Quase sempre, querida, eu me torturo,
Com os revezes da existência amargurada.
E só descubro que me sinto mais seguro,
Quando você está presente, doce amada
Ainda que todos os relógios disparassem,
Multiplicando as dores desta vida.
Ao seu lado, os segundos que restassem,
Compensariam toda mágoa recebida.
Muitas vezes eu me perco em meus enganos,
Me baratino em pensamentos quase insanos,
pôr carência de afetos certamente.
Aí, você chega de mansinho,
Como uma fada em meu caminho,
E... feliz, então, me sinto novamente.
(Paulo Fuentes)
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