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Discursos-->CIDADÃ CRATENSE -- 20/11/2007 - 12:08 (TARCISO COELHO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara Municipal do Crato, Vereador Francisco Hélder de Oliveira França – Guer, aqui representado pelo Excelentíssimo Sr. Vereador Francisco Gilson Alves de Lima, que exerce a Presidência desta Mesa de Honra;
Excelentíssimo Sr. Vereador Francisco Gilson Alves de Lima, autor da propositura que resultou na outorga do Título de Cidadã Cratense à Cândida Coêlho Braz Bezerra;
Excelentíssimo Sr. Vereador Antonio Apolinário, que exerce a Secretaria desta Seção e integra a Mesa de Honra;
Excelentíssimo Sr. Prefeito Municipal do Crato, Samuel Araripe, aqui representado pela Secretária da Ação Social, Tereza Portela, que integra a Mesa de Honra, em nome de quem saúdo os demais políticos e servidores públicos aqui presentes;
Excelentíssimo Sr. ex-Vereador José Valberto Leite Esmeraldo, meu amigo particular e contemporâneo de juventude na década de 70, pequeno no tamanho mas muito grande em cidadania, amizade e bondade, em nome do qual saúdo os demais vereadores e partícipes da decisão em conceder tão importante honraria à nossa mãe;
Mamãe, em nome da qual saúdo todas as mães Cratenses;
Meus 12 irmãos e os 36 netos, 26 bisnetos e 02 tataranetos de nossa mãe, em nome de quem saúdo seus genros e noras e demais familiares e amigos seus e de papai;
Padre Edmilson, pároco da Sé, ou seu representante, em nome de quem saúdo os demais religiosos aqui presentes;
Madre Feitosa, ou sua representante, em nome de quem saúdo as demais religiosas aqui presentes;

Particularmente, saúdo meus ex-colegas:
José Valmiro Chagas, que por seis anos foi meu Gerente na IMAG e que hoje é proprietário de estabelecimento comercial no Crato;
Genésio Monteiro da Silva, que por três anos foi meu Gerente de Auditoria em Fortaleza (CE) e que hoje é proprietário da Brahma DICRATO; e
José Romério Camilo Pinto, ou seu representante, que por um ano trabalhamos juntos em São Luís (MA) e por cinco anos em Fortaleza (CE), quando exercíamos o cargo de Auditores Internos do Banco do Brasil e que hoje é Gerente Geral do Banco do Brasil em Crato (CE). Muito obrigado por suas honrosas presenças, em nome dos quais saúdo as demais autoridades civis e militares aqui presentes.

Nascida em Independência (CE), em 22.11.1924, filha de Raimundo Braz de Oliveira e Maria Gonçalves de Oliveira, foi para Crateús (CE), então aos 7 anos de idade, para residir com seus tios Joaquim e Zezinha, os acompanhando quando da transferência da família para o Crato, em 1937. Seus tios Joaquim e Zezinha foram genitores de vários filhos que se tornariam ilustres, dentre os quais destaco o saudoso Dr. Raimundo Coelho Bezerra de Farias, médico e político que exerceu importantes cargos como os de Deputado Federal Constituinte, Secretário de Saúde do Estado do Ceará e Prefeito Municipal do Crato.
Acolhida no seio daquela importante família, viveu até se casar em 1943 com o Varzealegrense Manoel Sampson Bezerra, partindo com o mesmo para Aba da Serra, zona rural de Várzea Alegre (CE), onde deram início à vida conjugal que resultou na descendência de 77 pessoas, entre 13 filhos, 36 netos, 26 bisnetos e 02 tataranetos, sem contar, ainda, com mais 02 bisnetos atualmente por virem.

Como diz nossa irmã Ana Cristina: “Uma descendência invejável para qualquer família e orgulho para nossa”.

DESCENDENTES DE CÂNDIDA E MANOEL
FILHOS NETOS BISNETOS TATARANETOS TOTAL
TEREZA MARIA 4 10 + 1 2 16
HERMANO 4 8 12
REGINA 2 3 5
EULINA 4 2 + 1 6
TARCISO 4 1 5
MARIA DE FÁTIMA 3 1 4
JOÃO 3 1 4
CÂNDIDA MARIA 2 2
CECÍLIA 3 3
EUDSON 2 2
CÉSAR 1 1
CRISTINA 2 2
TEREZA CÂNDIDA 2 2
TOTAL: 13 36 26 2 64 + 13 = 77

É com alegria que faço o registro do aniversário, hoje, da nossa sobrinha Bruna Laíssa Coelho Sidrin Tavares, filha de nossa irmã caçula, Tereza Cândida, que foi um grande presente para mamãe ao nascer na mesma data de seu aniversário.

Durante os 13 anos vividos na Aba da Serra mamãe foi dona de casa, agricultora e professora estadual e papai foi agricultor e vereador.

Em 1956 se transferiram para Cedro (CE), em busca de melhores estudos para os seis filhos de então. Naquela cidade mamãe continuou dividindo os afazeres do lar com os de professora e papai foi enfermeiro, dono de farmácia, vereador e fiscal da Fazenda Estadual.

Voltaram a residir no Crato em 1970, com treze filhos, dois já casados, e alguns netos, onde mamãe, já professora aposentada, continuou com os afazeres do lar e papai como cobrador de impostos até o último dia de sua vida.

Sempre que nosso pai se referia aos filhos, dizia: “Tenho 13 filhos e nenhum problema”, numa negação ao dito de que: “Em toda família tem uma ovelha negra”. Embora a modéstia me impeça de tecer comentários sobre nós, permito-me afirmar que não conhecemos ovelhas negras na descendência de Cândida e Manoel, cujos 13 filhos se tornaram pais ou mães e cidadãos ou cidadãs de condutas ilibadas.

Hoje não sinto clima para tristeza, nem para aqui relatar as dificuldades que Cândida e Manoel enfrentaram durante os 44 anos de convivência conjugal, só terminada com o falecimento de nosso saudoso pai em 1987. Sinto sim, o clima festivo em ver uma tão importante e tri-centenária comunidade como a do Crato, reconhecer a importância desta mulher, que na década de 1930 viu ser erigida na bela Praça Francisco Sá, a Coluna da Hora, que é encimada pelo Cristo Redentor, ícone da fé e religiosidade cratenses, e que tem em seu pedestal a inscrição: “Sede bem vindo, nesta terra há sempre lugar para todas as pessoas de boa vontade”, o que confirma a hospitalidade de seu povo. E você, mamãe, foi bem vinda, tão bem vinda que hoje estes nobres vereadores, legítimos representantes de todos os Cratenses, lhes outorgam o título de Cidadã Cratense, o que a coloca em igualdade com pessoas como Alexandre Arraes, Bárbara de Alencar, Pinto Madeira, Monsenhor Rocha e todas as pessoas que, por berço ou por adoção, podem ostentar o honroso título de Cidadão ou Cidadã Cratense.

Cândida, dona de casa, agricultora, professora e esposa de Manoel, com o qual teve 19 filhos e conseguiu criar, com grande amor e sabedoria, os 13 aqui presentes.

É esta a mulher hoje homenageada.

Agradeço, em meu nome e em nome dos meus irmãos, a esta Casa, que um dia abrigou nossa saudosa Tia Dandinha, ilustre Vereadora, professora e poetisa Bernardina Villar Costa, e que leva o nome do nosso parente, também saudoso e inesquecível Vereador José Valdevino de Brito, pela imensa alegria de ver nossa mãe ser alvo do tão importante título, neste dia em que completa 83 anos de exemplar e produtiva existência.

E para terminar permitam-me recitar os versos que um dia escrevi para definir nossa mãe:

Quem é a mulher?

É a mais singela figura
Deus a fez bela e frágil
Mas com muita formosura
Para que ela fosse ágil
Em continuar sua Criatura
Sendo mãe de homem e mulher
Perpetuar a Humanidade
Com saber, amor e fé
Quer no campo ou na cidade
Com certeza a mulher
Tem grande capacidade
E para ser mais poderosa
Não precisa se esforçar
Pois traz consigo o dom
De a todos sempre amar.

Tarciso Coelho
Crato (CE), 22.11.2007
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