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Contos-->A herança maldita, cap. 7 -- 17/01/2002 - 07:38 (Flavio Costa Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Paulo voltou para casa preocupado, será que alguém estava matando seus irmãos para ficar com a herança, então teria que ser João, aquele vagabundo faria qualquer coisa por dinheiro para comprar drogas e não precisar trabalhar. Além disto, agora o problema do coração, o médico lhe proibiu definitivamente de comer quase tudo, uma dieta rigorosíssima.

Desta forma, Paulo não conseguia ter acesso a quase nada, qualquer comida que entrasse na casa era supervisionada por sua esposa. Porém, durante o velório, quando todos se abraçavam na despedida Marcelo colocou cuidadosamente uma barra de chocolate envenenado no boldo de Paulo, sabendo que quando ele a encontrasse não resistiria, e esta estava envenenada, o infarto seria quase instantâneo.

Dr. Bernardo Marcelo sabiam que não poderiam mata-lo da mesma forma que aos outros irmãos, mas este grave problema de saúde era a abertura que precisavam. A tática era infalível, Paulo chegou em casa e ao tirar o casaco sentiu um volume no bolso deste, e viu a barra de chocolate, escondeu-a rapidamente, foi ao banheiro e trancou-se para evitar que sua esposa percebesse algo, e comeu o pedaço inteiro, poucos minutos depois Paulo estava morto.

Quando sua esposa descobriu o corpo, chamou o médico e a família. O laudo da perícia foi simples em função de Paulo estar sob cuidados médicos há muito tempo, e sabia que chocolate ou qualquer outro alimento semelhante poderia mata-lo. Mais um velório na família.

O inspetor Dulcídio soube da morte de Paulo pelos jornais no outro dia, e ali estava a grande chance de ele conseguir fazer uma conexão com as outras mortes. Convenceu o delegado Pascoal que Paulo poderia ter sido envenenado, e que uma autópsia comprovaria isto. O delegado de saco cheio de agüentar as neuras de Dulcídio, fez o pedido ao juiz.

O velório estava chegando ao fim, quando iriam baixar o caixão chegou o inspetor Dulcídio com uma ordem judicial para exumar o cadáver. Para seu espanto, Paulo havia sido cremado, a desculpa era que não havia caixão disponível para uma pessoa do tamanho dele.
O inspetor voltou para a delegacia desconsolado, Dr. Bernardo e Marcelo, que já haviam notado a presença dele em todos os velórios anteriores agora tinham certeza, havia suspeitas de que as mortes não eram ocasionais. Agora, faltava somente João, e no ponto em que estavam, não podiam mais voltar atrás.
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