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Poesias-->A ESFINGE -- 01/02/2002 - 01:49 (Marcelino Rodriguez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ESFINGE

A Kal Marx



Então, meu velho Marx,

Ninguém passa por ti sem render-se a tua alma.

Quem conhece o trabalho conhece a exploração.

A tua verdade corrói nossa arrogância.

Quantos passos ainda daremos, de escuro em escuro

Para sair da escuridão da economia?

Ninguém passa por ti, meu velho,

Sem deixar a pele marcada

Pela admiração, pela esperança

Ou pela vergonha, dependendo do ponto de ótica.

Sobrevives como um túmulo,

Uma esfinge,

Um monumento.



11/06/2001

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