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Teses_Monologos-->Bolo de pós-aniversário(ninguém chegou) -- 04/12/2001 - 22:52 (Diogo Luiz de S. B. F. Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Segunda, nada de café, a madrugada pagou bem sim, daí dormi muito de
manhã, como um bom cidadão pré-fitter happier economicamente inativo.
Almoça-se, sacia-se , arrota- se e... bacana. Preguiiça, a covest adiou
a porra do vestibular né? humm mas num ta dando, então, ´´regular
exercices 3 days a week``. Volto suado, eita! o pessoal deve estar la no
centro da cidade, me esperando, banha-se, troca-se cuecas , sapatos e os
demais panos de cobrir obscenidades. Pronto, puta, pouca grana, da nem
pra tomar uma cerva! eita estudante, raça lisa.. bem , pego o ônibus,
talvez alguém me faça essa caridade.
Chego no dito cujo, shopping boa vista, pessoas andando apressadas
e o blablabla que vcs já ouvem nas poesias de Lucas, Emília, minhas
e dessa geração que heheeh promete. Daí, cadê o pessoal, tudo bem que
meus atrasos já são um mito no grupo, mas sempre insistem na ilusão
duma ocasional pontualidade ´´minha``. E eu sem relógio pra variar,
esperando, meia hora, hora de questionar, será que vem? será que não vem?
houve um acidente? -Ei, me arruma um cigarro?
A grana não deu nem pra isso, posso aproveitar do fato de não ser um
fumante inveterado(muito contido, nem tão fumante), com a má vontade
alheia de oferecer um cigarro, para poupar os pulmões e ler um livro
ouvindo o los hermanos, a talk show, ou a radiohead... Mas como o
número pessoas é inversamentre proporcional à concentração..
-Putz, quantos gays! hehehe vou no banheiro, o mais estranho deles,
sujeito andrógeno e de uma perverção inconcebível me fita o orgão,
vocês sabem bem o qual... e eu me virando pro sujeito não ver, que saco, o
anti-frango era pequeno demais, o cara viu tudo, merda, mas deixa
prá lá, pelo menos não susurrou ´´gostoso``, como aquele da federal.
Não tenho preconceitos com gays, mas alguns te cantam duma maneira
que seria desagradável mesmo duma fonte feminina.. daí, já viu né?
tem que dispensar senão enxarca.
Volto pra mesa, uma menina de longe, novinha, bixinha...confesso,
dei uma olhada, mas só pra conferir(calma gisa!=). Consegui um derbi,
cigarro ruim, queima. Vejo uma figura exótica, devia tá muto lombrado,
vinha do playtime em minha direção, tira um cigarro do bolso e me dá
p`reu acender, sem dizer uma só palavra, tava ligado ao ponto
de esquecer que havia me negado um há poucos minutos atrás, mas
acendi, tava tudo na boa, já havia conseguido um.
Mas e o pessoal? Bruno falou que estaria aqui as 17 e 30min, atenção
para o 17, só pode ser a tarde, não estava delirando, um bolinho
de pós-aniversário, dispenso pré-julgamentos , costumam frustrar-se
fronte a uma boa desculpa. Vou mijar, aquela menina, a ninfetinha,
quem diria, é feia, o próprio monet! Volto ao banheiro, o carinha
pervertido continuava se divertindo, cantando Adriana Calcanhoto
desafinadamente no banheiro(entre por essa porta agora, e diga que me
adora, ´´VOCÊ TEM MEIA HORA`` pra mudar aminha viiida)
lavo o rosto, as mãos, sabe duma coisa,
vou embora! não que não achasse que deveria ter feito isso há muito
tempo, mas preferi a inércia... 6 e 40min, sempre redondos.
Viro a esquina, talvez aquele bar atrás do shopping, ninguém...
-Tem skol? R$1,50? dá pra tomar literalmente uma né...
-Diogo?
hummm , porra quem é essa garota, bonita, que seios...
putz, já sei, minha prima, quanto tempo, chama Márcia, de segundo grau,
mas é prima, daquelas que você sempre fica esperando por uma nova visita.
Disse-me estar grande, apresentou-me o marido, gente fina o cara,
mandou-me sentir à vontade, o que estranhei, mas sentei. Depois
saquei, seu marido era dono do bar, me deu um cigarro, chegou ´´A
CERVEJA``, falamos da nossa família e das pessoas que não víamos há
tempos, ouvindo a-ha e tentando desfarçar uma mais que explícita displiscência e
falta de interesse que nos levara a não encontrá-las. O bar era
interessante, num ponto bom, logo atrás do shopping, de vez em quando
bebia ali sem sem saber dos donos. Um bom lugar
pra rolar um show da airbag, vou falar com o pessoal da banda, o
pessoal de outras bandas pra fazer um festivalzinho ali, talvez role.
O dono, marido de minha prima, falou que dos dois eventos realizados,
não tinha nem lugar pra sentar mais na rua, perfeito, um festival no
meio da rua, é isso! Mas já tá dando fome, vou nessa, pedi a conta,
R1,50, lógico. Pego o ônibus, e tudo termina em fone no ouvido, como
diria Emília Talvez Emília.
Volto pra casa, com uma angústia revoltasa de nem sei lá bem o que.
Escrevo, e termino um monólogo usando de um artifício já vulgar, que
é dizer não se saber como terminar. =)
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