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Artigos-->REVELAÇÕES SURPREENDENTES DUM POETA -- 04/09/2004 - 18:27 (Daniel Cristal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O título é apelativo unicamente, porque a substância de surpreendente não tem nada, e o título de POETA não é meu, mas, outrossim, emprestado pelos meus companheiros e leitores mais assíduos e mais generosos! De modo que pelo apelo fica registado, trazendo até à sua leitura pelo título, algum distraído, porém curioso, nestas lides pela CiberLiteratura que por cá se faz, pratica e divulga.



Quando decidi editar na Net a minha produção literária, em 15.10.2001, fi-lo por me ter interessado por este meio de comunicação global. Logo que a Internet empreendeu esta descoberta de nova navegação à escala planetária, e invadiu Escritórios e Lares, Instituições, Bibliotecas, Escolas, Museus, sendo utilizada pelos mais jovens e mais idosos, avancei logo pela minha actualização pessoal. Vi então os dois meus filhos ainda na meninice a mexer com espantosa facilidade este novo meio de diversão, estudo e comunicação à distância de zonas sem limite. E deste modo sequente, depois de aprender os rudimentos num esforço autodidáctico, fui-me instruindo com os erros que ia cometendo, sem desfalecimento. Efectivamente, pertenço à geração livresca, com alguns trejeitos conservadores adestrados em exercícios próprios da minha geração, mas se não avançasse na comunicação, como avancei, pela actualização, ficaria canhestro e emperrado, um deficiente sem préstimo na Nova Era: A Era da Informática Mundial.



O essencial na primeira fase, era tornar-me um parceiro dialogante na Net com o mais possível número de leitores interessados em Literatura. Não foi difícil vencer o objectivo desse modo definido, descobrindo também que a Internet é facilmente dominável. E ao relacionar-me com Grupos da Yahoo, descobri simplesmente que a concepção de Poesia andava baralhada, para minha surpresa, essa sim: surpresa sem apelo e confundida sem agravo. Andava baralhada e confusa quanto a concepções estéticas, quanto a práticas aberrantes, quanto a gostos de apreciação completamente disparatados e infundados (sobretudo). Quanto à Prosa, reparei que alguns textos subvertiam a Arte de Bem Escrever, contudo os erros ortográficos e sintácticos, esses é que me puseram o nervo à flor da pele. Todavia, também logo me apercebi que havia neste espaço escritores de outros Países Lusófonos, que não Portugal, que se indignavam com a qualidade gramatical dos textos que iam aparecendo. Não estava sozinho, não era o único a apontar este incrível garatujar primário de algumas palavras e construções frásicas. Não pretendo com isto deixar de salvaguardar certa Literatura feita com arte e saber, reprodutora duma nova linguagem criativa tradutora dum linguajar de populações autóctones, que me foi dada a conhecer por excelentes Escritores, tais como: Bernardo Honwana, Luandino Vieira, Mia Couto e alguns outros.



Fiquei por isso afastado da crítica à Prosa, porque havia quem a defendesse tão bem como eu, ou melhor, e limitei o meu âmbito à Poesia, porque nesta reina o desconcerto. Nos Grupos avancei timidamente pelo encómio algumas vezes generoso, uma ou outra vez pela crítica irónica, sarcástica quando recalcitravam numa defesa disparata, tornando-se demolidora quando todas as fases do percurso falhavam. Só uma vez respondi à letra, num ou noutro caso de má-formação mumificada, numa última tentativa de vencer pelo mesmo nível, a da má conduta, mas tenho dúvidas sobre o resultado, porque nesses casos quem nasceu torto jamais se endireita (pode haver um ou outro caso excepcional que encontra emenda, mas a norma é mesmo a continuação da tortuosidade até ao fim!), e por consequência, na sequência do percurso, abandonei os Grupos da Net ao seu próprio destino, o do fingimento: fingem que são bons, valendo muito pouco, fingem que sabem, porém pouco sabem (há também uma ou duas excepções à norma), e na maioria dos casos atrasam toda e qualquer possível evolução. Com uma consequência mais agravante e a pior de todas: fecham-se, enaltecem-se mutuamente, fazem coro de orquestra pífia, e em vez de serem uma Escola de Aprendizagem, são escolas de má-formação. E assim serão até ao fim.



Há neles textos que deformam as mentalidades, ávidas por aprender algo de novo, deformam os gostos por uma Arte nobre - a Poesia, assim como é a Música, as Artes Plásticas, a Escultura (e a Arquitectura) e o Cinema.



Ridiculamente, e este termo aqui tem o sentido literal que lhe cabe, apareceu por aí e cá, um nético a fazer a apologia duvidosa do Parnasianismo (parece que só sabe falar disso!), conceito há um século ultrapassado, e em seu contraponto, uma nética a defender uma poesia passadista ultra-romântica com século e meio de existência já terminada, muito caricata e ridícula de se falar nos tempos hodiernos, juntada ao verso-livre revertido em prosa com recortes assimétricos simulando que é Poesia. Para dar força e garantia à sua risível apologia, ela contrai e contrata um grito de Ipiranga dos tempos antigos quase medievais, manifestamente, e para que não hajam dúvidas, anteriores aos Tempos Modernos (Republicanos) e Dadaístas. A esse grito para que se torne imorredouro e imortal dissolve-lhe um pouco em, também simulado, sangue índio, este sim confiável se fosse verdadeiro, o que não acontece no caso em questão, e ela apregoa mais ou menos assim (e mais ou menos, porque não guardo os seus ditos absurdos): morte aos escritores e poetas que me antecedem. Eu sou o marco da nova poesia.

Todavia, não só nos conceitos (que são poucos, diga-se em bom abono da verdade) - ela só fala em parnasianismo, como faz o nético, escola que já não é referência para a actualidade literária, nem a poesia (dessa auto-intitulada poetisa) tem qualquer rasgo da mais rudimentar mestria. Poder-se-ia incluir numa listagem de Aprendizes, mas das más, porque não apreende coisa nenhuma que seja valiosa. Não retém, não memoriza, e quando associa perde-se nas ligações silogísticas. Por isso, prefere o devaneio inconsequente e quase demente (diletante, especialmente na realidade).

A sua «poesia» é um saco de remendos, alguns mais do que clichados espraiando-se em lugares comuns. Pior de tudo, é que nem domina a Língua que utiliza, e nesse aspecto tem sido gozada e escarnecida pelas literatas que de vez em quando a ela se referem. Mas, curiosa é a sua reacção: nomeia-se protectora dos desvalidos, mulher corajosa e guerreira, defensora dos desvalorizados, dos infelizes, dos humilhados, toda uma camada de cibernautas que não consegue a adesão da boa massa crítica da Net e dos cultores honestos da boa Literatura, que também os há neste mundo virtual. Uma Net que perde prestígio, em vez de o ganhar, fortalecer e desenvolver por haver quem baralha os aprendizes com ideias da mais falsa qualidade artística, autênticos vendilhões de Arte falsificada. Como é esse caso, e não é o único...



Claro que quando critico, tenho de medir bem as palavras que utilizo. Muitas vezes fico só pela sugestão. Não digo tudo, se dissesse poderia magoar, e ser causador de suicídios em série (pode haver alguma hipérbole subliminar metida nesta particular asserção mortal, e oxalá que haja!), de pessoas que querem ser amadas pelo que fazem, ainda que façam muito pouco por se aperfeiçoarem e merecerem... Teriam em sumo que encarar o trabalho artístico como um trabalho sério, esforçado, trabalhoso, e sempre actualizado. Por isso, tenho sido brando e cuidadoso, procuro ajudar, esclarecer mansamente. Apenas utilizo uma linguagem mais ríspida quando vejo que a maldade é evidente, verrinosa, gritante a soberba. A sua má-formação e má-educação dá-lhes para ofender, insultar, mentir, iludir, falsificar, vilipendiar. Verdade, há gente assim! incrível mas é a constatação de evidências pelas quais passei nessa cruzada de esclarecimentos a que me submeti na primeira fase. Vãmente, penso eu, porque há pessoas que tudo fazem para que a ignorância subsista.



Factos concluídos, conclusões acertadas, objectivos incumpridos, tomei a decisão de empreender nova etapa. Deixei de entrar em Grupos, rejeitei convites, inclusive Grupos onde já tinha colaborado, de alguns Websites mandei retirar tudo o que era meu (Abrali e Magriça - proibindo nesta a reedição de poesias minhas em Antologias futuras em livro por ela promovida) , e quando notei que me incluíam em Sites que mantinham escritores e poetas menores com os quais houve mau relacionamento, mandei apagar todas as referências aos meus sites, banners, e vestígios que me identificassem nesse ambiente (Marisa Cajado e Rui Pais -atenção que não me refiro criticamente a estes nomes, mas aos que os rodeiam nos seus sites). Quem quiser ler o que escrevo, que o faça no local próprio, não ando na Net à procuro duma extensão bajulatória nem pedinte, nem interessado na venal publicidade angariada a qualquer custo. Nem especialmente a vender arte por dá cá aquela palha. Em baixo, referencio os Websites, Sites e um Grupo onde permaneço.



Na sequência desta migração cuja razão de ser, vou expondo, fui-me apercebendo que tinha muita gente comigo, comungando dos mesmos ideais, dos mesmos rumos, e com características muito semelhantes. Fizera um público leitor nos quatro cantos do universo humano. Aponto só um caso, o mais flagrante: antes da restruturação da Távola Literária DC e EC (Junho de 2004), este Website era lido em 100 Países e recebia 3.000 visitas diárias, no espaço de tempo de pouco mais de um ano, ocasião em que entrei para ele. Verdade, que Efigênia Coutinho é uma verdadeira Poetisa dinâmica, capaz de proezas extraordinárias na divulgação de Poetas ou Escritores. A ela muito se deve a sua expansão, mas também creio que sem substância literária meritória, ele (WebSite) não se teria expandido com a facilidade que fez jus em tão poucos meses. Creio que é um facto inédito na Net. Facto que nos orgulha, e neste momento não estou sozinho. Efigênia está ao meu lado e à nossa roda de mãos dadas muitos Poetas que na Net se destacam pela qualidade da produção e pela qualidade da alma superior que os/as caracterizam.



Por tudo isto, não lamento mais o que se tenha passado anteriormente. Nada me leva a dizer que tenho inimigos ou falsos-amigos. Eles se ostracizaram por iniciativa própria. Ficaram no lugar que lhes cabe por natureza. O do esquecimento a médio-prazo. Alguns até ficariam bem num rol de Zoilos. Que não vai com certeza existir, nem promoverei. Existir, penso sinceramente que seria dar-lhes uma importância que não têm, nem a merecem pela índole demencial que os anima. São inimputáveis. Merecem sim o olvido.



Se a minha única decepção se deve aos Grupos da Yahoo, sentimento este que coincide com outros pares que deles se queixam, e deles se afastaram pelo mesmo motivo: o seu ambiente insano autorizado e fomentado, insensatez e insanidade que neles predominam, não é menos verdade que foi neles que encontrei bons e excelentes literatos (poucos é bem verdade, mas genuínos), pares talentosos e pares respeitáveis com quem ainda comunico, e às vezes dialogo.



Toda esta actividade trouxe-me dissabores, ingratidões, constatações de que há gente a escrever e a organizar certames, concursos, cirandas e painéis, muito mal formada, mal educada e ignorante da Arte que pseudopromovem ( o caso de Delasnieve é o mais flagrante).



Conto-vos para terminar dois pormenores com casos curiosos:

- Depois da minha saída da NetGrupos, recebo mensagens de provocação de pessoas frustradas e ressabiadas que me tentam diminuir e apoucar com palavras do mais reles teor (algumas são editadas em grupos restritos movidos pela mais foleira covardia), com um odor de chulice que varre fronteiras, desafiando-me a aceitar a mediocridade por eles defendida, e sugerindo que os aceite como alguém com valor poético (que não têm e por isso definitivamente não credito).

- Recebo ainda mensagens de pedido de ajuda para ensinar particularmente poesia, porque me consideram genial. Respondo normalmente que a poesia não se ensina, mas, pela oposição, se aprende. A poesia aprende-se pelo estudo de gramáticas no que a esta matéria se dedicam, pelas teorias poéticas e literárias à disposição nas Livrarias ( a Távola Literária contém alguns ensinamentos, que podem ajudar), pelos tratados mais conhecidos dedicados a esta área artística, pela História da Literatura, pelos Autores Clássicos e Modernos. Todavia, a aprendizagem exige estudo sério, esforço de actualização, criatividade, exercício experimental, numa palavra: suor. Para quem é dotado, este esforço não cansa, é feito com prazer, com amor. E sobretudo dotação, espontaneidade artística (não emocional, ainda que também - mas numa dimensão abstracta, anímica).



Em resumo, e fazendo uma retrospecção, direi que embalei a Net com o melhor que produzi. Alegrei a vida de muitos cibernautas. Recebi carinho dos mesmos. Centenas de louvores. Que mais hei de querer? Sou feliz como nunca fui. De tal modo sou benquisto que há pares que avisam quando sai algum texto de Daniel Cristal; que pedem por favor para ser enviado. Há outros que ouviram falar de um ou outro texto e pedem para lho enviar. Pares, que seguem com curiosidade e atenção o meu percurso e a minha produção para se inteirarem da sua evolução e dos conceitos estéticos e modais que vou divulgando, e assim nos vamos também aculturando numa actualização permanente.



Para ler mais do Autor, se desejar, consulte:



http://www.saladepoetas.eti.br/index2.htm



http://br.groups.yahoo.com/group/o_forum_dos_mestres_aprendizes/?yguis=12964s





http://www.google.com/search?as_q=daniel%2Bcristal&num=10&hl=pt&ie=UTF-8&btnG=Pesquisa+Google&as_epq=&as_oq=&as_eq=&lr=&as_ft=i&as_filetype=&as_qdr=all&as_occt=any&as_dt=i&as_sitesearch=





http://br.busca.yahoo.com/search/br?p=daniel%2Bcristal&vl=&ei=ISO-8859-1&eo=UTF-8&fr=fp-tab-web-t&cop=mss&tab=



http://pesquisa.sapo.pt/search?barra=resumo&chan=&q=DANIEL+CRISTAL&imageField.x=22&imageField.y=8









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Sê feliz em cada instante

Aproveita bem o dia

Mostra um sorriso radiante

E atrairás a alegria!

Daniel Cristal

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Novidade: Clique em ---»» http://www.geocities.com/geraldom3/poemas/poemas.htm
meuportugal

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