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Poesias-->SEM NOME - POESIA 2 "EU DIANTE D UM ESPELHO" -- 20/02/2002 - 19:33 (BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu diante d’um espelho,

minha imagem quase inexistente

se perde entre outras figurativas e

imaginárias.

O espelho bem encostado num canto,

usado como reflexos, desprezado sempre,

sozinho como eu.

Eu já há muito num canto, usado para

consolos, deixado... somente,

ninguém me vê.

Uma figura aparece, some em segundos,

imita a saudade, perdida no espaço,

espaço sem fim.

O espelho meu único tormento, minha

súplica de desengano, vê-me chorando,

guarda em silêncio espalhado

num grito.

Eu o único a chorar, cantar ao retrato,

dizer a solidão, ter apenas este quarto,

este quarto de ilusão.

Espelho surdo, mudo inquietante, não

ouve a chuva que aterroriza, não me diz boa noite.

Eu bem triste, parado nem me vejo, deito na cama

fria (arrumada há semanas), não durmo.

Espelho torna a me ver, sumido num conflito,

numa sombra de primavera, primavera sem flores.

Eu o homem complicado, cheio de sonhos, sonhos

fantasiados, fantasiados de dores.

Espelho... lembrou-me a vida,

quebrou-se.



©Balsa Melo



4-10-81







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