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Poesias-->AMÍSCAR -- 29/01/2002 - 17:53 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O meu coração declara posse da dor, enquanto a velha alma invoca o teu nome em confidência da paixão, que guardava em segredo perante o mundo.

E que agora não vê razão do oculto vislumbrar solitário a necessidade humana de amar.

Negue-me se quiser a voz,

Negue-me se quise o ouvido...

Mas não fruste a minha razão de te querer.

Embora tacíturna com o calor do meu corpo a te esperar. Por hora não há como vilipendiar o que sinto, ainda que respeite o teu pensar.Sem querer causar arbítrio, sem querer te machucar.

Pois ainda me reporto ao fato de meu sentimento só ter valor se em coros e ritos.

Por tanto amor de meu amor, faça o que quiser, diga o que pensar, fuja o quanto ahcar... ainda te espero.
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