Usina de Letras
Usina de Letras
169 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Opiniões de um velho camarada -- 15/02/2016 - 13:23 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Prezados amigos
Ano passado, recebi "a mensagem" por email de um senhor, velho conhecido.
Velho na acepção real da palavra pois, na ocasião ele recém completara 90 anos de idade.
Lúcido, filho de pais estrangeiros, escrevia com muita clareza, apesar de a velha artrose já estar lhe atrapalhando os passos.
Remeteu-me - por consideração - a resposta que enviara a um outro correspondente, petista ferrenho, relacionada com a conjuntura brasileira, atual e passada. Infelizmente não tenho a mensagem que deu origem à sua resposta.
É com prazer que encaminho a transcrição da que recebi - ressaltei alguns trechos em vermelho -, pois tenho certeza que, lá do céu, ele estará feliz por ver a quase derrocada do PT no Brasil (faleceu este ano no Rio de Janeiro).
Espero que apreciem. Vejam a sutileza de suas palavras e a inteligência na concatenação das ideias.
Abraços
[A.]
 

Prezado Senhor ......

Estou neste espaço para comentar sua resposta, em relação a uma pergunta que formulei (incoerência política), utilizando o email do meu filho. Aqui posso me expressar um pouco mais e, ainda, esclarecer alguns pontos que ainda ficaram sem resposta e, principalmente, informar ao Senhor alguns dados de seu desconhecimento.

Primeiramente, gostaria de me apresentar. Chamo-me IGOR KRUCHNIEWSKY e sou brasileiro. Nasci no ano de 1925 e completei, recentemente, 90 anos de idade. Meus pais, já falecidos, nasceram em Minsky, capital da antiga República Socialista Soviética da Bielorrússia, atualmente República do Belarus.

Eles vieram para o Brasil, fugindo da perseguição movida pela KGB, pois eles - como milhares de outros - não aceitavam o regime socialista/comunista imposto naquela pátria desde o início do século passado. Eles tiveram sorte de não serem presos, como o foram meus tios e mandados para prisões nas estepes geladas.

Inicialmente, o Senhor Escreveu: ..... “Pelos seus argumentos.... os golpistas nunca....” - Na minha pergunta eu não argumentei nada a respeito de fatos. Simplesmente os apresentei, pois são fatos comprovados. Toda a imprensa noticiou e eu exemplifiquei com um periódico de São Paulo.

Segundo uma outra frase sua: “... Mas a escola não fala das tais guerrilhas a que você se refere.....”. Para seu conhecimento e atualização de dados, os livros de História do Brasil do atual primeiro grau comprovam o que afirmei na primeira frase. Compre alguns e veja com seus próprios olhos.

Posteriormente, segundo suas palavras “Ora meu amigo, você sabe que não foi nada disso, o golpe de 1964 não foi nada assim.....” – No ano de 1964, como bem explicitado em sua resposta, o Senhor era uma criança com apenas 16 anos, já que o seu nascimento ocorreu em 1948. Em conseqüência, não tinha na época capacidade para ver muito menos entender o que acontecia em todo o país.

Eu, por minha vez, já era adulto com trinta e nove anos de idade e sabia perfeitamente o que acontecia, pois era exatamente igual ao que ocorreu na pátria dos meus pais, no início do socialismo.

Complementando o raciocínio, o Senhor somente soube daqueles fatos por ouvir falar, o que comprova a minha afirmativa na pergunta inicial.

Ouviu, não pesquisou a fundo. Foi influenciado por professores e afirmou assertivas vãs.

No meu caso, eu vi e estava presente, compreendia tudo o que estava acontecendo.

O Senhor não se lembra, ou porque não viu, ou não foi informado da indignação geral da população brasileira pelos mandos e desmandos – como se diz hoje – do Sr. João Goulart e de seu cunhado Leonel de Moura Brizola.

O Senhor não se lembra, pois era ainda muito jovem, como comprovado – não sei onde o Senhor morava na ocasião – mas a imprensa de todo o Brasil veiculava as bravatas daquela dupla que citei acima, com total indignação. Até os integrantes da atual Rede Globo se manifestavam contra o governo na ocasião. Naquela época existiam jornalistas de respeito e com coragem de escrever verdades.

Não é como agora, atuais capachos, onde os editores – chefe realizam verdadeiros patrulhamentos ideológicos em cima dos jovens jornalistas que querem se expressar. Dizem, até, em tom jocoso: “Quem é que paga o seu salário? Escreva o que eu quero”. Até parece que são fatos tirados daquele livro “1982”, onde "The Big Brother” representava "o olho que sabe tudo" do governo de um país fictício, que manipulava verdades publicadas e até mudava a história a seu bel prazer.

Uma verdadeira comprovação do que foi criado na ex-URSS: “De tanto se repetirem mentiras, elas acabam virando verdade”. Isso, até bem pouco tempo, era a máxima naquela maldita “Cortina de Ferro”. Felizmente os compatriotas de meus pais souberam a verdade e, principalmente, fazer e divulgar a verdade.

Sobre o ex-presidente Juscelino, o Senhor afirmou: “.... ou você não sabe que tentaram dar golpe já no tempo do Juscelino para derrubá-lo da presidência? E não foi a esquerda que tentou isso, só que o golpe não foi bem sucedido como o foi o de 1964. Antes disso não queriam dar posse a ele, após ser eleito, lembra?”

Na época do Juscelino, eu não somente me lembro de fatos, como vivenciei como cidadão. Por sua vez, o Senhor ainda era mais jovem, na faixa dos 12 para 13 anos. Surpreende–me a sua capacidade, naquela tão tenra idade, de se lembrar do fato e afirmar isso categoricamente. Eu não ouvi falar sobre o fato, como o Senhor, que viu a história do JK deturpada por intermédio da TV, e nada mais.

Eu votei no Juscelino. Acompanhei todos os fatos de perto. Eu já era um homem adulto. Fui à sua posse. Fui à inauguração de Brasília. Vou lhe informar por email, repetindo que eu não ouvi me dizerem. Eu vi o que aconteceu.

O Senhor é uma pessoa bem inteligente, escreve muito bem, até parece estar advogando. Não sei a sua profissão, mas se fosse um jurista, estaria muito bem togado. No entanto, peca por um fator muito importante. Se fosse uma prova de vestibular o Senhor estaria reprovado. Não foi eficaz. Falou, falou e não respondeu à minha pergunta. Eu a farei de forma mais simplista:

- Poderiam me explicar a seguinte incoerência: Como algumas pessoas têm a coragem de influenciar jovens brasileiros, que estão no início de seu aprendizado, tanto no início de sua educação como no início ensino para a vida, afirmando fatos, colocando em livros - livros e professores - aqueles que afirmam, categoricamente, que a luta armada se iniciou para combater a ditadura militar, em total desacordo com a verdade cronológica dos acontecimentos na História do Brasil?

Verdade essa confirmada por pessoas que têm a obrigação de manter o povo informado e por pessoas que fizeram valer a Justiça no país, pois prenderam falsos brasileiros em um campo de treinamento de guerrilha.

Em outro ponto de sua missiva, o Senhor afirmou categoricamente: “Nas faculdades onde estudaram era proibido até falar de política, matérias como História, Ciências Sociais,.....”.

Para dizer a verdade, não sei em que país seus amigos estudaram. Meus filhos, que devem ter a sua idade, estudaram no Rio de Janeiro, na famosa CACO (de Direito) e na PUC. Nessas faculdades, principalmente a de Direito, a política era o tema principal de todos os debates e tanto a História do Mundo como ciências sociais - os princípios socialistas de Marx, Engel e Lênin eram estudados a fundo – não eram proibidos mesmo.

Talvez, só onde seus amigos estudaram... Não sei em que cidade ou país isso aconteceu...!

Como lhe disse anteriormente, os professores já começavam a tentar manipular a cabeça dos estudantes. Muitos dos colegas dos meus filhos foram influenciados pelo PC do B e, enganados, foram pegar em armas no interior do Brasil. Alguns professores, eu soube depois, eram daqueles que fizeram cursos paramilitares em Cuba e em Pequim. Mais uma prova do que eu disse.

Uma outra afirmativa sua: ...... “em que pese a educação que foi desmontada na ditadura,......”. Julgo e provo que o Senhor está muito enganado na sua frase.

Na realidade, quem desmontou a educação nas faculdades foram alguns elementos infiltrados, cuja própria declaração o Senhor poderá ver a seguir:

JOSÉ DIRCEU– um dos líderes do movimento estudantil - e WLADIMIR PALMEIRA expõem, claramente, em seu livro Abaixo a Ditadura – O Movimento de 1968”, impresso em 1998 pela Editora Garamond, as atrocidades cometidas por ele e demais estudantes em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Para ilustração, TRANSCREVO ABAIXO ALGUNS TRECHOS, para a sua inteligente análise e reflexão. Quase ia me esquecendo. Todos estes eventos foram detalhadamente abordados pela mídia brasileira na ocasião.

Escreveu José Dirceu: “Na manifestação de 1º de Maio (1968), o Movimento Estudantil e o Agrupamento Revolucionário de São Paulo destruíram o palanque do Abreu Sodré na Praça da Sé e botaram o governador para correr”. ALI OCORRIA O PRIMEIRO LAÇO MAIS FORTE ENTRE O MOVIMENTO ESTUDANTIL, A CLASSE OPERÁRIA E OS REVOLUCIONÁRIOS; esse Agrupamento era o grupo que saiu do PCB com o Marighela e depois se transformou na ALN; já possuíam um esquema militar e estavam iniciando as ações armadas.

Mais tarde eles também nos deram cobertura em outros momentos, principalmente durante a ocupação da Maria Antonia. NESSE DIA O GOVERNADOR LEVOU UMA PEDRADA (...). Fomos para a praça dispostos a dissolver o ato público. AVANÇAMOS, DESTRUÍMOS E QUEIMAMOS O PALANQUE, E DEPOIS SAÍMOS EM PASSEATA PELA CIDADE. ............No PT, no fundo, ainda sou muito do que fui no Movimento Estudantil (...)”.

Wladimir Palmeira: “Não havia diferença entre o estudante do (restaurante) Calabouço e o estudante universitário. O pessoal do ‘Calaba’ não era apenas mais pobre, era também mais radicalizado. Quando ia para as ruas, gostava de depredar carros na av Rio Branco; muitas vezes queriam quebrar o fusca de um sujeito de classe média que eventualmente estava até simpatizando com a nossa luta: para eles, era ‘tudo rico’ (...)

Eles eram muito combativos e levavam para as passeatas uns cacetes enormes com uma minúscula bandeirinha do Brasil na ponta, só para dar o visual. Eram os que mais brigavam com a polícia (...)

O problema é que já não controlávamos mais a maioria do DCE da Federal; a maior parte dos diretores havia ido para o PCBR no racha de 1967. Era necessário ganhar politicamente, e fomos para a Praia Vermelha dialogar com os estudantes. Fizemos uma aliança com o Jean Marc (observação: Jean Marc Van der Weiss, dirigente da Ação Popular, posteriormente um dos trocados pela liberdade de um embaixador seqüestrado), nosso tradicional adversário; o PCBR, uma força que tentava se colocar mais à esquerda, também terminou aceitando nossa proposta. A partir daí, começamos a organizar uma manifestação que ficou conhecida como ‘a quarta-freira sangrenta’.

NOSSA PREPARAÇÃO, ENTRE O FIM DE MAIO E COMEÇO DE JUNHO (1968), INCLUIU COQUETÉIS *******, CACETES, PEDRAS, PRINCIPALMENTE, E UM FORTE TRABALHO POLÍTICO EM TODAS AS UNIVERSIDADES. SERIA UMA PASSEATA PARA INVERTER TUDO O QUE SE FIZERA ATÉ ENTÃO”.

Prossegue José Dirceu:“No dia 24 de junho fizemos uma grande manifestação no centro. Saíamos da Praça da República e seguimos para o Largo do Arouche. Lá, usando coquetéis *******, pedras e paus, o pessoal quebrou a porta de vidro e várias janelas da Secretaria de Educação e da Academia Paulista de Letras.

Na esquina da Av. Ipiranga com S. João, arrancaram um poste para, com ele, tentar arrombar as portas do First National City Bank of New York (...). Um grupo começou a gritar ‘Estadão, Estadão’, e imediatamente nos dirigimos pela Av. S. Luiz rumo ao jornal, onde fomos recebidos a tiros por franco-atiradores postados dentro do prédio (...). GRITANDO E CORRENDO, VÁRIOS MANIFESTANTES RESPONDERAM COM TIROS E COQUETÉIS ******* CONTRA A FACHADA DO JORNAL, QUEBRARAM VÁRIOS VIDROS E PUSERAM FOGO NO ANDAIME QUE ESTAVA NA PORTARIA...................................

Na esquina seguinte vimos um Aero-Willys chapa branca preso no engarrafamento. Aos gritos de ‘quebra, põe fogo’, o carro foi cercado por um grupo e seu motorista expulso............. Os estudantes quebraram os vidros e depois viraram o carro e o incendiaram, enquanto a polícia ficava observando de longe......................... Aqueles lugares representavam o espírito libertário e criativo (...). O que era o CRUSP? Era a zona livre, a guerrilha, a luta armada. POR ISSO FOI OCUPADO POR NÓS E SE TORNOU UM BASTIÃO (...). AS ESCOLAS TINHAM VIRADO REPÚBLICAS LIVRES, ONDE SE FAZIA POLÍTICA, ARTE E CULTURA – E ATÉ SE ESTUDAVA.

Lá comíamos e bebíamos, fazíamos reuniões, eventos, conferências; lá dormíamos e namorávamos. Milhares de estudantes circulavam pelos pátios e corredores, era uma verdadeira feira, em ebulição permanente. Festivais, aulas paralelas, seminários, exposições, música, cineclube... Imagine o que era a universidade ocupada em 1968. Parecia que estávamos diante do embrião de uma sociedade diferente.

Vladimir:“O confronto da sexta-feira no Rio foi o primeiro em que morreu um policial: alguém jogou do alto de um edifício uma máquina de escrever em cima dele (observação: sargento da PM Nelson de Barros, em 21 de junho de 1968). Os jornais da época disseram que 55 PMs foram hospitalizados (...).

Também, segundo suas palavras: .... “Do fim da ditadura pra cá já cassamos.............. já se prende juízes corruptos......, isso é democracia. Isso acontecia no tempo da ditadura? Não, sequer sabíamos da corrupção que havia, as cassassões (sic) da ditadura obedeciam a outros critérios, muito diferentes dos atuais, lembra?....”

Para ilustrar a sua mente, algumas das cassações que ocorreram naquela época, foram motivadas tanto por corrupção ativa como corrupção PASSIVA. Os outros critérios para que alguém tivesse os seus direitos políticos cassados foram: ROUBO, MORTE, ASSASSINATO, e muitos outros crimes.

O Congresso Nacional – único órgão competente para cassar os mandatos e direitos políticos – não ficava omisso e nem realizava manifestações jocosas quando alguém merecia ser cassado. Citarei, somente, dois casos, entre muitos.

Cito nomes, fatos, datas e locais. É muito fácil verificar se isso tudo foi ou não verdade. Leia com bastante atenção e me diga depois - haveria ou não motivo para tal elemento ser cassado?

Seria este um dos critérios que o senhor diz desconhecer?

DIÓGENES JOSÉ CARVALHO DE OLIVEIRA, nos seus tempos de terrorista, usou os codinomes de "Leandro", "Leonardo", "Luiz" e "Pedro".

No bojo de uma CPI da Segurança, ganhou destaque na mídia uma gravação de 1999 em que o economista Diógenes, dizendo falar em nome do governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, solicitava que o então chefe da Polícia Civil, delegado Luiz Fernando Tubino, "aliviasse" a repressão aos bicheiros. Diógenes é o presidente do Clube de Seguros da Cidadania, uma organização criada para arrecadar fundos para o PT. (mídia brasileira)

A revolução de março de 1964 o encontrou como militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Sentindo-se perseguido, fugiu para o Uruguai, onde ingressou, em 1966, no recém-criado Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) de Leonel Brizola.

Ainda nesse ano, arranjado por Brizola, foi fazer curso de guerrilha em Cuba, onde ficou um ano e se destacou como especialista em explosivos.

Em março de 1968, concretizou-se o congresso de fundação da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) - organização comunista criada para derrubar o regime pela luta armada - cuja primeira direção ficou constituída por Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartim de Morais, pelo grupo dissidente da Política Operária (POLOP), e Onofre *****, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José Carvalho de Oliveira, pelo núcleo de remanescentes do MNR.

Pôde assim, Diógenes, iniciar uma longa trilha de sangue, realizando algumas dezenas de ações terroristas na capital paulista, dentre as quais assaltos a bancos, explosões de bombas e assassinatos.

O que se segue é, apenas, uma pequena, uma pálida idéia do que praticou esse cidadão (? ! ? !)

- No início da madrugada de 20 de março de 1969 participou do atentado que fez explodir uma bomba-relógio na biblioteca da USIS, no consulado dos EUA, localizado no térreo do Conjunto Nacional da Avenida Paulista. Três estudantes amigos, que caminhavam pelo local, foram feridos: Edmundo Ribeiro de Mendonça Neto, Vitor Fernando Sicurella Varella e Orlando Lovecchio Filho, que perdeu o terço inferior da perna esquerda. (STM e mídia).

- Na madrugada de 20 de abril de 1968, preparou mais uma bomba, desta vez lançada contra o jornal "O Estado de São Paulo", que funcionava na esquina da Rua Major Quedinho com a Rua Martins Fontes; do mesmo modo que a anterior, a explosão feriu três inocentes.

- Na madrugada de 22 de junho de 1968, participou do assalto ao Hospital do Exército em São Paulo, localizado no Cambuci. Fardados de tenente e soldados, cerca de 10 militantes da VPR renderam a guarda e roubaram nove fuzis FAL, três sabres e quinze cartuchos 7,62 milímetros.

- Na madrugada de 26 de junho de 1968, fez parte do grupo de 10 terroristas que lançou um carro-bomba contra o Quartel General do então II Exército, no Ibirapuera, matando um dos sentinelas, o soldado Mario Kosel Filho, e ferindo mais seis militares.

- Em 01 de agosto de 1968, participou do assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, localizado na Rua Joaquim Floriano, 682, no bairro do Itaim, com o roubo de NCr$ 46 mil.

- Em 20 de setembro de 1968, participou do assalto ao quartel da Força Pública, no Barro Branco. Na ocasião, foi morta a tiros a sentinela, soldado Antonio Carlos Jeffery, do qual foi roubada a sua metralhadora INA.

- Em 12 de outubro de 1968, participou do grupo de execução que assassinou o capitão Chandler, do Exército dos EUA. Foi Diógenes quem se aproximou do capitão - que retirava seu carro da garagem, na frente da mulher e filhos - e nele descarregou os seis tiros de seu revólver Taurus calibre .38.

- Em 27 de outubro de 1968, participou do atentado à bomba contra a loja Sears da Água Branca.

- Em 06 Dez 68, participou do assalto ao Banco do Estado de São Paulo (BANESPA) da Rua Iguatemi, com o roubo de NCr$ 80 mil e o ferimento, a coronhadas, do civil José Bonifácio Guercio

- Em 11 Dez 68, participou do assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário, de onde foram roubadas cerca de meia centena de armas, além de munições. Na ocasião, foi ferido a tiros o civil Bonifácio Signori.

- Diógenes foi o coordenador do assalto realizado em 24 de janeiro de 1969, ao 4º RI, em Quitaúna, com o roubo de grande quantidade de armas e munições e que marcou o ingresso de Carlos Lamarca na VPR.

- Em 02 de março de 1969, Diógenes e Onofre ***** foram presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana.

Um ano depois, em 14 de março de 1970, foi um dos cinco militantes comunistas banidos para o México, em troca da vida do cônsul do Japão em São Paulo.

Hoje ele é conhecido como o Diógenes no PT. Coitado, não? Ele só fez isso. Segundo o Senhor, muito injustiçado, como muitos que o Senhor acha.

Cansei de escrever. Se o senhor desejar, tenho provas e provas de tudo o que falo. Poderemos nos corresponder por email: kruchniewsky@yahoo.com.br

Repito. O senhor é uma pessoa muito inteligente. Acredito que mereça ser ilustrado a respeito de fatos comprovados que o senhor desconhece.

Quantos aos fatos citados, eu não sei tudo. Sei quase tudo, pois estava presente em todos eles.

Infelizmente, como o Senhor disse os perdedores não se conformam é uma grande verdade. Tentam mudar a história.

EU VI A TENTATIVA DE 1935. Os sócio-comunistas tentaram, mataram e não conseguiram. O pai do humorista Agildo Ribeiro, cujo nome completo é Agildo Barata Ribeiro Filho (ele não usa o sobrenome “Barata” para que o povo não ligue o nome ao seu pai) foi AGILDO BARATA, um dos sangrentos líderes da denominada Intentona Comunista de 1935, que foi financiada, infelizmente, pela pátria de meus pais.

EU VI A TENTATIVA EM 1964. O senhor estava quase certo em uma afirmativa. Havia um lado se preparando e recebendo muito dinheiro do exterior. O senhor já ouviu falar no famoso “ouro de Moscou”?

EU VI A GUERRILHA URBANA COORDENADA POR CARLOS MARIGHELA. Veja na internet um manual que ele escreveu sobre o assunto. Se ainda não viu, acredito que ficará estarrecido.

Um sobrinho meu foi morto durante um assalto a banco. Eu o vi morrer. Quem atirou? Um traidor brasileiro chamado Carlos Lamarca que muitos julgam-no herói. Herói não! Assassino!

Eu gostaria de saber a sua opinião hoje, se fosse um parente seu.

EU VI O INÍCIO DA GUERRILHA PATROCINADA PELO PC DO B. Jovens tolos influenciados por sócio-comunistas inteligentes. Foram os próprios “bois de piranha”.

As histórias são muitas e existem provas. Pesquise nos arquivos dos jornais de TODO O BRASIL. Lá o senhor encontrará toda a verdade.

Tentam enganar o povo, conseguiram; muitas pessoas, acomodadas não se deram ao trabalho de pesquisar ou de verificar se, tudo o que lhes era “ensinado”, refletia a expressão da verdade.

Cordialmente

 

 

Igor

 

 
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui