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Artigos-->HISTÓRIA MODERNA VESTIBULARES 2005 -- 24/02/2005 - 10:53 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
HISTÓRIA MODERNA VESTIBULARES 2005 QUESTÕES COMPILADAS PELO PROF. EDSON PEREIRA BUENO LEAL





MACKENZIE 2005 REVOLUÇÃO COMERCIAL



1. Na expansão marítimo-comercial européia, o pioneirismo português nas grandes navegações pode ser explicado como resultado de diversos fatores. Entre eles, podemos assinalar:

a) a precoce centralização política e a intervenção real em favor da navegação pelo oceano Atlântico.

b) o avanço das artes cartográficas e as reivindicações de reformas liberais pela burguesia comercial.

c) a cobiça da burguesia mercantil e a prática do liberalismo político e econômico pela Coroa portuguesa.

d) a descoberta das novas rotas mediterrâneas para Constantinopla e a concorrência com as cidades italianas de Gênova e Roma.

e) a localização geográfica favorável e o estabelecimento de amplas relações comerciais, via Mar Mediterrâneo, com o Oriente.





MACKENZIE 2005 REVOLUÇÃO COMERCIAL /



2. No processo conhecido como Revolução Comercial, que ocorreu no século XII e culminou no século XV, verificou-se:

a) a decadência do Feudalismo e a queda de Constantinopla, tomada pelos turcos otomanos em 1453, favorecendo o comércio no Mediterrâneo.

b) a descoberta do Novo Mundo, que teve seu ponto máximo nas viagens de Cristóvão Colombo, Vasco da Gama e Francis Drake.

c) um conjunto de transformações políticas e sociais na Europa e Ásia, que tiveram seu ponto culminante nas viagens marítimas.

d) a substituição dos instrumentos de produção feudais pela tecnologia industrial, responsável pelo reaparecimento das atividades comerciais.

e) a gradual superação da relação de produção feudal pela atividade comercial e manufatureira, que deu início à atividade industrial.





UNIFESP 2005 MERCANTILISMO



3. Nos reinados de Henrique VIII e de Elisabeth I, ao longo do século XVI, o Parlamento inglês “aprovava ‘pilhas de estatutos’, que controlavam muitos aspectos da vida Econômica, da defesa nacional, níveis estáveis de salários e preços, padrões de qualidade dos produtos industriais, apoio aos indigentes e punição aos preguiçosos, e outros desejáveis objetivos sociais”. (Lawrence Stone, 1972.)

Essas “pilhas de estatutos”, ou leis, revelam a

A) inferioridade da monarquia inglesa sobre as européias no que diz respeito à intervenção do Estado na economia.

B) continuidade existente entre as concepções medievais e as modernas com relação às políticas sociais.

C) prova de que o Parlamento inglês, já nessa época, havia conquistado sua condição de um poder independente.

D) especificidade da monarquia inglesa, a única a se preocupar com o bem-estar e o aumento da população.

E) característica comum às monarquias absolutistas e à qual os historiadores deram o nome de mercantilismo.





PUC SP 2005 ESCRAVIDÃO COLONIAL

4. A utilização de escravos negros africanos teve papel bastante importante na colonização das Américas porque

a) diminuiu a produtividade na agricultura, dada a baixa capacidade de trabalho dos africanos, implicando declínio da lavoura açucareira, como se pode notar no Nordeste brasileiro e no Caribe.

b) facilitou a busca de metais nobres, principal objetivo dos colonizadores, em virtude da falta de habilidade dos africanos na procura e localização de minas e no manejo dos instrumentos de mineração.

c) ofereceu mercado para os produtos primários das colônias, como se pode notar no crescimento intenso do consumo no sul dos Estados Unidos, onde se utilizava mão-de-obra escrava.

d) garantiu acumulação de capital nas metrópoles, em virtude dos ganhos obtidos no tráfico, que envolvia desde a aquisição de negros na África até sua venda para o trabalho escravo na América.

e) impediu a escravização do índio e assegurou a persistência de grandes comunidades indígenas, como se pode notar nas regiões dos antigos Impérios Inca, Maia e Asteca, que se mantiveram intocadas pelo espanhol.





5. FUVEST 2005 COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA - Sobre a chegada dos espanhóis à América e a subseqüente colonização, pode-se afirmar que

a) as populações indígenas foram escravizadas, suas riquezas confiscadas e a evangelização do Novo Mundo atribuída, pela Coroa, exclusivamente aos jesuítas.

b) os indígenas, depois da execução dos seus imperadores, foram confinados dentro de missões religiosas e os espanhóis organizaram expedições para a captura dos fugitivos.

c) os espanhóis fizeram incursões bem sucedidas pelo interior do continente, dominaram culturas indígenas complexas e encontraram metais preciosos em abundância.

d) a agricultura de exportação foi a principal base do comércio colonial, sustentado por um sistema cooperativo de produção e pelo trabalho indígena compulsório.

e) o trabalho indígena eliminou a necessidade de escravos africanos, o lucro do comércio metropolitano permitiu afrouxar as regras do mercantilismo e estimular o sistema de frotas e galeões.





UNICAMP 2005 COLONIZAÇÃO ESPANHOLA DA AMÉRICA

6. Uma vez terminada a Reconquista, o ímpeto espanhol encontrou na colonização americana o campo amplo onde aplicar sua energia; e nas cidades regulares do fim da Idade Média, como Granada, estava o esboço da grande tarefa urbanística hispano-americana, que encheu um continente de cidades traçadas com rigor geométrico muito superior ao da metrópole. (Adaptado de Fernando Chueca Goitia, Breve História do Urbanismo. Lisboa: Editorial Presença, 1982, p. 99).

a) Segundo o texto, qual foi a grande tarefa urbanística hispano-americana?

b) Explique o que foi a Reconquista.

c) Indique duas edificações que caracterizavam a colonização ibérica no Novo Mundo.







UFSCAR 2005 ASTECAS

7. ...as casas se erguiam separadas umas das outras, comunicando-se somente por pequenas pontes elevadiças e por canoas... O burburinho e o ruído do mercado (...) podia ser ouvido até quase uma légua de distância... Os artigos consistiam em ouro, prata, jóias, plumas, mantas, chocolate, peles curtidas ou não, sandálias e outras manufaturas de raízes e fibras de juta, grande número de escravos homens e mulheres, muitos dos quais estavam atados pelo pescoço, com gargalheiras, a longos paus... Vegetais, frutas, comida preparada, sal, pão, mel e massas doces, feitas de várias maneiras, eram também lá vendidas... Os mercadores que negociavam em ouro possuíam o metal em grão, tal como vinha das minas, em tubos transparentes, de forma que ele podia ser calculado, e o ouro valia tantas mantas, ou tantos xiquipils de cacau, de acordo com o tamanho dos tubos. Toda a praça estava cercada por piazzas sob as quais grandes quantidades de grãos eram estocadas e onde estavam, também, as lojas para as diferentes espécies de bens.

Este texto foi escrito pelo cronista espanhol Bernal Diaz Del Castilho em 1519, sobre a cidade asteca de Tenochtitlán. A partir dele, é correto afirmar que, na época, os astecas

a) estavam organizados a partir de uma economia doméstica, coletora e caçadora.

b) tinham uma economia comercial e de acumulação de metais preciosos (ouro) pelo Estado.

c) tinham uma economia monetária que estimulava o desenvolvimento urbano e comercial.

d) estavam organizados em duas classes sociais: os grandes proprietários de terra e os escravos.

e) desenvolviam trabalhos no campo e nas cidades, associando agricultura, artesanato e comércio.





8 FUVEST 2005 IDADE MODERNA REFORMA PROTESTANTE . “Depois que a Bíblia foi traduzida para o inglês, todo homem, ou melhor, todo rapaz e toda rapariga, capaz de ler o inglês, convenceram-se de que falavam com Deus onipotente e que entendiam o que Ele dizia”. Esse comentário de Thomas Hobbes (1588-1679)

a) ironiza uma das conseqüências da Reforma, que levou ao livre exame da Bíblia e à alfabetização dos fiéis.

b) alude à atitude do papado, o qual, por causa da Reforma, instou os leigos a que não deixassem de ler a Bíblia.

c) elogia a decisão dos reis Carlos I e Jaime I, ao permitir que seus súditos escolhessem entre as várias igrejas.

d) ressalta o papel positivo da liberdade religiosa para o fortalecimento do absolutismo monárquico.

e) critica a diminuição da religiosidade, resultante do incentivo à leitura da Bíblia pelas igrejas protestantes.







FGV ECONOMIA 2005 REFORMA PROTESTANTE CALVINISMO



9. É comum referir-se ao calvinismo como a religião do capitalismo, pois essa crença

a) defendia que o trabalho deveria ser valorizado, que o comércio não deveria ser condenado, além de concordar com a cobrança de juros.

b) acreditava que o comércio das coisas sagradas, como os cargos eclesiásticos e as indulgências, traria benefícios para os fiéis e para a sociedade.

c) apresentava doutrina que relacionava a salvação eterna do fiel com a freqüência aos cultos, com a presença da fé e das obras de caridade.

d) preconizava o comércio como uma atividade voltada para o sagrado; assim, grande parte do lucro obtido deveria ser doado para os templos religiosos.

e) praticava a cobrança de todos os sacramentos, especialmente do batismo e da confissão, além do pagamento do dízimo eclesiástico.





FGV ADMINISTRAÇÃO 2005 CONTRA REFORMA

10. Foram elementos da Reforma Católica no século XVI:

a) A tradução da Bíblia para as diversas línguas nacionais, a defesa do princípio da infalibilidade da Igreja e a proibição do casamento dos clérigos.

b) A afirmação da doutrina da predestinação, a condenação das indulgências como instrumento para a salvação e a manutenção do celibato dos clérigos.

c) A manutenção do latim como língua litúrgica, a reafirmação do livre-arbítrio e a eliminação do batismo como um dos sacramentos.

d) A tradução da Bíblia para as diversas línguas nacionais, a abolição da confissão e a crítica ao culto das imagens.

e) A manutenção do latim como língua litúrgica, o estabelecimento do Tribunal do Santo Ofício e a criação da Companhia de Jesus.





UFSCAR 2005 INQUISIÇÃO

11. Antônio Correa era bufarinheiro ou vendedor de miudezas no Peru. Acusaram-no de apóstata porque, tendo sido batizado, praticava a lei de Moisés: era judaizante porque rezava os Salmos de Davi sem o gloria Patri; era judeu porque guardava os sábados; era rebelde porque possuía uma Bíblia em romance; era fautor de hereges porque, em viagem que fez a Huancavelica, rezava certas orações que, segundo ele, tinham o dom de afastar

qualquer perigo, e aconselhava a seus companheiros que o imitassem. (...) preparava-se já a Inquisição para lançá-lo à fogueira, quando o réu se manifestou tão contrito que o Tribunal dele se apiedou, limitando-se a condená-lo ao uso do sambenito por três anos, com a obrigação, de nos dias de festa, ouvir missa solene na Catedral de Lima, além de outras práticas piedosas. (Ricardo Palma, relatando processo do século XVII

em Lima, citado por José Antônio Lavalle.)

a) Indique o contexto histórico abordado no texto.

b) A partir do texto, indique dois exemplos de acusações freqüentemente utilizadas em processos semelhantes.





UEL 2005 – RENASCIMENTO – DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA

12. “A química – o estudo das leis que governam o comportamento dos elementos – finalmente se desvencilhou da alquimia em 1661, quando o químico irlandês Robert Boyle (1627 – 1691) publicou O químico cético, obra na qual demonstrou que não existe fundamento para considerar elementares a terra, o ar, o fogo e a água.” (BRODY, David Eliot. As sete maiores descobertas científicas da história. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p.87.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que apresenta um dos desdobramentos da publicação do químico Robert Boyle.

a) Uma nova abordagem da concepção de que todos os corpos existentes no universo são constituídos de elementos complexos que podem ser reduzidos aos elementos terra, ar, fogo e água.

b) O início de um longo período de estagnação na ciência, provocado pelo choque entre as novas descobertas acerca da constituição da matéria e as antigas crenças medievais, defendidas pela Igreja.

c) A separação entre filosofia grega e ciência moderna, decorrente da explicação de que toda matéria existente no universo é composta pela combinação de vários elementos, superando a teoria dos quatro elementos.

d) O desenvolvimento de uma ciência teórica e especulativa, proporcionado pelo avanço nas técnicas do método dedutivo.

e) O retrocesso na investigação científica diante da impossibilidade de os cientistas modernos encontrarem os elementos fundamentais da matéria, devido à insuficiência da tecnologia existente na época.







IBMEC 2005 RENASCIMENTO



13. “Segundo o comentário do pintor Albrecht Dürer, a expressão perspectiva significa ver através. Essa impressão inédita de olhar-se para uma parede pintada e parecer que se vê para além dela, como se ali tivesse sido aberta

uma janela para um outro espaço, o espaço pictórico era o principal efeito buscado pelos novos artistas.” (SEVCENKO, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Ed. Atual, Campinas: Ed. da Unicamp, 1987.)

Partindo do texto é correto afirmar:

a) o autor se refere à arte impressionista, que usa e abusa da perspectiva, dos grandes espaços pictóricos, e sobretudo das paisagens; marco da arte moderna, foi o início do caminho rumo à abstração; seus temas são realistas mas sem denúncia social; este movimento artístico teve entre seus representantes Claude Monet.

b) que Albrecht Dürer, notável gravurista alemão do século XV, utilizava a perspectiva em seu trabalho, instigando os sentidos muito mais do que a imaginação dos observadores, convidando-os mais ao desfrute visual do que à meditação interior; sua obra portanto se afastava por completo de toda e qualquer motivação religiosa.

c) que ele se refere à arte renascentista, uma vez que fala do valor da perspectiva, das janelas que convidam o observador a entrar para novos espaços, características clássicas do renascimento, movimento artístico que

teve Piero della Francesca entre seus grandes mestres.

d) que a expressão perspectiva está ligada à técnica do “olho fixo”, também chamada de perspectiva intuitiva criada pelo arquiteto florentino, Felipo Brunelleschi, baseando-se no teorema de Euclides, que estabelece uma relação matemática desproporcional entre o objeto e sua representação pictórica.

e) que o autor se refere à arte renascentista, movimento que se inicia no século XIV, que além do uso da perspectiva e das janelas abertas, trouxe ao mundo artístico a inovação no uso do instinto e da subjetividade, expressando os sentimentos humanos, o chamado humanismo, onde deforma-se a figura para ressaltar o sentimento.





UNICAMP 2005 RENASCIMENTO THOMAS MORE

14. O livro Utopia, escrito pelo humanista Thomas More, em 1516, divide-se em duas partes. Na primeira, More descreveu a situação de seu país, dizendo: (...) os inumeráveis rebanhos que cobrem hoje toda a Inglaterra são de tal sorte vorazes e ferozes que devoram mesmo os homens e despovoam os campos, as casas, as aldeias. Onde se recolhe a lã mais fina e mais preciosa, acorrem, em disputa de terreno, os nobres, os ricos e até santos abades. Eles subtraem vastos terrenos da agricultura e os convertem em pastagens, enquanto honestos cultivadores são expulsos de suas casas. (Adaptado de Thomas More, Utopia. São Paulo: Nova Cultural, 2000, p. 7 e 29-30). Na segunda parte do livro, More concebeu uma ilha imaginária chamada Utopia.

a) Explique o que foi o processo de cercamentos ocorrido na Inglaterra a partir do século XVI.

b) Qual o significado de utopia para Thomas More?







MACKENZIE 2005 ABSOLUTISMO



15. Considere as afirmativas abaixo.

I — O Absolutismo caracterizou-se como um tipo de regime político que, durante a transição do feudalismo para o capitalismo, preocupava-se com o desenvolvimento econômico, principalmente comercial.

II — A nobreza feudal opôs-se ao regime absolutista, por considerá-lo prejudicial aos seus interesses. Ficou por isso, restrita à posse das terras e dos títulos nobiliárquicos.

III — Os monarcas absolutistas apoiavam seu poder supremo em direitos consagrados por meio de uma Constituição reconhecida pelo Papa.

Assinale:

a) se somente I estiver correta.

b) se somente III estiver correta.

c) se somente I e II estiverem corretas.

d) se somente II e III estiverem corretas.

e) se todas estiverem corretas.



FGV ECONOMIA 2005 ATOS DE NAVEGAÇÃO



16. (...) nenhuma mercadoria produzida ou fabricada na África, Ásia e América será importada na Inglaterra, Irlanda ou País de Gales, Ilhas Jersey e Guernesey, e cidade de Berwick sobre o Tweed, outros navios senão nos que pertencem a súditos ingleses, irlandeses ou galeses e que são comandados por capitães ingleses e tripulados por uma equipagem com três quartos de ingleses (...) nenhuma mercadoria produzida ou fabricada no estrangeiro e que deve ser importada na Inglaterra, Irlanda, País de Gales, Ilhas Jersey e Guernesey deverá ser embarcada noutros portos que não sejam aqueles do país de origem (...) ( English historical documents, Apud Pierre Deyon, O mercantilismo) Esses são fragmentos do Ato de Navegação, que traz como decorrência para a Inglaterra

a) a perda de vastos territórios coloniais para a Holanda e Portugal, pois a marinha inglesa de guerra ficou inferiorizada.

b) o apoio, de forma decisiva, na formação dos Estados Gerais da República das Províncias Unidas, hoje Holanda.

c) o acirramento das rivalidades econômicas com os holandeses e o fortalecimento do comércio exterior inglês.

d) o reforço do absolutismo da dinastia Tudor e a eclosão da Revolução Puritana, liderada pelos levellers.

e) a garantia da presença do capital inglês na exploração do ouro e das pedras preciosas em Minas Gerais.





ESPM/2005 ATO DE NAVEGAÇÃO



17. “O Ato de Navegação de 1651 originou um conflito contra a supremacia naval holandesa. A guerra entre a Commonwealth e a Holanda nasceu de um determinado número de incidentes provocados pela rivalidade entre as duas comunidades marítimas, não podendo ser atribuída a nenhuma causa isolada.” (Fonte: G. M. Trevelyan. História Concisa da Inglaterra) . O texto faz referência ao Ato de Navegação e a guerra entre Inglaterra e Holanda que ocorreram:

a) Sob o governo da rainha Elisabeth I, que consolidou a hegemonia naval inglesa;

b) Sob o governo de Carlos II, rei da dinastia Stuart restaurada após a morte de Cromwell;

c) Sob o governo da monarquia parlamentarista instituído após a Revolução Gloriosa;

d) Sob o governo de Henrique VIII, rei que ao vencer este conflito implantou o absolutismo na Inglaterra;

e) Sob o governo republicano estabelecido por Cromwell, que a partir de 1653 tornou-se o Lorde Protetor da Inglaterra.







ILUMINISMO FATEC 2005



18. Ficou conhecida como Iluminismo a revolução intelectual que se efetivou na França, no século XVIII. Afirma-se sobre esse período:

I. O Antropocentrismo e o Individualismo renascentista, ao incentivarem a investigação científica, levaram à gradativa separação entre a religião e a ciência, determinando profundas transformações no modo de pensar e agir do homem.

II. Os iluministas propunham a reorganização da sociedade, com uma política centrada no homem, sobretudo para garantir-lhe a liberdade.

III. A partir da segunda metade do século XVIII, alguns soberanos absolutistas ou seus ministros, baseados em princípios iluministas, empreenderam uma

política de reformas, visando à modernização nacional.

A respeito dessas afirmações deve-se concluir que

a) apenas I e II são corretas.

b) apenas I e III são corretas.

c) apenas II e III são corretas.

d) todas são corretas.

e) todas são erradas.





MACKENZIE 2005 ILUMINISMO



19. O Iluminismo, ideologia difundida principalmente no final do século XVIII, para combater o Antigo Regime, baseava-se em alguns princípios. Entre eles, podemos assinalar, corretamente, que:

a) ao criticar o Antigo Regime, os iluministas argumentavam que o Estado só é poderoso se for realmente rico; portanto, caberia ao rei controlar, de forma mais eficiente, os mecanismos que regem a economia.

b) os Iluministas acreditavam que, para o Estado crescer na área econômica, deveria expandir as atividades capitalistas. Isso significava instituir a economia de mercado, com o livre jogo da oferta e procura.

c) os Iluministas defendiam a propriedade privada, que é a característica básica de uma sociedade capitalista Era direito do proprietário dispor de seus bens conforme seus interesses, porém, somente após a aprovação real.

d) na atividade comercial, deveria existir a igualdade jurídica tanto do comprador quanto do vendedor; ou seja, os iluministas defendiam a igualdade de todos perante a lei, com exceção dos dignitários da Igreja.

e) tal ideologia propunha o fim da intolerância religiosa e filosófica e o direito, de cada indivíduo, à manifestação de suas convicções políticas, desde que fosse respeitada a figura real.



MACKENZIE 2005 ILUMINISMO



20. Além do descontentamento com as medidas adotadas pela Inglaterra, a elite intelectual norte-americana e muitos colonos eram influenciados pelos ideais iluministas. Essas pessoas sonhavam com a formação de um novo país, independente e livre.

José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti.

Na independência das Treze Colônias da América, o pensamento iluminista serviu como suporte ideológico para a ruptura entre metrópole e colônia. Sobre o assunto, é correto afirmar que:

a) todos os pensadores iluministas acreditavam que a sociedade havia sido precedida de um “estado de natureza”, onde o indivíduo já nascia com seu potencial e isso acarretava diferenças sociais.

b) os iluministas eram inimigos da intolerância, valorizavam a razão e a liberdade do ser humano, cabendo, ao governo, não exercer a opressão e garantir os direitos naturais de cada cidadão.

c) apesar de defenderem a igualdade social e buscarem corrigir as desigualdades sociais, os iluministas defendiam a permanência da escravidão, já que o escravo era uma propriedade que deveria ser protegida.

d) na área econômica, o iluminista Adam Smith pregava a liberdade de comércio e acreditava que a verdadeira riqueza de uma nação proviesse da atividade agrícola, conforme o que havia sido elaborado em A riqueza das nações.

e) os iluministas prezavam a razão como instrumento indispensável para o estudo da natureza e da sociedade e nisto eram auxiliados pela Igreja católica, que pregava que Deus estava presente em todos os seres vivos.



FUVEST 2005 2 FASE REVOLUÇAO INDUSTRIAL



21. “O pano ou tecido deste Reino... interessa tanto ao soberano quanto ao súdito, ao nobre e ao plebeu, até mesmo a toda profissão, condição e espécie de homem desta nação”. Thomas Middleton, 1622.

a) Por que a produção têxtil inglesa interessava ao rei, à nobreza e aos plebeus?

b) Qual a importância da produção têxtil para a futura Revolução Industrial inglesa?







MACKENZIE 2005 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



22. A partir da Revolução Industrial, no final do século XVIII, o avanço tecnológico provocou significativas mudanças nas relações de trabalho. Sobre essas mudanças é correto assinalar que:

a) em razão da elevada demanda por mão-de-obra nas fábricas, além dos operários, foram recrutados todos

os demais membros da família, tornando ideais as condições de vida familiares.

b) o patrão, em busca de uma maior produtividade, explorava ao máximo a capacidade de seus operários, que trabalhavam em turnos alternados para não sobrecarregar o trabalhador.

c) dentro das fábricas, surgiu a divisão de trabalho nas linhas de montagem, que levou o operário a executar apenas uma função, tornando-se especializado e altamente capacitado.

d) devido à exploração da força produtiva humana, ocorreram confrontos entre patrões e empregados, e estes passaram a destruir as máquinas, obrigando os patrões a melhorar as condições de trabalho.

e) com o advento das linhas de montagem, o operário perdia a noção de conjunto do processo produtivo, realizando seu trabalho de forma repetitiva e alienante.



Resolução



MACKENZIE 2005 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



23. O significado da palavra trabalho passou por sucessivas interpretações. Segundo Hannah Arendt, a partir do século XVI, “o trabalho ascendeu da mais humilde e desprezada posição ao nível mais elevado e à mais valorizada das atividades humanas, quando Locke descobriu que o trabalho era a fonte de toda a propriedade (…)”.

Assinale a alternativa que se relaciona com a noção de trabalho difundida após a Primeira Revolução Industrial.

a) Apesar da introdução das máquinas no processo de produção, substituindo o trabalho humano, este continuou a ser fundamental para os donos das fábricas, que remuneravam os trabalhadores conforme a sua produtividade.

b) A fábrica passou a ser identificada como o lugar em que todas as forças produtivas da sociedade poderiam ser liberadas e a dimensão da energia humana, através das máquinas, foi percebida como fonte de melhorias para os trabalhadores.

c) O trabalho passou a ser sinônimo de cansaço e penalização para os operários, que estavam submissos ao maquinário do patrão, a exigências quanto à produtividade e à adaptação ao “tempo da fábrica”.

d) A autodisciplina, o controle próprio e o abandono da ociosidade são valores pregados pelos patrões, que reconhecem a validade desses princípios, para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores.

e) Mesmo sendo submetido ao “sistema das fábricas”, é o trabalhador que detém o domínio das técnicas de produção e do processo de trabalho, o que lhe permite uma certa margem para a negociação salarial com os patrões.





UFSCAR 2005 MOVIMENTO LUDDISTA



24. Chegando aqui [a Bolton] após ter passado por Chowbent, encontramos na estrada uma turba de várias centenas de homens. Creio que eram bem uns quinhentos; perguntamos a um deles por que estavam reunidos em tão grande número, e ele nos disse que acabavam de destruir algumas máquinas e pretendiam fazer o mesmo em toda a região. (Carta a Th. Bentley, 3 de outubro de 1779.) Sobre o documento é correto afirmar:

a) Refere-se ao período anterior à Revolução Francesa, de revolta dos camponeses contra os grandes proprietários rurais.

b) Refere-se ao período da Revolução Industrial Inglesa, quando os operários destruíam as máquinas porque acreditavam que elas eram as responsáveis pelo desemprego.

c) Os homens envolvidos no episódio eram operários, artesãos, comerciantes e camponeses protestando contra os abusos do poder absolutista na cobrança de impostos.

d) O protesto era da burguesia, contra a legislação que a obrigava a investir no aperfeiçoamento das máquinas empregadas na indústria.

e) Era uma manifestação de operários, lutando pelos investimentos técnicos nas fábricas, ou seja, pela substituição do antigo tear manual pelo tear a vapor.





UNICAMP 2005 2ª FASE REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E NACIONALISMO

25. No turbilhão da primeira era industrial, o nacionalismo tornou-se o principal meio pelo qual o governo podia garantir a unidade da população. Conforme encorajado pelos Estados Europeus, o nacionalismo implicava convencer a população de que ela devia sentir-se agressivamente orgulhosa do país em que vivia. Da metade do século XIX em diante, a febre nacionalista infiltrou-se em todas as formas culturais européias, afetando a educação, as artes e a literatura. (traduzido e adaptado de Paul Greenhalgh, Ephemeral Vistas: the Expositions Universelles, Great Exhibitions and World s Fairs. Manchester: Manchester University Press, 1988, p. 112-3).

a) Caracterize a primeira era industrial, iniciada em fins do século XVIII.

b) A partir do texto, explique quais as características do nacionalismo?

c) De que forma o sentimento nacional foi expresso na literatura brasileira do mesmo período?



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