A TRISTEZA E O POETA
Seria a melancolia necessária para a boa poesia?
A tristeza teria o pendor de primeiro a alma tocar?
O que dizer da alegria, do medo, desespero ou o que for?
Teria a poesia o poder de tirar do banal do comum?
Fazer poesia é como dar a luz, “partejar” um filho.
Do sentimento que brota trabalhar a forma final.
Dar o ritmo, a métrica ideal, a concisão precisa.
Podar, desbastar, refletir, sentir, são os instrumentos.
Só sentimento toca sentimento e a alma.
Um mundo cotidiano duro amargo e frio,
Necessita de encanto, beleza e enlevo.
Contraponto obrigatório para não virar pedra.
Vive o poeta com os pés firmes na terra,
O coração oscila entre as estrelas, o sol e a lua,
A mente está imersa nas nuvens, no cosmo.
Senhor de dois mundos, redime o homem.
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Como sugestão leia:
AINFÂNCIA - poesia
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