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Poesias-->Enfermaria 112 -- 23/02/2002 - 10:27 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Aquela mulher?!

Aquela mulher na cadeira... Abandonada, sem cabelos, magra e pálida.

Aquela mulher dançava noites e noites no meio do salão...

Fumava e bebia em qualquer ocasião.;

Mas andava bem arrumada.

Quantos corações arrebatou...

Quanto dinheiro?...

O sofrimento é uma dor! E que dor...

O juízo da vida era pássageiro das horas...

Mas era uma guerreira,

Foi mãe, mas em seresta de roda, foi também mulher da vida e biscaiteira.

Foi víciada.;

Pobre enjeitada.

Nunca pensei cá encontrá-la.

O que é uma vida!?

E o tempo, é o astronauta que nos observa... Nos cerca por todos os lados.

Agora está ela ali, sem enxergar nada e a balbuciar meias palavras, entre emendas com aftas e águas...

Coitada!

Grita, Pra se ver aliviada.

Ela que era a dama da noite, está desenganada.

Sozinha e sem pespectiva, morre a cada dia ao invês de aprender com a vida.

Ela vai á janela.

Pobre infectada!

Pensava que sabia de tudo,

penso que não sei de nada.

Pai!

Jaz!

Paz! Pede a condenada.

Ela que sempre teve uma vida agitada,

Morreu de aids...

Calada, em par com as lágrimas secas que não deram passo maior que à caminhada.

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