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Artigos-->O existencialismo de Sartre -- 26/05/2004 - 03:38 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos














O existencialismo de Sartre











A distinção entre essência e existência corresponde a distinção entre conhecimento intelectual e conhecimento sensível. Os sentidos põem em contato com os seres particulares e contingentes, únicos que realmente existem, ao passo que a inteligência permite aprender as idéias ou essências, gêneros e espécies universais, meras possibilidades de ser, em si mesmas inexistentes. Sabe-se, no entanto, desde Sócrates, que o objeto da ciência é o universal e não o particular, quer dizer a essência e não a existência. Platão tenta resolver essa contradição hipostasiando as idéias, atribuindo-lhes a realidade, no mundo supra-sensível ou topos ouranoú (lugar do céu). Poder-se-ia dizer que é em nome da existência que Aristóteles critica a teoria platônica das idéias, sustentando que as idéias, ou essências, não estão fora mas dentro das próprias coisas, as quais, feitas de matéria e de forma, contem, em si mesmas, o universal e o particular, a essência e a existência.



Em oposição as filosofias que se poderia chamar ‘essencialistas’, as filosofias existencialistas partem do pressuposto de que a existência e anterior a essência, tanto ontológica quanto epistemologicamente ,quer dizer tanto em relação ao ser, ou à realidade, quanto em relação ao conhecimento. Na perspectiva do existencialismo, as idéias, ou as essências, não são anteriores às coisas, pois não se acham previamente contidas nem na inteligência de Deus nem na inteligência do homem. As idéias, ou essências, são contemporâneas das coisas, são as próprias coisas consideradas de determinado ponto de vista, em sua universalidade e não em sua particularidade. Síntese do universal e do particular, o indivíduo existente é redutível ao pensamento, ou inteligível, na medida em que contem o universal, a essência humana, por exemplo, nesse homem determinado, e irredutível, enquanto particular, esse homem com características que o distinguem de todos os demais e o tornam único e insubstituível.



A afirmação da anterioridade ou do primado da existência em relação a essência, entendida aqui como existência humana, implica uma série de teses que distinguem o existencialismo das filosofias essencialistas. O primado da liberdade em relação ao ser, subjetividade, em relação a objetividade, o dualismo, o voluntarismo, o ativismo, o personalismo, o antropologismo, seriam algumas das características desse tipo ou modalidade de filosofia. O existencialismo não é nem uma teologia, ou filosofia de Deus, nem uma cosmologia, ou filosofia do mundo, da natureza. O existencialismo é, fundamentalmente, uma antropologia, quer dizer, uma reflexão filosófica sobre o homem, ou melhor, sobre o ser do homem enquanto existente.



Na perspectiva antropológica, surgem os temas ou problemas característicos do pensamento existencial. A finitude, a contingência e a fragilidade da existência humana; a alienação, a solidão e a comunicação, o segredo, o nada, o tédio, a náusea, a angústia e o desespero; a preocupação e o projeto, o engajamento e o risco, são alguns dos temas principais de que se tem ocupado os representantes do existencialismo. Para essa filosofia, a angústia e o desespero, por exemplo, deixam de ser sintomas mórbidos, objetos da psicopatologia, para se tornarem categorias ontológicas que propiciam acesso á essência da condição humana e do próprio ser.



A idéia de existência, como já se observou, não é nova. Com a mesma palavra, ousía , Platão designa a essência e a existência, e a crítica de Aristóteles ao idealismo platônico pressupõe o hilomorfismo, ou teoria do ser entendido como existente, feito de matéria e de forma. Platão, sem dúvida, é idealista, mas é uma experiência existencial, a vida e a morte de Sócrates, que o leva a filosofar.



A existência precede a essência, por Jean-Paul Sartre



"Quando concebemos um Deus criador, esse Deus idenficamos quase sempre como um artífice superior; e qualquer que seja a doutrina que consideremos, trate-se duma doutrina como a de Descartes ou a de Leibniz, admitimos sempre que a vontade segue mais ou menos a inteligência ou pelo menos a acompanha, e que Deus, quando cria, sabe perfeitamente o que cria.



Assim, o conceito do homem, no espírito de Deus, é assimilável ao conceito de um corta-papel no espírito do industrial; e Deus produz o homem segundo técnicas e uma concepção, exatamente como o artífice fabrica um corta-papel segundo uma definição e uma técnica. Assim, o homem individual realiza um certo conceito que está na inteligência divina.



No século XVIII, para o ateísmo dos filósofos, suprime-se a noção de Deus, mas não a idéia de que a essência precede a existência. Tal idéia encontramo-la nós um pouco em todo o lado: encontramo-la em Diderot, em Voltaire e até mesmo num Kant. O homem possui uma natureza humana; esta natureza, que é o conceito humano, encontra-se em todos os homens, o que significa que cada homem é um exemplo particular de um conceito universal - o homem; para Kant resulta de universalidade que o homem da selva, o homem primitivo, como o burguês, estão adstritos à mesma definição e possuem as mesmas qualidades de base. Assim, pois, ainda aí, a essência do homem precede essa existência histórica que encontramos na natureza. (...)



O existencialismo ateu, que eu represento, é mais coerente. Declara ele que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana.



Que significará aqui o dizer-se que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. Assim, não há natureza humana, visto que não há Deus para a conceber.



O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais que o que ele faz. Tal é o primeiro princípio do existencialismo. É também a isso que se chama a subjetividade, e o que nos censuram sob este mesmo nome. Mas que queremos dizer nós com isso, senão que o homem tem uma dignidade maior do que uma pedra ou uma mesa? Porque o que nós queremos dizer é que o homem primeiro existe, ou seja, que o homem, antes de mais nada, é o que se lança para um futuro, e o que é consciente de se projetar no futuro. (...)



Mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsablidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens."



Jean-Paul Sartre



"A existência precede a essência". Eis a frase fundamental do existencialismo. Para melhor compreender o significado dela, é preciso rever o que quer dizer essência. A essência é o que faz com que uma coisa seja o que é, e não outra coisa. Por exemplo, a essência de uma mesa é o ser mesmo da mesa, aquilo que faz com que ela seja mesa e não cadeira. Não importa que seja de madeira, fórmica ou vidro, que seja grande ou pequena; importa que tenha as características que nos permitam usá-la como mesa.



No famoso texto O existencialismo é um humanismo, Sartre usa como exemplo um objeto fabricado qualquer, como um livro ou um corta-papel: neles a essência precede a existência; da mesma forma, se imaginarmos um Deus criador, o identificamos a um artífice superior que cria o homem segundo um modelo, tal qual o artífice fabrica um corta-papel. Daí deriva a noção de que o homem tem uma natureza humana, encontrada igualmente em todos os homens. Portanto, nessa concepção, a essência do homem precederia a existência. Não é essa, no entanto, a posição de Sartre ao afirmar que a existência precede a essência: "Significa que o homem primeramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. Assim, não há natureza humana, visto que não há Deus para a conceber. O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais que o que ele faz. Tal é o primeiro princípio do existencialismo".



Sua preocupação é de que o homem, diante de suas ínumeras escolhas assuma a responsabilidade de uma opção. Para Sartre o existencialismo é uma doutrina que torna a vida humana possível, por outro lado declara que toda a verdade e toda a ação implicam um meio e uma subjetividade humana, o homem existe, se descobre, surge no mundo e só depois se define, ou seja, não é mais do que faz.



Essa responsabilidade é que gera a angústia, pois cada indivíduo está pronto a escolher tanto a si como a humanidade, não escapa a essa situação.



Apesar da mistura de valores deste século, apesar do homem viver sozinho e sem ajuda nessa confusão, ele é livre e responsável pela sua liberdade. Somos livres para dar sentido a qualquer coisa, mas temos que dar sentido a alguma coisa.



A fenomenologia é usada como método de análise das situações existenciais em sua evolução mostra-se fiel ao concreto existencial.



O ato de assumir o ser, caracteriza a realidade humana, existir é assumir o ser, portanto a realidade humana é sempre um eu que compreende a si próprio fazendo-se humano por tal característica.



O princípio de Sartre é a não existência de Deus, o homem não tem ao que se apegar. Somos livres, sós e sem desculpas.



Chega a conclusão de que nada justifica a existência, o tédio dos dias e das noites, caminhos obscuro e deserto, o cotidiano. Mas isso não o livra da liberdade e da responsabilidade, que são da essência do homem, uma liberdade sem conteúdo se torna amargura, náusea.



Um conjunto de valores intermediários entre Deus e o homem que morreram para Sartre, e não "Deus que esta morto" como diz Nietzsche.



Tudo é gratuito, o homem se encontra na consciência da liberdade, e na possibilidade de forjar nossa própria vida.



Uma vez não tendo essência, a liberdade deve-se fazer, se criar. A consciência se lança no futuro se distanciando do passado.



A necessidade de escolha deve sempre se impôr, ou seja, deve sempre estar dentro dos meus projetos.



O cumprimento, mas ao mesmo tempo o entrave à minha liberdade, é a existência do outro para quem me torno objeto. Sartre vê duas atitudes possíveis:



Fenômeno amor: reconhecendo e admitindo o amado como sujeito livre, porém o outro me olha como objeto. O esforço de todos os meios para conquistar o amado, mas se não há reciprocidade vem o fracasso e isso nunca se concretizará.

Desejo sexual: que é voltar-se para o outro usando-o como instrumento e ferindo sua liberdade, não é vontade de obter prazer, nem corpo e sim desejo de possuir a consciência, a liberdade do outro, que alimente o desejo sexual.

A qualquer momento pode haver a paralisação do objeto pelo outro, surgindo o ódio, o conflito e luta, não há a tolerância da liberdade do outro, o que acontece é aniquilação do outro, mas isso não muda o fato de que um dia ele existiu e fez de mim objeto de meu projeto.



Sartre considera que o materialismo aniquila o homem, o espírito se relaciona com a matéria, mas não o é. O trabalho dá sentido à matéria, a capacidade de imaginar que as coisas poderiam ser diferentes que torna o homem capaz de ir além da situação particular em que se encontra no momento. E aí que o indivíduo se torna objeto e contribui para a história.



O papel do existencialismo é insistir na especificidade de cada acontecimento.



Para Sartre o desespero significa que o homem se limita a contar com o que depende de sua vontade ou com o conjunto de probabilidades que tornam possível a ação. Agir sem esperança é agir sem contar com os outros homens, que além de desconhecidos, são livres, pois não há ‘natureza humana’ na qual seja possível agarrar-se.



O ponto de partida do existencialismo sartriano, como já havia sido dito, é a subjetividade, o cogito cartesiano, que apreende a verdade absoluta da consciência na intuição de si mesma. Na subjetividade existencial, porém, o homem não atinge apenas a si mesmo, mas também aos outros homens, como condição de sua existência. O que o cogito revela é a intersubjetividade, na qual o homem decide o que é e o que são os outros.



Não há natureza, mas condição humana. O homem é sempre "situado e datado", embora o conteúdo de sua situação varie no tempo e no espaço. A liberdade não se exerce no abstrato, mas na situação.



Sartre também discute a questão da morte, diferente de Heidegger, ele acha que a morte tira o sentido da vida, ou seja, ela é a "nadificação dos nossos projetos, é a certeza de que um "nada" total nos espera". Sartre conclui: "se nos temos de morrer, a nossa vida não tem sentido porque os seus problemas não recebem qualquer solução e porque até a significação dos problemas permanece indeterminada.



O conceito de "náusea", usado no romance de mesmo nome, difere-se a esse sentimento experimentado diante do real, quando se toma a consciência de que ele e desprovido de razão de ser, absurdo. Roquetim, a personagem principal do romance, numa celebre passagem, ao olhar as raízes de um castanheiro, tem a impressão de existir à maneira de uma coisa, de um objeto, de estar aí, como as coisas são. Tudo lhe surge como pura contingência, sem sentido.



O homem não é um "em si" ele é um "para si", que a rigor não é nada. A consciência não tem conteúdo e, portanto, não é coisa alguma. Esse vazio é a liberdade fundamental do " para si". É a liberdade, movendo-se, através das possibilidades, que poderá criar-lhe um conteúdo. Eis o que o homem, ao experimentar essa liberdade, ao sentir-se como um vazio, experimenta a angústia da escolha. Muitas pessoas não suportam essa angústia, fogem dela aninhando-se na má fé.



A má fé é a atitude característica do homem que finge escolher, sem na verdade escolher. Imagina que seu destino está traçado, que os valores são dados; aceitando as verdades exteriores, "mente para si mesmo", que é o autor dos seus próprios atos. Não se trata propriamente de uma mentira, pois esta supõem os outros, para quem mentimos. A má fé se caracteriza pelo fato de o indivíduo dissimular para si mesmo, a fim de evitar fazer uma escolha, da qual possa se responsabilizar. Torna-se salaud (‘safado’, ‘sujo’). O homem que recusa a si mesmo aquilo que fundamentalmente o caracteriza como homem, ou seja, a liberdade. Nesse processo recusa a dimensão do "para si", torna-se um "em si", semelhante as coisas. Perde a transcedência, reduz-se a facticidade.



Sartre chama esse comportamento de espírito de seriedade. O homem sério é aquele que recusa a sua liberdade para viver o conformismo e a "respeitabilidade" da ordem estabelecida e da tradição. Esse processo e exemplificado no conto "A infância de um chefe". Um tipo de má fé descrito por Sartre é do garçom que age não como um "para si", mas como um "ser para o outro", comporta-se como deve se comportar um garçom, desempenhando o papel de garçom, de tal forma que ele se vê com os olhos dos outros. É assim que Sartre descreve em "O ser e o Nada": " consideremos esse garçom de café. Tem um gesto vivo e apurado, preciso e rápido, dirige-se aos consumidores num passo demasiado vivo, inclina-se com demasiado zelo, sua voz e seus olhos experimentam um interesse demasiado cheio de solicitude para o pedido do freguês (...), ele representa, brinca. Mas representa o que? Não é preciso observa-lo muito tempo para perceber: ele representa ser garçom de café".



Outro tipo de má fé é o da mulher que, estando com um homem, dissimula para si mesma o caráter sexual do encontro, deixando-se "seduzir" por ele.



Em L’Être et le néant, essai d’ ontologie phénomenologique (1943; O ser e o Nada, ensaio de ontologia fenomenológica), propõe Sartre a sua filosofia, baseado na ontologia existencialista de Martin Heidegger. O ponto de partida é o "projeto" de vida do indivíduo, que se choca com os projetos dos outros. Como afirma o título de um escrito posterior, L’Existencialisme est um Humanisme (1946, O existencialismo é um humanismo) o existencialismo é humanista. Como humanismo, filosofia em cujo centro se encontra o homem, o existencialismo de Sartre tem o projeto de dominar o mundo. Mas esse mundo esta cheio de elementos maus; para domina-los, também é preciso arriscar o mal. A liberdade da decisão inclui a liberdade de fazer o mal. Só a decisão é humana e é livre.



Não existe a humanidade, a não ser como característica dos indivíduos humanos que embora diferentes todos uns dos outros, são humanos porque contém a humanidade ou dela participam. O indivíduo, enquanto tal, naquilo que apresenta de particular, é o objeto de percepção sensível e não de apreensão intelectual. Dizer-se de determinada flor que é uma rosa vermelha, é designar o particular por meio do universal, pois os termos rosa é vermelha não convém apenas à flor atualmente percebida, no entanto, é o fato de essa e nenhuma outra, de existir aqui e agora , como conteúdo ou objeto da percepção. A menos que dela se fizesse uma pintura, ou que se fotografasse, não há palavras para exprimir ou representar a sua particularidade. Essa razão pela qual, Aristóteles dizia que o indivíduo é "inefável" ( o que não pode ser dito), o que eqüivale a dizer que a realidade é irredutível ao conceito ou a existência irredutível à essência.



Conclui-se que o existencialismo é uma moral da ação, porque considera que a única coisa que define o homem é o seu ato. Ato livre por excelência, mesmo que o homem esteja sempre situado num determinado tempo e lugar. Não importa o que as circunstâncias fazem do homem, "mas o que ele faz do que fizeram dele".



Mas vários problemas surgem no pensamento sartriano, desencadeados pela consciência capaz de criar valores, ao mesmo tempo que deve se responsabilizar por toda a humanidade, o que parece gerar uma contradição indissolúvel.



Sartre se coloca nos limites da ambigüidade, pois se de um lado a moral é impossível porque o rigor de um princípio leva à sua destruição, por outro lado a realização do homem, da sua liberdade, implica um comportamento moral. Sempre prometeu fazer um livro sobre moral, mas não realizou seu projeto. Uma tentativa nesse sentido foi levada a efeito por Sime de Beauvoir no livro Moral da Ambigüidade.







ft/NET











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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites



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