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Discursos-->ABANDONO ABSOLUTO -- 20/05/2006 - 22:45 (GERALDO EUSTÁQUIO RIBEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ABANDONO ABSOLUTO

Sou radicalmente contra a violência e todo tipo de discriminação. Ao longo da minha vida presenciei todo tipo de sacanagem contra os pobres, mas..
Esta semana foi a mais dolorosa: pude perceber o motivo da violência que está se alastrando por este país. Um morador do asilo que administro deu entrada em uma UAI- Unidade de Atendimento Imediato às 9,00 da manhã e faleceu as 17.30 sem que um médico chegasse perto dele.
Hoje fui ao mesmo local com outro interno e vi com tristeza e revolta mais de sessenta crianças esperando atendimento. Mães aflitas e pais desesperados sem saber a quem pedir socorro. Uma delas com o filho no colo há mais de 5 horas estava desesperada, porque menino tinha 41º de febre e não quiseram atendê-lo como emergência.
Para estes anjinhos sofredores apenas um Pediatra de plantão.
Na política isto e natural.
É compreensível.
Na saúde isto é um absurdo
O pobre só tem acesso a um espaço público na hora da dor e falta médico e enfermeiros e auxiliares e técnicos.
Acidade é pobre e não pode contratar!
E depois querem um povo calmo e passivo.
Já passou da hora da periferia se revoltar.
Faltam profissionais para acolher o pobre na hora sofrimento e da dor, porque é preciso empregar cabos eleitorais sem função e candidatos fracassados.
Estes sanguessugas que “trabalharam” na campanha e agora ficam enchendo o saco dentro de uma sala que não tem mesa e cadeira e nem função para estes “profissionais”.
A lei de responsabilidade fiscal estabelece um limite para a folha de pagamento, mas em todo órgão de qualquer escalão do governo, gavetas estão cheias de contracheque cujos donos sequer dão ao trabalho de buscar, pois o dinheiro do “trabalho suado” já entrou na conta. .
A desculpa é que a saúde é ruim em todo o país.
Mas em uma cidade que não cobra IPTU certamente o dinheiro não deveria ser problema.
Deveria ser proibido usar a expressão: Dinheiro Público.
Este dinheiro não é público, se fosse deveria ser usado para dar dignidade ao povo, ele é de uma minoria que sempre diz que é pouco.
Pouco para o povo
É assim que se formam os criminosos de amanhã.
Deixando uma unidade de atendimento de emergência sem médico para nesta época de frio, tempo ruim e de dor para os pequeninos e para os idosos, até o mais humilde e analfabeto sabe disso.
O político não sabe.
Ele nunca teve filhos.
O pior é que teve.
Mas os seus filhos não freqüentam estes lugares, o dinheiro que deveria ser aplicado para aplacar a dor do pobre é usado para pagar os melhores planos de saúde para os herdeiros da corrupção.
E quando a violência explode é preciso matar aquele que conseguiu sobreviver ao campo de concentração que é hoje os locais que deveriam cuidar da vida dos herdeiros da miséria.


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