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Poesias-->COMO É O AMOR -- 19/02/2002 - 16:50 (Paulo Fuentes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um dia a gente conhece alguém que até então não era ninguém, ele vai se aproximando de uma forma diferente, de uma forma meio carente.



Ele começa pôr entender tudo que dizemos apoia tudo que fazemos, se interessa pôr tudo que pensamos e almejamos.



Aos poucos vamos descobrindo que temos muitas coisas em comum. Cada dia que passa as conversas vão se tornando mais profundas, quando percebemos já contamos alguns segredos já mostramos nossas

fraquezas, dúvidas e medos.



E o tempo vai passando... esses momentos juntos, cada vez mais vão aumentando. Começamos a ter a necessidade de contar as alegria e o desejo de dividir as fantasias.



Depois queremos dividir as tristezas, falar do passado, contar dos momentos que ficaram marcados. Em todos os instantes queremos a sua opinião pra resolver qualquer questão.



Mais adiante queremos falar das vitórias mostrar nossas glórias, revelar nossos fracassos, exibir nossas histórias...



E o tempo vai ficando curtinho para dar tanto carinho, receber tanto amor e esquecer qualquer dor.

Esse alguém divide tudo conosco, sem restrições, sem questionamentos, pôr puro prazer e encantamento.



Quando percebemos estamos completamente dependentes dessa conveniência, pois ela preencheu toda a nossa carência.



Vemos então que não existe mais ninguém como esse

alguém. Ele sabe dar atenção na hora certa e

compreender nas horas incertas. Ele divide conosco emoções, ilusões, sonhos e sensações. Ele se faz presente mesmo quando não está junto da gente, através de uma canção, de um poema ou de uma situação.



Aí... descobrimos que já é AMOR!



Surgem então as batalhas a serem vencidas, lutas a serem decididas e todas vão sendo resolvidas.

O coração dispara cada vez que ele fala, cada vez que ele chega, cada vez que ele se cala. Começamos então a ter desejos, sentimentos fulminantes que afloram a todo instante.



Misturam-se então, alma, tesão...uma louca sensação, irremediável questão. A cabeça começa então a não poder mais raciocinar, perde o rumo das palavras, fica escravizada.



Quando tudo parece perfeito, começam a acontecer os momentos de dor misturados com amor. Não se sabe mais que é direito, não se percebe mais o que deve ser feito.

A alma vez pôr outra lateja na solidão, mas essa mesma alma que chora de tristeza, sabe também dar o perdão, consegue estender novamente a mão, o perdão vem do amor, esquece portanto a dor.



Novos momentos de euforia, a luz da paixão de novo irradia naqueles corações, ambos contaminados pôr emoções. Faz-se novamente calmaria e a essência de tudo passa a ser só

a alegria.



Acontece que os desencontros voltam a surgir, os

corações voltam a sofrer e o amor vai ficando abalado, vai ficando despedaçado. No fundo da alma no entanto, o amor continua a acontecer, a crescer, a gritar que não quer morrer, mas ele coitado, desgastado que está, não consegue

suportar mais a dor, não consegue mais se sobrepor.



Chega um momento que é urgente que se faça algo para que esse amor não seja posto de lado, mesmo

separados, ele haverá de sobreviver de alguma forma e de alguma forma vencer.



Agora então só restará uma solução, deixá-lo viver num passado calado, numa história de um livro ou em algum tipo de arquivo.



Amor é assim, começa sem pressa, quer apenas

acontecer, florescer. Amor quando está agonizando não precisa de despedidas, não programa partida, ele simplesmente termina em ruína. Triste e revoltado o amor vai ficando amargurado, decepcionado com o seu destino e aos poucos vai partindo.



Um dia tudo desaba, acaba, numa simples palavra ou numa vírgula mal colocada. Aí, só resta a saudade, resta aquela vontade de voltar no tempo nem que seja pôr um momento e tentar mais uma vez ser feliz ou ao menos fazer com que ele saiba que foi o que a gente quis.



(Paulo Fuentes)

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