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Artigos-->BANCOS. PSICOLOGIA. POLITICAGEM. LEGALIDADE. PASSIVIDADE. -- 20/08/2004 - 10:55 (Diógenes Pereira de Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




BANCOS. PSICOLOGIA. POLITICAGEM. LEGALIDADE. PASSIVIDADE



A invenção que mais facilitou a vida humana até hoje, mais que a roda, foi a moeda.



Imagine-se o trabalhoso desdobramento necessário para ter acesso a bens e serviços numa economia de escambo.



O uso de metais preciosos, depois, como instrumento de troca, já foi grande progresso.



Transportar bens de muito valor, todavia, era ainda oneroso e arriscado. Alguém teve a idéia de deixar depositado.



O maior oportunismo histórico até hoje foi perceber que os bens depositados não eram procurados rápido, nem por muitos ao mesmo tempo. Por isto o depositante de tais bens teve a idéia de emprestá-los sob cobrança de uma taxa. Tais operações, o depósito de bens e o empréstimo, se realizavam em cima de um banco. Daí a origem da palavra banco e dos bancos, essas instituições que, através de uma atividade secundária – não produtiva – usufrui lucros astronômicos, conquanto legais. Com os bancos surgiria outro tipo de moeda: a moeda escritural.



O capitalismo se vale de todos os recursos, da Psicologia, etc., para descobrir as tendências do povo, acata-las e explorá-la, obtendo maiores lucros. Jamais será superado o oportunismo acima referido, todavia. Pesquisam-se tendências dos consumidores, dos eleitores, etc., para disso tirar vantagem. Os poderosos se escudam na legalidade para levar vantagem; nem sempre a legalidade significa honestidade. Quem rouba o necessário para sua sobrevivência poderá ser preso, mas um banqueiro jamais será preso, embora lucre muito, pois sua atividade e seus lucros seguem caminhos de legalidade.



A Psicologia, usada no interesse de mercado, conseguir voto, etc., não consegue propiciar um benefício ao povo, alcançando muita gente, no tocante a maior informação e formação, ou seja: disciplina e reflexão, tal como consegue no interesse de vendas e de eleição..



O trabalho de conscientização, contudo, deveria ser buscado por cada pessoa. Como motivar aquelas pessoas condicionadas a serem assistentes, assistentes do desenrolar dos fatos, de novelas, de futebol, etc.? Tudo tem seu momento, é claro, mas, para se construir uma vida de qualidade, participada e participante, para se construir a cidadania é preciso trabalho, reflexão e disciplina.



A falta informação e de formação, de preparo e a passividade favorecem àqueles que tiram proveito em cima de nossas cabeças e de nossas tendências.



Os propósitos de meus poemas são estes: despertar e motivar as pessoas, tira-las do hábito de só ver, sem participar e buscar elevá-las da condição de assistentes passivos à condição de protagonistas, ao menos um pouco. A leitura de poemas faculta um pouco mais de disciplina e de reflexão. São bens necessários.



Tenho recebido bastante apoio, no tocante a divulgação de meu trabalho, estímulos, etc., mas o caminho a ser percorrido é ainda muito grande e custoso. No que me toca, com muitos momentos de caminhar solitário, pois alguns custam a entender e outros tardam em apoiar.



Vamos em frente. Freud escreveu:



“Seja qual for o caminho que eu escolher, um poeta já passou por ele antes de mim”.



A poesia grega está na gênese da filosofia grega.



Aqueles que estiveram buscando caminhos adentraram os pórticos da Poesia.



Isto poderá repetir-se nos dias de hoje por pessoas que estarão, por essa disciplina e essa reflexão, adentrando os pórticos da sensibilidade, além dos quais se encontrarão caminhos.



Diógenes Pereira de Araújo

www.poemanet.com























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