ritos dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de Nosso Senhor em sua língua… e isto para os atrair a deixarem os outros costumes essenciais…”.

(Manuel da Nóbrega, em carta de 1552.) Com base no texto, pode-se afirmar que

A) os jesuítas, em sua catequese, não se limitaram a aprender as línguas nativas para cristianizar os indígenas.

B) a proposta do autor não poderia, por suas concessões aos indígenas, ser aceita pela ordem dos jesuítas.

C) os métodos propostos pelos jesuítas não poderiam, por seu caráter manipulador, serem aceitos pelos indígenas.

D) os jesuítas experimentaram os mais variados métodos para alcançar seu objetivo, que era explorar os indígenas.

E) os jesuítas, depois da morte de José de Anchieta, abandonaram seus escrúpulos no sentido de corromper os indígenas.



UEL 2005 – ÍNDIOS



7. A tensão entre a busca obstinada da unidade e o assombro diante do espetáculo da diversidade não escapou à implantação de colônias no além-mar quatrocentista. Sobre o tema da alteridade, no contexto da conquista da América, é correto afirmar:

a) Os conquistadores forneceram uma imagem plena e coerente do índio, o que possibilitou a aceitação das diferenças.

b) Para os observadores, a exemplo de Pero Vaz de Caminha, o Outro existia enquanto tal, com singularidades a serem respeitadas.

c) A epopéia da Conquista favoreceu o conhecimento e a aceitação do Outro, em detrimento do ser europeu.

d) A máxima de Montaigne “Os outros não me incomodam, porque não os levo em conta” evidencia o respeito que os europeus tinham pelo Outro.

e) O pensamento europeu admitia o Outro, na medida em que o reduzisse à imagem de si mesmo, mediante uma relação de assimilação.





MACKENZIE 2005 IGREJA NO PERÍODO COLONIAL



8. Entre as funções desempenhadas pela Igreja Católica no período colonial, destaca-se:

a) o incentivo à escravização dos nativos, pelos colonos, por meio da qualificação de todos os índios como criaturas sem alma.

b) a tentativa de restringir a utilização de mão-de-obra escrava indígena, apenas aos serviços agrícolas nas áreas de extração do ouro e da prata.

c) a orientação da educação indígena, no sentido de estimular a formação, na colônia, de uma elite intelectual católica.

d) a imposição dos princípios cristãos por meio da catequese, favorecendo o avanço do processo colonizador.

e) a promoção da plena alfabetização com a conversão de todos os índios e negros à fé católica.

Questão 54

.



UNIFESP 2005 CAPITANIA DE SÃO PAULO



9. “... a vila de São Paulo de há muitos anos que é República de per si, sem observância de lei nenhuma, assim divina como humana...”

(Governador Geral Antonio L. G. da Câmara Coutinho, em carta ao Rei, 1692.)

O texto indica que, em São Paulo,

A) depois que os jesuítas, que eram a favor da escravidão, foram expulsos, a cidade ficou abandonada à própria sorte.

B) como decorrência da geografia da capitania e dos interesses da Metrópole, imperava a autonomia política e religiosa.

C) a exemplo do que se passava no resto da capitania, reinava o mais completo descaso em termos políticos e religiosos.

D) com a descoberta do ouro de Minas Gerais, os habitantes passaram a se queixar do abandono a que ficaram relegados.

E) graças à proclamação de Amador Bueno, os habitantes da cidade passaram a gozar de um estatuto privilegiado.



MACKENZIE 2005 FRANÇA ANTÁRTICA



10. Em 1555, um dos mais importantes líderes do protestantismo francês, o Almirante Coligny, enviou uma expedição à América. Em novembro desse mesmo ano, sob o comando de Nicholas Durand de Villegaignon, a expedição chegou ao atual Estado do Rio de Janeiro, onde construiu o forte Coligny e fundou uma colônia denominada França Antártica. Destaca-se, entre as razões que motivaram a fundação dessa colônia, a:

a) disputa pela posse das lavouras açucareiras implantadas no território brasileiro.

b) luta pelo controle do porto de Paraty, por onde era exportada a produção de ouro.

c) retaliação aos católicos pelo massacre de protestantes na “Noite de São Bartolomeu”.

d) disputa pela hegemonia do comércio de pau-brasil para a manufatura têxtil.

e) necessidade de ampliar o controle territorial francês até a foz do Rio da Prata.

Questão 5

Questão 53





UNICAMP 2005 2ª FASE ESCRAVIDÃO NA COLÔNIA

11. Um dos maiores problemas nos estudos históricos no Brasil acerca da escravidão é seu relativo desconhecimento da história e da cultura africanas. Aí, a história do Congo tem muitas lições a dar, quer para os interessados no estudo da África, quer para os estudiosos da escravidão e da cultura negra na diáspora colonial. Afinal, a região do Congo-Angola foi daquelas que mais forneceram africanos para o Brasil, especialmente para o Sudeste, posição assumida no século XVII e consolidada na virada do século XVIII para o XIX.(Adaptado de Ronaldo Vainfas e Marina de Mello e Sousa, “Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento Antoniano, séculos XV-XVIII”, Tempo. n. 6, 1998, p. 95-6).

a) O que foi a diáspora colonial citada no texto acima?

b) Identifique duas influências africanas no Brasil atual.

c) Nomeie e explique, no Brasil atual, uma decorrência da prática da escravidão negra.





FUVEST/2005 – 2ª- FASE BRASIL COLÔNIA POVOAMENTO DO NORTE



12. Com relação ao povoamento e à colonização da região norte do Brasil, nos séculos XVII e XVIII, explique:

a) As particularidades da administração política e religiosa da região.

b) A importância da exploração econômica dessa região para a Metrópole

.



MACKENZIE /2005 TRATADO DE METHUEN



13. Pelo Tratado de Methuen, assinado em 1703, Portugal se comprometeu a comprar tecidos produzidos pelos ingleses; em troca, a Inglaterra daria preferência à importação do vinho produzido em Portugal.

Entre as conseqüências desse acordo econômico, podemos assinalar:

a) a interrupção do afluxo de grandes volumes de ouro e pedras preciosas extraídos do Brasil para Inglaterra, serviriam para alimentar o processo de industrialização inglês.

b) o estímulo ao desenvolvimento da produção no nordeste do Brasil, incentivando a exportação de melaço de cana para substituir o mel natural na fabricação do tradicional vinho português.

c) o desestímulo e a posterior ruína dos grupos manufatureiros portugueses, que passaram a sofrer a concorrência direta dos artigos provenientes da Inglaterra.

d) o desenvolvimento de manufaturas na colônia, com a fundação de diversas Companhias Gerais de Comércio , como a do Estado do Grão-Pará e Maranhão e a de Pernambuco e Paraíba.

e) o equilíbrio da balança comercial portuguesa, que diminuiu a exploração colonial a que estava submetido o Brasil, pois o valor das importações da metrópole passou a ser inferior ao das suas exportações.



IBMEC 2005 OCUPAÇÃO HOLANDESA



14. Em 2004 comemoram-se os 400 anos do nascimento de João Maurício de Nassau, que marcou profundamente a história de Pernambuco no século XVII. Sobre sua presença e influência na história brasileira e na cidade do Recife,

podemos afirmar que:

a) Nassau governou o Brasil Holandês de 1637 a 1644, ligado à Companhia das Índias Ocidentais. Conduziu seu governo com mão de ferro, estabelecendo um rígido monopólio do açúcar para o governo holandês.

b) Maurício de Nassau foi o grande responsável pela manutenção do comércio holandês numa época de dificuldades. Já os portugueses mantinham uma aliança com o governo espanhol, que permitiu a retomada de Pernambuco.

c) A ocupação holandesa chegou ao fim em 1654 com a insurreição luso-brasileira que contou com o apoio da Inglaterra e da França, interessadas no fim do monopólio holandês sobre o açúcar.

d) o governo de Maurício de Nassau foi marcado pela presença de artistas, naturalistas e vários povos, como ingleses, franceses, alemães e escoceses, além de uma comunidade judaica que fundou em Recife a primeira sinagoga das Américas.

e) João Maurício de Nassau foi escolhido pelo rei da Holanda para governar o empreendimento comercial instalado em Pernambuco. O grande objetivo era explorar o comércio de açúcar com o auxílio português.



FGV ECONOMIA 2005 BRASIL OCUPAÇÃO HOLANDESA

15. A administração de Maurício de Nassau sobre parte do Nordeste do Brasil, no século XVII, caracterizou-se

a) por uma forte intolerância religiosa, representada, principalmente, por meio do confisco das propriedades dos judeus e dos católicos.

b) pela proteção às pequenas e médias propriedades rurais, o que contribuiu para o aumento da produção de açúcar e tabaco em Pernambuco.

c) por uma ocupação territorial limitada a Pernambuco em função da proteção militar efetuada por Portugal nas suas colônias africanas.

d) por inúmeras vantagens econômicas aos colonos e pela ausência de tolerância religiosa, representada pela imposição do calvinismo.

e) pela atenção aos proprietários luso-brasileiros, que foram beneficiados com créditos para a recuperação dos engenhos e a compra de escravos.



FGV ADMINISTRAÇÃO 2005 BRASIL RESTAURAÇÃO

16. “Guerreado por Madri e pela Holanda, posto em quarentena pela Santa Sé, Portugal busca o apoio de Londres, preferindo a aliança com os distantes hereges associação com os vizinhos católicos. Dando seguimento vários tratados bilaterais, os portugueses facilitam o acesso dos mercadores e das mercadorias inglesas às zonas sob seu controle na Ásia, África e América.” ALENCASTRO, L.F. de, “A economia política dos descobrimentos”, NOVAES, A. (org.), A descoberta do homem e do mundo, São Paulo, Cia das Letras, 1998, p. 193. O trecho do texto de Alencastro refere-se:

a) Ao período inicial da expansão marítima portuguesa, no qual as rivalidades com a Espanha em torno da partilha da América levaram a uma aproximação diplomática entre Portugal e Inglaterra.

b) À época da Restauração, que se seguiu à união dinástica entre as monarquias ibéricas e que obrigou a Coroa portuguesa a enfrentar tropas espanholas na Europa holandesas na África e na América.

c) À época napoleônica, que acabou por definir o início da aproximação diplomática de Portugal com a Inglaterra, em virtude da articulação franco-espanhola que ameaçava as colônias portuguesas na América.

d) Ao período de Guerras de Religião, durante o qual monarquia portuguesa, por aproximar-se dos calvinistas ingleses, passou a ser encarada com suspeitas pelo poder pontifício.

e) À época das primeiras viagens portuguesas às Índias, quando muitas expedições foram organizadas em conjunto por Inglaterra e Portugal, o que alijou holandeses e espanhóis das atividades mercantis realizadas na Ásia.



UEL 2005 MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL



17. Leia a seguir o trecho de um poema.



“Ouro branco! Ouro preto! Ouro podre! De cada

Ribeirão trepidante e de cada recosto

De montanha o metal rolou na cascalhada

Para o fausto del-Rei, para a glória do imposto.

Que resta do esplendor de outrora? Quase nada:

pedras....templos que são fantasmas ao sol-posto.

Esta agência postal era a Casa de Entrada...

Este escombro foi um solar... Cinza e desgosto!”

(BANDEIRA, Manuel. Estrela da manhã. Rio de Janeiro:

José Olympio, 1966. p. 155.)



Questão 21



Considerando a associação entre “fausto” (ostentação), “ouro” e a expressão “fantasmas ao sol-posto”, é correto afirmar:

a) A imagem do esplendor de outrora reforça a idéia de uma sociedade igualitária nas Minas Gerais colonial.

b) A expressão “ouro podre” é a imagem do atraso técnico nos processos de extração do metal nas Minas Gerais.

c) Os templos barrocos que persistem na paisagem das Minas Gerais concentram a destinação do ouro recolhido por El-Rei no Brasil Colonial.

d) Os “fantasmas ao sol-posto” remetem à efêmera opulência e riqueza da sociedade mineira.

e) A pobreza nas Minas Gerais atinge indistintamente eclesiásticos, proprietários de minas e funcionários régios, no período colonial.





FUVEST 2005 CICLO DO OURO

18. A exploração dos metais preciosos encontrados na América Portuguesa, no final do século XVII, trouxe importantes conseqüências tanto para a colônia quanto para a metrópole. Entre elas,

a) o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas, o desaparecimento da produção açucareira do nordeste e a instalação do Tribunal da Inquisição na capitania.

b) a solução temporária de problemas financeiros em Portugal, alguma articulação entre áreas distantes da Colônia e o deslocamento de seu eixo administrativo para o centro-sul.

c) a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão do monopólio da extração dos metais aos paulistas e a proliferação da profissão de ourives.

d) a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento generalizado da população e o êxito no controle do contrabando.

e) o incentivo da Coroa à produção das artes, o afrouxamento do sistema de arrecadação de impostos e a importação dos produtos para a subsistência diretamente da metrópole.





FGV ECONOMIA 2005 MINERAÇÃO NO BRASIL



19. Por um decreto de oito de fevereiro de 1730, os diamantes foram declarados propriedade real. Permitiu-se a todo mundo sua pesquisa, mas cada escravo empregado nesse trabalho foi submetido a uma capitação. Era proibida a exportação de diamantes para a Europa em navios estrangeiros... Saint-Hilaire

Com a finalidade de melhor controlar a extração de diamantes, a Coroa portuguesa criou:

a) as Casas de Fundição.

b) o Distrito Diamantino..

c) o Quinto

d) o Regimento para as Minas Gerais.

e) a Derrama





MACKENZIE 2005 BRASIL PERÍODO POMBALINO

20. Ao contrário do que se verificou na monarquia absolutista francesa do século XVIII, houve diversos Estados absolutistas nos quais os respectivos monarcas e seus ministros tentaram de alguma forma pôr em prática certos princípios da Ilustração, sem abrir mão, é claro, do próprio absolutismo – tal foi, em essência, o absolutismo ilustrado. (Francisco José Calazans Falcon, Despotismo Esclarecido) O rei D. José I e seu primeiro ministro Sebastião José de Carvalho e Melo – futuro marquês de Pombal, são considerados os representantes do despotismo esclarecido em Portugal. Acerca do chamado período pombalino, é correto afirmar que

a) se reorganizaram as estruturas administrativas por meio da recriação das Câmaras Municipais e do restabelecimento do poder dos donatários.

b) houve a criação de companhias de comércio na colônia e estabeleceu-se a cobrança de 100 arrobas anuais de ouro para Minas Gerais.

c) se criou um tributo exclusivo para o ouro – quinto –com a intenção de evitar o contrabando e aumentar a arrecadação do fisco português.

d) por meio de uma legislação específica, ampliou-se o poder da nobreza portuguesa, além da distribuição de cargos públicos e de pensões vitalícias.

e) o Brasil obteve ganhos, como o direito de comercializar diretamente com as colônias portuguesas na África, o que significou o fim do pacto colonial.



MACKENZIE 2005 REBELIÕES COLONIAIS



21. A Revolução Americana repercutiu intensamente em outros Estados nacionais e colônias. No Brasil, Tiradentes andava com uma constituição norte-americana na mão, procurando colaboradores para traduzi-la do inglês; em 1817, na insurreição que ocorreu em Pernambuco — chamada Revolução Pernambucana — houve quem se apelidasse de Washington, em homenagem ao primeiro presidente dos Estados Unidos.

Carlos Guilherme Mota

Assinale a alternativa que relaciona, corretamente, a Independência dos Estados Unidos com a Inconfidência Mineira e com a Revolução Pernambucana.

a) A Independência dos EUA foi responsável pelo desencadeamento de um processo revolucionário em todas as Américas. No Brasil, a liderança do movimento coube exclusivamente aos setores marginalizados da sociedade.

b) Inspirados nos ideais abolicionistas de Washington, implementados nas Colônias Inglesas da América , Tiradentes e Frei Caneca deram início à luta pelo fim do trabalho escravo no Brasil.

c) Os três movimentos foram manifestações nativistas fracassadas, que se sublevaram contra suas respectivas metrópoles em oposição as restrições à livre circulação de idéias nas colônias.

d) A Revolução Americana, a Inconfidência Mineira e a Revolução Pernambucana sofreram influência dos postulados liberais ingleses e do iluminismo francês, que condenavam o absolutismo e desmascaravam a opressão da estrutura colonial.

e) A independência dos EUA, a Inconfidência Mineira e a Revolução Pernambucana de 1817 têm em comum a presença, em suas lideranças, apenas de membros das elites coloniais que combateram as idéias absolutistas e o pacto colonial.



FGV ADMINISTRAÇÃO 2005 BRASIL TIRADENTES

22. “Heróis são símbolos poderosos, encarnações de idéias e aspirações... São, por isso, instrumentos eficazes para atingir a cabeça e o coração dos cidadãos a serviço da legitimação de regimes políticos... Os candidatos a herói não tinham, eles também, profundidade histórica, não tinham a estatura exigida para o papel. Não pertenciam ao movimento da propaganda republicana, ativa desde 1870... A busca de um herói para a República acabou tendo êxito onde não o imaginavam muitos dos participantes da proclamação.” CARVALHO, J. M. de, A formação das almas. O imaginário da República no Brasil, São Paulo: Cia das Letras, p.55-57.

A escolha e a construção do principal herói da República recaíram sobre:

a) Deodoro da Fonseca, devido à sua imensa popularidade, por ser um republicano histórico e um ferrenho adversário dos poderes monárquicos.

b) Benjamin Constant, líder popular identificado com a causa operária, defensor do positivismo e um representante civil com amplo trânsito entre os militares.

c) Duque de Caxias, grande comandante da Guerra do Paraguai, identificado com uma política centralizadora e patrono do Exército brasileiro.

d) Bento Gonçalves, presidente da república rio-grandense e principal líder da revolta farroupilha do século XIX, considerado o patrono militar do republicanismo no Brasil.

e) Tiradentes, militar e republicano transformado em mártir, cuja morte passou a ser associada ao sacrifício de Jesus Cristo.



UNIFESP 2005 TRATADO DE MADRI



23. “A substância do Tratado [de Madri, 1750] consiste em concessões mútuas e na partilha de um imenso território despovoado. Nós cedemos a Portugal o que não nos serve e para eles será de grande utilidade; e Portugal nos cede a Colônia e o rio da Prata que não os beneficia e nos destrói”. (Francisco de Auzmendi, oficial maior da Secretaria dos Negócios Estrangeiros da Espanha e partícipe do Tratado.)

Essa interpretação do autor

A) ignora as vantagens que a Espanha obteve com o Tratado, haja vista a tentativa de Portugal reconquistar a região em 1809.

B) demonstra a cordialidade existente entre Portugal e Espanha nas disputas pela posse de seus territórios americanos.

C) silencia sobre o fato de que o entendimento entre Portugal e Espanha resultava prejudicial para a Inglaterra.

D) defende o acordo por ser parte interessada no mesmo, pois foi pago pelo governo português para que a Espanha o aceitasse.

E) revela que Portugal e Espanha souberam preservar com muita habilidade seus interesses coloniais no Novo Mundo.



24. BRASIL COLÔNIA ENEM 2004



Brasil

O Zé Pereira chegou de caravela

E preguntou pro guarani da mata virgem

– Sois cristão?

– Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte

Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!

Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!

O negro zonzo saído da fornalha

Tomou a palavra e respondeu

– Sim pela graça de Deus

– Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!

E fizeram o Carnaval

(Oswald de Andrade)

Este texto apresenta uma versão humorística da formação do Brasil, mostrando-a como uma junção de elementos diferentes. Considerando-se esse aspecto, é correto afirmar que a visão apresentada pelo texto é

a) ambígua, pois tanto aponta o caráter desconjuntado da formação nacional, quanto parece sugerir que esse processo, apesar de tudo, acaba bem.

b) inovadora, pois mostra que as três raças formadoras – portugueses, negros e índios – pouco contribuíram para a formação da identidade brasileira.

c) moralizante, na medida em que aponta a precariedade da formação cristã do Brasil como causa da predominância de elementos primitivos e pagãos.

d) preconceituosa, pois critica tanto índios quanto negros, representando de modo positivo apenas o elemento europeu, vindo com as caravelas.

e) negativa, pois retrata a formação do Brasil como incoerente e defeituosa, resultando em anarquia e falta de seriedade.





BRASIL COLÔNIA CAMARAS MUNICIPAIS FATEC 2005

25. O papel das Câmaras Municipais, durante o Brasil-Colônia, foi o de

a) criar um sistema administrativo próprio, capaz de suprir a falta de experiência dos donatários.

b) ter completa autonomia jurídico-administrativa para levar adiante os negócios públicos.

c) contribuir para acabar com os freqüentes atritos entre colonos e capitães donatários.

d) consolidar a colonização por meio de uma política administrativa local.

e) unificar o sistema de governo das capitanias, valendo-se de um juiz ordinário, nomeado pela Coroa, para supervisioná-las.



UFSCAR 2005 RECIFE COLONIAL



26. O principal porto da Capital [de Pernambuco], que é o mais nomeado e freqüentado de navios que todos os mais do Brasil, (...) está ali uma povoação de 200 vizinhos, com uma freguesia do Corpo Santo, de quem são os mareantes mui devotos, e muitas vendas e tabernas, e os passos do açúcar, que são umas lojas grandes, onde se recolhem os caixões até se embarcarem nos navios. (Frei Vicente do Salvador, História do Brasil – 1500-627.) O texto refere-se ao povoado de Recife. A partir do texto, é correto afirmar que um aspecto histórico que explica a condição do povoado na época foi

a) o investimento feito pelos franceses na sua urbanização.

b) a concorrência econômica com São Vicente, o que justifica seu baixo índice de população.

c) a relação que mantinha com o interior do país, sendo o principal entreposto do comércio interno da produção de subsistência.

d) o fato de ser próspero economicamente por conta da produção de açúcar para exportação.

e) a presença da Igreja católica, estimulando romarias e peregrinações de devotos.



ESPM/2005 BRASIL COLÔNIA INVASÕES ESTRANGEIRAS



27. Leia os dois textos a seguir e responda:

“A tentativa de implantação colonial ocorreu em 1612, onde fica hoje a cidade que leva o nome de São Luís. Contava com o apoio da rainha regente Maria de Médicis, que nomeou os senhores de La Ravardière e de Razilly ‘lugar tenentes do rei’ e designou os missionários capuchinhos para exercerem o apostolado junto aos índios da região.”

(Fonte: Revista Nossa História, nº– 9, julho/2004)



“Em 1645, os insurretos controlavam o interior do nordeste, enquanto os batavos permaneciam em Recife, Itamaracá, Paraíba, Natal e Fernando de Noronha. A estratégia lusa era impedir o abastecimento do inimigo, fazendo-o depender dos recursos enviados desde a Europa. As derrotas dos invasores, sobretudo nas duas batalhas de Guararapes desembocaram na capitulação da Campina da Taborda.”

(Ronaldo Vainfas. Dicionário do Brasil Colonial)



a) O primeiro texto trata da tentativa de fundação da França Equinocial no Maranhão; o segundo texto trata da Insurreição Pernambucana contra os holandeses no Brasil;

b) O primeiro texto trata da tentativa de fundação da França Antártica no Maranhão; o segundo texto trata da luta dos portugueses para derrotarem a invasão holandesa que havia ocorrido na Bahia;

c) Os dois textos tratam das invasões francesas ao Brasil durante o período colonial;

d) Os dois textos tratam das invasões holandesas ao Brasil durante o período colonial;

e) O primeiro texto trata da tentativa de fundação da França Antártica no Maranhão; o segundo texto trata

da luta dos portugueses para derrotarem os holandeses estabelecidos na Bahia.



FGV ADMINISTRAÇÃO 2005 QUILOMBO DE PALMARES2

28. “Alguns moradores daqueles distritos, por temerem os danos que recebiam e segurarem as suas casas, famílias e lavouras dos males que os negros do Palmares lhes causavam, tinham com elas secreta confederação, dando-lhes armas, pólvora e balas, roupas, fazendas da Europa e regalos de Portugal, pelo ouro, prata e dinheiro que traziam do que roubavam, e alguns víveres dos que nos seus campos colhiam, sem atenção às gravíssimas penas em que incorriam, porque o perigo presente os fazia esquecer do castigo futuro...” ROCHA PITA, S. da História da América Portuguesa, Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1976, p. 215.

Essa é uma das mais antigas descrições sobre o Quilombo dos Palmares, publicada em 1730 e elaborada por um luso-brasileiro que acompanhou, de Salvador, a sua destruição ao final do século XVII.

a) Apresente uma definição para quilombo.

b) Analise as relações de Palmares com a sociedade colonial.



UEL 2005 BARROCO BRASILEIRO



29. Sobre o barroco brasileiro, é correto afirmar que foi um estilo artístico:

a) Estático e comedido, conforme as determinações da Academia Imperial de Belas Artes.

b) Simples e austero, por estar ainda vinculado ao renascimento italiano e ao classicismo greco-romano.

c) Erudito e inacessível à população, atendendo ao gosto de seus patrocinadores, representados pelo clero católico.

d) Transitório e superficial, por não corresponder aos requisitos da arte praticada à época no Brasil.

e) Exuberante e original, sintonizado com o barroco europeu e assimilando elementos da cultura regional.



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