ESFINGE
A Kal Marx
Então, meu velho Marx,
Ninguém passa por ti sem render-se a tua alma.
Quem conhece o trabalho conhece a exploração.
A tua verdade corrói nossa arrogância.
Quantos passos ainda daremos, de escuro em escuro
Para sair da escuridão da economia?
Ninguém passa por ti, meu velho,
Sem deixar a pele marcada
Pela admiração, pela esperança
Ou pela vergonha, dependendo do ponto de ótica.
Sobrevives como um túmulo,
Uma esfinge,
Um monumento.
11/06/2001
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