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Erotico-->O caso da Gorda O colecionador de histórias -- 03/07/2002 - 13:05 (Marco Antonio Athayde de Britto Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Tenho falta de tesão por gordas. Não é bem falta de tesão, é trauma de gordas. Quer dizer, não tinha tesão, agora tenho. Tesão. Tesão por gordas, só agora, por uma gorda. Mas tenho trauma, ainda.... Já conto.

Leonardo, seu nome, mas ninguém lembrava dele assim. Nem seu pai, nem sua mãe, nem ninguém.
Chamava-se Léo.
Conheci-o ainda no ginásio jogando bola. Crescemos mais ou menos juntos. Ouvíamos o mesmo estilo de som: Bob Dylan, Pink Floyd, Deep Purple... Eu, ele e sua cadela que não lembro mais o nome. Ouvíamos enquanto malhávamos. Continuamos a ouvir enquanto continuávamos a malhar e ele passou a fumar maconha. Eu não fumei. Não gostava de fumar. E gostava quando ele me apresentava como o cara que não fumava. Ele falava de um jeito que eu gostava e todos gostavam, era diferente, mais sem ser muito.
O cara tinha um ímã pra garotas. Ele brilhava muito, era sempre o centro das atenções, e não ligava pra isto. Não notava entende ?
Pegava onda e arrepiava. Eu também pegava onda. Mas só o banal: entrar, dropar, bater.... e sair. Só.
Final de ano, férias escolares. Sol, praia e azaração, muita azaração. Eu não azarava tanto. E por não azarar, rolava legal, rolava muito. Tinha uns caras que ficavam putos. Léo ria pra caralho....
– Pô! Como é que o cara não se defende e rola meu? Léo respondia: - É por que não se defende (risos). A gente se dava bem.
Dia destes , chega o cara. Fim de tarde. Pôr de sol. Balaustrada da orla tomada. Gente bonita. Aí o cara chega, me tira à parte e dá um toque: Tem um broto pra mim. Chegou de fora e preciso de você.
Às vezes rolava este tipo de lance e um tinha que segurar a do outro. Tipo ligar pra mina do cara, procurá-lo aflito, deixar recado... essas coisas.
Fui lá, ver qual era. A garota, Mara, uma loura deliciosa, e linda, linda, linda.... Viera do interior pra passar as férias. Ficava na casa de uns tios e é aí que entrei, de gaiato...
Só saía acompanhada, a Mara. A companhia: a prima, Bárbara . Rosto de boneca e, gorda...(lembra do tal trauma? aí vai...) Foi o que soube. E soube que já tava marcado o encontro, nosso encontro, no cinema, dia seguinte, sessão das quatro.
Cheguei mais cedo. Léo havia ido buscá-las. Fiquei assistindo o final da primeira sessão - "Morte branca em águas azuis" - documentário sobre o grande tubarão branco (Léo não tava a fim de ver filme). Nós mergulhávamos, e eu, particularmente, era viciado. Paixão mesmo.
Término do filme, luzes acessas, gente saindo, gente chegando, um grupo de garotas na fila da frente, eu brincando e o trio chegou. Rosto de boneca... Nunca assisti a um filme tão ligado assim. E olhe que tinha rosto de boneca mesmo, sério.
Cabou nossa sessão.
Passei o tempo todo alisando o braço dela, o braço. Seu rosto nos meus ombros, seu cheiro por dentro de mim.
Saímos, merendamos e chegamos no play do prédio onde ela, Bárbara, morava.
A loura e meu amigo atrás de uma pilastra, e nós dois, eu e Bárbara, no outro extremo e atrás da última pilastra (tinha a impressão que apoiávamos, tranqüilamente, aquele prédio imenso de grande - Hipérbole (?) mesmo).
Olha que eu sou alto.; 1,80 m e 83 kg, dois quilos a mais que naquele tempo. E ela era meu tope. Na altura. Quanto ao peso...sufoquei-me, que mulher louca! Também fui culpado. Pensei que era normal e aí espraiei.
Comecei beijando-lhe os lábios, seu pescoço, os seus ombros. Alisava suas costas, metia as pernas entre suas coxas, alisava sua bunda.... Mordisquei seu queixo, dei mordidinhas nas orelhas, apertei as auréolas dos seus seios. Passeei as mãos pelo seu ventre, arqueei seu corpo para trás e .....apaguei as duas últimas luzes do corredor.
Já devia ser perto das dez, nem o porteiro aparecia mais.
Ela, no primeiro momento, vacilou. Levantei então minhas calças e comecei a me guardar, foi a conta. A moça não guentou a pressão. Fui pro chão. Literalmente.
Passou, então, ela a me beijar. Minha camisa foi aberta, puxada para trás. Beijou-me pelos peitos, sugou a minha língua, apertou as minhas nádegas. Suas mãos macias massageavam-me com sofreguidão. Estávamos cada vez mais próximos. Sobravam apenas as calças arriadas nos tornozelos, suas roupas espalhadas pelo piso cerâmico.
Devagar, com muito cuidado, eu a posicionei. Entrei vagarosamente enquanto um suspiro profundo escapava-lhe da garganta. Ficamos no ir e vir, até fazê-la virar de frente pra mim. Sentei-me e pedi que usasse mais uma vez a sua língua. Sua língua macia, seu sussurro muito doce fazia-me delirar. Ronronava enquanto lambia. Estremecia enquanto a masturbava. Gozava e nada me dizia. Roubava-me porquanto escondia.
Pediu-me que a penetrasse novamente e, entre um choro brando e gemidos, fez chegarmos ao prazer.
Brindou-me com um orgasmo a sacudi-la por todo o corpo. Sufocou-me com seu beijo. Apertou-me com sua força e tombou destituída de qualquer outra vontade.
Dia seguinte, com o sol ainda a se espreguiçar, viajei, fui pra serra...
Mais tarde, quando volto, soube que até chorara por não saber o que poderia ter feito para que eu tivesse ido embora.
Nunca soube o que dizer, e por muito tempo foi assim..
O trauma ?, esquece, deixa só o tesão tá ?


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