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Cordel-->Cordel em Cores - Homenagem aos Mestres Daniel e Egídio -- 13/09/2002 - 15:50 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CORDEL EM CORES
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Homenagem aos mestres Daniel Fiuza e Mestre Egídio, que me lançaram neste aprendizado e neste belo vício. Domingos. 13 de setembro de 2002.




Eu hoje estive pensando
Que o nosso cordel poderia
A exemplo da capoeira
Ter graus que a pista daria
O tempo que o cordelista
Levou prá chegar na lista
Dos mestres da poesia

O iniciante da arte
A faixa teria cor branca
Primeiro grau no terreiro
A rima bastante franca
O seu batismo primeiro
O seu cordel verdadeiro
A porta faltando a tranca

A entrada do aprendiz
Com garra e muita humildade
Treinando bastante a harmonia
Primando pela amizade
Dos mestres recebe o conselho
Palavras que se faz espelho
Imita com sinceridade

E assim vai se desenvolvendo
Até que um dia a criança
Que começou na cor branca
A faixa verde alcança
Cresce em verso e harmonia
Faz parte da confraria
Com a faixa da esperança

E o aprendiz de cordel
Rimando as coisas da vida
Falando de amor e de paz
Prá essa gente sofrida
Com graça e muito talento
Jogando esperanças ao vento
Vai galgando a subida

Avança cada vez mais
Já conhece o caminho
Acumulou sentimentos
Já anda quase sozinho
A caminhada é comprida
Leva quase toda a vida
Entre rosas e espinho

Passado um bom pedaço
A cor agora é celeste
Azul é seu novo grau
Já é bom cabra da peste
Já começa a fazer frente
Com um bocado de gente
Seja bom ou que não preste

Mas é tudo brincadeira
Nada de pessoal
A briga é pura troça
Vale tudo, isto é normal
Aponta o defeito e realça
Tira o cinturão da calça
Bate no bem e no mal


Muito tempo é passado
Recebe a faixa amarela
A faixa mais preciosa
A faixa que é a mais bela
O grau que equivale ao ouro
A faixa que vale um tesouro
A faixa da aquarela

A faixa dos mestres e amigos
De todas as cores e histórias
Daqueles que escrevem na hora
Valendo-se de suas memórias
Visões alegres e otimistas
Sonhadores e realistas
Merecem todas as glórias

Pois os mestres são perfeitos
Ao pintar as aquarelas
Não demoram com as rimas
Suas faixas amarelas
Não permitem mais retoque
Fazem versos a reboque
Abrem portas e cancelas




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