A todos, indistintamente,
a democracia assegura
o uso da palavra.
Só não garante a audiência.
Afoitos e sem alternativas,
os incompetentes passam
a assumir os papéis mais desonrosos:
ditadores, caga-regras, detratores anônimos,
canalhas, tiranos, falastrões,
sofistas,
entre outras mercadorias,
a preços de ocasião,
no bazar barato
das desumanidades.
O mais das vezes,
diga-se,
com performances
impecavelmente
deploráveis. |