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Discursos-->Oficina Literária -- 27/11/2006 - 09:59 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OFICINA LITERÁRIA MARCELINO RODRIGUEZ

Formação de Escritores

Duração 4 sábados

PREÇO 150,00

1 sábado

Formação humana do escritor, cidadania,
informação, influências, a Tradição.

2 Sàbado

Generos literários. Tècnicas. Escolas.

3 Sàbado

Exercícios de escrita

4 Sàbado

A Carreira, o mercado, a produção


Não vá pra oficina sem estudar as figuras de linguagem,as mais importantes, metáfora, metonímia, catacrese, as de construçao: anáfora , alitação.

Se houver tempo fale das escolas literárias e dos grandes escritores que são a antena da raça , pois têm a qualidade de serem visionários.
Diga que o cidadão comum costuma se robotizar na lida e perde sua sensibilidade. Nas tribos indigenas a arte é de todos, não há alguns artistas, todos são artistas. Mas a civilização moderna ( a que veio lá no Renascimento, valorizando a burguesia e tal) mata a sensibilidade da maioria , pois como é que o status quo se mantém se todos têm uma percepção exacerbada da vida. É preciso amortecer a todos para que o sistemão continuae, felizmente, algusn são duros na queda e continuam sentindo e se expressando de modo literário. Outro preferem enquadrar-se ao sistema, mencione os publicitários que não deixam de fazer arte mas arte para vender mercadorias. Arte que não traz grandes possibilidades de visão....
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Referência absoluta da literatura brasileira atual, escritora carismática e comprometida com a voz da Ibero-América, Nélida Piñon (nascida no Rio de Janeiro em 1937) esteve em Madri convidada a ministrar um curso na Fundação Mapfre, para explicar a seus atentos alunos os segredos da escrita.

El País - Quais são os segredos da escrita?
Nélida Piñon - Não sei, são tantos! Gosto de pensar que faço parte de uma arte que tem um componente de mistério e não pode explicar toda a sua trajetória. O escritor pertence à casa do mito, e convivemos o tempo todo com o mito da criação. Por mais que alguém explique o que está fazendo, sempre há uma zona de sombras, o que contribui para a grande ambigüidade da arte.

EP - Literatura é contar histórias?
Piñon - É muito mais que isso. Pode-se explorar esse lado exibicionista da literatura. Gostamos de escutar histórias ou supor que fazemos parte delas porque não podemos estar fora do circuito da vida. A pessoa nasce, estuda, faz filhos e morre, e isso é muito pouco para
Responder


A idéia é fazer uma apresentação bem básica, apostando que o forte
da oficina pode ser a troca de idéias e a criatividade.


A idéia é partilhar sobretudo o lado moral e da formação da personalidade
do escritor.

1 SÁBADO -

Apresentação de todos
Amizade e proposta de cmpartilhar do grupo.
Formação cidadã do autor.
Literatura como REFINAMENTO DE MANEIRAS E EDUCAÇÃO DO SER.


Ética é a área da filosofia que estuda o comportamento humano. Portanto, um problema ético de grande relevância e interesse é o "preconceito", uma vez que se trata de um comportamento que cria vários problemas práticos para o ser humano. Para o filósofo, ou melhor, no âmbito filosófico, para se tratar do tema, a primeira questão a ser levantada é: o que é ou em que consiste o preconceito?


A resposta que se dará a essa questão aqui tem como base as idéias do filósofo e jurista italiano Norberto Bobbio, cujas posições éticas e políticas costumam ser acolhidas pelos mais diferentes grupos, sejam de "direita" ou "esquerda", por exemplo. Ao analisar o preconceito, Bobbio deixa claro que ele se constitui de uma opinião errônea (ou um conjunto de opiniões) que é aceita passivamente, sem passar pelo crivo do raciocínio, da razão.


Generalização superficial
Em geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, um estereótipo, do tipo "todos os alemães são prepotentes", "todos os americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios", "todos os baianos são preguiçosos", "todos os paulistas são metidos", etc. Fica assim evidente que, pela superficialidade ou pela estereotipia, o preconceito é um erro.


Entretanto, trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença, não do conhecimento, ou seja ele tem uma base irracional e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio. Daí a dificuldade de combatê-lo. Ou, nas palavras do filósofo italiano, "precisamente por não ser corrigível pelo raciocínio ou por ser menos facilmente corrigível, o preconceito é um erro mais tenaz e socialmente perigoso".


Ao apresentar a base irracional do preconceito, Bobbio levanta a hipótese de que a crença na veracidade de uma opinião falsa só se torna possível por que essa opinião tem uma razão prática: ela corresponde aos desejos, às paixões, ela serve aos interesses de quem a expressa.


Preconceitos coletivos
Bobbio distingue os preconceitos individuais, como as superstições, por exemplo, dos coletivos. Fixa sua atenção nos nestes últimos, porque os primeiros são inócuos, não produzem resultados graves. Ao contrário do que ocorre quando um grupo social apresenta um juízo de valor negativo sobre outro grupo social. Dizer que os homens são diferentes entre si é um juízo de fato, mas, a partir disso, não existem elementos que fundamente juízos de valor que considerem um grupo de homens superior a outro. É precisamente essa diferenciação valorativa que costuma servir de base à discriminação, à exploração, à escravização ou à eliminação de um grupo social por outro.


Racismo no Brasil
O tipo de preconceito mais freqüente em nosso país é o racial. O racismo no Brasil fica mais evidente quando o brasileiro identifica o negro com seu papel social. A constatação, obtida por meio de pesquisa, é da psicóloga e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, Ângela Fátima Soligo.


Em sua pesquisa, a professora pediu aos entrevistados que atribuíssem dez adjetivos aos homens e mulheres negros. Nessa primeira fase, houve equilíbrio. Os pesquisados utilizaram adjetivos positivos para definir os negros, como competentes, alegres, fortes. Em seguida, eles foram estimulados a qualificar esses adjetivos, atribuindo-lhes características.


O resultado final revelou que a maioria dos entrevistados,
aí incluídos também os negros, limita-se a reproduzir
os chavões sociais. O negro é alegre porque gosta de samba
e Carnaval, forte porque se dá bem nos esportes e competente
para trabalhos braçais. "O adjetivo é positivo, mas o
papel social ligado ao negro mostra um preconceito
arraigado na nossa cultura", concluiu a estudiosa.






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