Não, de forma nemhuma, ele não era malandro. O exaustivo inquérito provou aos próprios culpados que ele não era, nem tomou atitude alguma próxima de qualquer exibida má intenção, quando naquela noite teve a desdita de entrar no ressabiado café-bar daquele estranho sítio. Só que, por inadvertido gosto, trajava à malandro. E "eles" mataram-no a soco e a pontapé...~
Quanto mais matuto, mais me arrepia saber que também sou humano.
António Torre da Guia |