A Internet, uma gigantesca rede de dados e informações, foi criada nos Estados Unidos durante a Guerra Fria em meados de 69. Neste período ela chamava-se Arpanet e a intenção era que mesmo depois de o E.U.A sofrer ataques, pudessem continuar a transmitir dados na rede, estabelecendo sua comunicação. No Brasil a Internet chegou por volta de 88, primeiro em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 89 o ministério da Ciência e tecnologia a oficializou.
De lá para cá já são 35 anos de existência e as evoluções foram revolucionárias. Tanto no campo do conhecimento como no campo das ciências, a Internet trouxe grandes benefícios. Hoje, na medicina, para se ter uma idéia, pode-se realizar cirurgias de um continente a outro sem precisar atravessar o oceano. Um médico aqui no Brasil, por exemplo, pode retirar um tumor de um paciente na França, usando máquinas ligadas a Internet. Também em outro caso fantástico, podemos observar o globo terrestre em tempo real pela internet, para isso é necessário apenas acessar o endereço eletrônico da Nasa. Sem contar os inúmeros tipos de conhecimentos que podem ser adquiridos em milhares de endereços na rede.
Em um contexto de linguagem, a rede tem suas características particulares. No âmbito da informação, cada vez mais objetiva e carente de conteúdo, atraem leitores preguiçosos e menos pensante. Em salas de bate papo, a linguagem característica daqueles usuários se fazem em códigos que somente eles às vezes podem decifrar. O interessante é que o usuário é atuante e não totalmente passivo como se encontra diante da TV. Ele pode interagir com outras pessoas que se encontram na rede. Mas essa interação acontece de forma um tanto quanto anárquica, onde não há necessariamente uma hierarquia e autoritarismo.
Os Hackes com suas habilidades tecnológicas são capazes de fazer coisas a princípio impossíveis. Coisas que nós usuários comuns nem fazemos idéia. Um Hacker habilidoso é capaz de entrar na rede de multinacionais, bancos internacionais, em instituições governamentais de paises de primeiro mundo e como se fossem usuários das próprias instituições desviam enormes quantidades de dinheiro com toda a prática de um profissional da casa. Isso sem precisar sair de casa. Mas como são profissionais, jamais fariam isso de suas próprias máquinas, pois assim deixariam um rastro óbvio para a polícia.
Também a Internet possibilita práticas contraventoras e criminosas como: exploração sexual de menores, difusão da pornografia, práticas racistas etc., mas não falarei a fundo sobre esse tema agora, já que somente ele daria assunto a uma outra dissertação.
Historicamente podemos dizer que esse meio ainda é uma criança ou no máximo um adolescente. Ele ainda tem muito que se aperfeiçoar e expandir, quem sabe até chegar a grande massa. Mas aqui, isso parece que vai demorar um pouco, já que temos algo em torno de 161 milhões de excluídos da Internet. São pouco mais de 5% da população que tem acesso à rede. Mas quem sabe um dia esse recurso venha à torna-se realmente democrático e possibilite o potencial de milhares de excluídos do ciber espaço, quem sabe?
