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Artigos-->E-MAILS RECEBIDOS -- 02/11/2004 - 22:01 (Jairo Nunes Bezerra ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje, recebi vários e-mails. Talvez uns cento e

cinquenta. Todos originados de pessoas dotadas

de facilidades de expressões. Acho que o termo é esse. Podia até ser discernimento. Mas vamos lá!

De todos eles, não julgando os demais, resolvi

publicar aquele que me chamou mais atenção. Vou

omitir o nome da pessoa que mo enviou. Mas o e-mail é uma obra prima,quer pela naturalidade

da redação, como pela bela exposição.Veja:









Caro Jairo,

Você diz que não entende o elogio que fiz ao texto da Flavia que, até então, eu nem sabia que era sua sobrinha. Mas você dizer que não entende deixa-me interrogações porque você foi o primeiro a elogiar os seus trabalhos! E veja bem: se você elogiou com o único intuito de incentivá-la, tendo em vista o crescimento dela como ser humano, vencendo a depressão, eu elogio por isso tudo e muito mais. Veja, querido, se não é para vermos um texto como esse que vc me enviou, como digno dos melhores elogios: é um texto muito bem escrito; ele transmite com clareza o exato objetivo da autora enquanto o escrevia; ela "usa" a sua própria experiência (triste, por sinal), para incentivar pessoas que sofrem do mesmo mal que ela sofreu; ela ensina que a perseverança faz com que atinjamos sempre a realização dos nossos sonhos; ela nos ensina que a causa da depressão se encontra dentro de nós mesmos e só depende do depressivo superar esse mal que, sabemos, leva pessoas até ao suicídio. E isso a Flavia, numa coragem que poucos têm, revelou no seu próprio texto, dizendo que ela tentou se matar e que, graças a Deus, acordou em tempo de descobrir que esse não seria o caminho. E hoje ela está aí, prestes a se formar em Psicologia conforme você mencionou no seu texto, realizando o maior sonho da vida dela, como ela mencionou no artigo "Depressão" escrito por ela.

Penso mais ainda! Penso que do artigo dela, você deveria pedir autorização e dar publicidade ampla, pois ela é um exemplo de vida, garra, força, fé.

Perdoa-me ter me estendido tanto para justificar os elogios que fiz a essa escritora que, mesmo no anonimato, tem em mim uma fã incondicional. Enquanto li seu e-mail ontem, ao recebê-lo, e só não o tinha respondido ainda porque estava concentrada num trabalho mais complexo, e, enquanto estou escrevendo esta mensagem para você, a vontade que tenho é de escrever um artigo sobre tudo isso, pois eu sempre acredito que o assunto pode não chamar a atenção de muita gente (como quase tudo que escrevo), mas tenho certeza que sempre haverá alguém que tirará proveito em benefício próprio ou de alguém que ama, com quem convive.

Temas assim fazem cócegas nos meus dedos para escrever, escrever, escrever! rs... e fazem cócegas na mente, que já começa a montar na cabeça um texto inteirinho.

Não diga, querido, jamais, que você nunca redigirá algo com a mesma facilidade que eu. Você tem feito isso o tempo todo! E já nem vou falar em poesias, pois estas você já mencionou que as escreve em dois minutinhos ao decidir escrevê-las. E faz isso com magnitude, seja ante um monitor de micro, seja num guardanapo num bar, num papel qualquer na rua, na praia, no avião, como tantas vezes já li em suas poesias.

Você sim é especial, Jairo!

E muito especial!

Talvez eu encontre alguma facilidade para escrever textos pelo fato de que a minha profissão me obriga a redigir dia e noite e isso cria uma prática com o uso da palavra para que ela seja inteligível e bem interpretada, pois no Direito isso é imprescindível.

Não estranho a sua mudança de um assunto para o outro e gosto disso. Sabe por que? Porque quando você vai escrevendo dessa forma fica a sensação de que estamos realmente dialogando, que estamos próximos e conversando com naturalidade. Porque é assim que ocorre numa conversa pessoalmente, não é? A gente não vai misturando assuntos, indo e voltando até esgotarmos o assunto? E quantas vezes ainda vamos embora e descobrimos que alguma coisa não foi concluida porque misturamos tudo e acabamos nos esquecendo de voltar aquele? risos... É assim na vida real, portanto é gostosa que seja assim aqui, quando nos "falamos" através de e-mail.

Bem, já me estendi muito e quero ainda falar sobre a defesa dos bacharéis em Direito. E como o tema requer mais fundamentação, eu vou falar sobre ele em outro e-mail, tá?

E páre de chamar um Machado de Assis para fazer comparação comigo, querido! Nem por sonho eu tentaria me comparar a qualquer um dos grandes escritores, nem dos atuais, quem dirá dos nossos clássicos e imortais!

Li a carta que vc publicou hoje e também o poema. Adoro quando posso te ler! Eu fico te imaginando sentado ante o micro, e posso até imaginar as carinhas que faz à cada palavra que escreve. É bom demais saber de você, ouvir você, ler você.

Abraços,



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