VERSÃO UM
Cidade
pequena, caminha a prostituta em direção à padaria (puta também come pão) e
passa por duas mulheres que conversam no portão(mulheres também conversam nos
portões) e sabem da importância de um puteiro em cidade pequena. Elas apenas
dizem:
- Esta mulher não mora aqui... ela é tolerada aqui.
VERSÃO DOIS
- Padre eu pequei!
- O que você fez, filha?
- Eu fui prostituta!
- Entendo...
- Eu fui puta por muitos anos!
- Entendo...
- Será que Deus me perdoa?
- Não filha, Deus te tolera.
- Então é isso eu sou tolerada?
- Sim, tolerada...
VERSÃO TRÊS
Cliente:
“Por que você mantém esta puta velha aqui?”
Dono
do puteiro: “Você está falando da dona Maria?”
Cliente:
“É...quanto ela consegue por ano”.
Dono:
“A dona Maria foi puta do meu pai. Já sustentou o lugar aqui quando nem mamãe
podia trabalhar...já deu muito lucro pra cá...”
Cliente:
“Mas você precisa renovar o quadro de
funcionárias...”
Dono
do puteiro: “Preciso, mas não com Dona Maria. Dona Maria é tolerada aqui
Cliente:
“Tolerada!?”
Dono:
“Tolerada pelos serviços prestados!”
VERSÃO QUATRO
Durante muito tempo Jorge Retranca, um
lenhador que morava no interior de Minas, sabia que sua mulher era puta. Ele
suportou tudo isso até o dia em que a sua mulher avisou:
- Jorge, estou grávida!
Jorge se apavorou. Sim! Ele seria pai de um
filho da puta. Um filho da puta! Ele realmente existia e ele seria o pai. O
susto de Jorge foi tão grande que ele não quis suportar mais nada e acabou
tolerando a cabeça da mulher na parede (na época “tolerar” era sinônimo de “arrebentar”.
Depois disso nome de puta também pode ser “
tolerada”.
VERSÃO CINCO:
No norte da Itália havia um puteiro famoso. Uma construção antiga cercada por um jardim onde predominava uma orquídea vermelha originária da região.
O nome da orquídea era “Surubas Toleradas”
Tão lindo... a flor deu nome ao puteiro e depois às putas e o nome se espalhou pelo mundo. Toda meretriz é uma “tolerada”. Uma flor vermelha.