O doutorado, na vida acadêmica, é um ritual de passagem. É algo assim como o serviço militar. Ou melhor, pior. Sobretudo quando não se tem mais idade e nem paciência para ficar ouvindo instruções delirantes de algum zeloso sargento Garcia, ainda que bem-intencionado. Ou por isso mesmo, sei lá.
De posse da senha, do "abre-te, sésamo!", não me resta senão esperar que as portas todas se abram à minha passagem. É assim que, autocomplacentemente, muitos dos meus colegas se entusiasmam com esta nossa breve "longa estrada da vida".
Como quer o Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Unesp/Araraquara (consta que o MEC nunca estabeleceu nada nesse sentido), agora terei de amadurecer mais ou menos uns três anos, para poder ingressar nesse jardim de delícias.
O doutorado, como eu dizia no início deste artigo - sem a menor originalidade, diga-se - é um ritual de passagem.
Só não me perguntem para onde. |