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Cartas-->Carta de João Amaury Belem a Reinaldo Azevedo -- 03/11/2015 - 00:01 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ESSA CRÍTICA PARTE  DE  UM  DOS  MILHARES  DE  BRASILEIROS  LEITORES  DO  BLOG  DO  REINALDO  AZEVEDO,  PELA CENSURA  QUE  O  JORNALISTA  FEZ  AO   GEN  MOURÃO, POR  TER  O  ILUSTRE  MILITAR  EXPLICITADO  SEUS  PONTOS  DE  VISTA  A  RESPEITO  DESSE DESGOVERNO  EM  RECENTE  PALESTRA  PROFERIDA  PARA  MILITARES SOB  SEU  COMANDO.
VEJAM  NO  BLOG  DO  REINALDO  AS  CENTENAS DE  MANIFESTAÇÕES  DE  APOIO  AO  GENERAL. 
  
João Amaury Belem

Outubro 30, 2015 às 2:52 pm

 
Prezado Reinaldo,
Antes de qualquer consideração, afirmo que não sou militar e nem filho de militar.
Tenho 55 anos bem vividos, cumprindo rigorosamente as leis do nosso amado Brasil, sempre trabalhando na iniciativa privada e para ela, já tendo contribuído por mais de 35 anos e sete meses para o INSS. Sendo segurado de saúde há 22 (vinte e dois) anos, pois se eu e a minha família fóssemos depender da saúde pública, certamente não estaria aqui para fazer esse desabafo.
Estreme de dúvida JAMAIS posso apoiar e, sobretudo gostar de um regime que estudiosos estimam que tenha matado em torno de 100 milhões de seres humanos, estou me referindo ao comunismo.
Induvidosamente o General Antonio Hamilton Martins Mourão seria exonerado do Comando Militar do SUL e colocado na geladeira sendo transferido para um cargo burocrático em Brasília.
E isto por uma razão muito simples, pois teve, com todo o respeito, colhões de exprimir o seu pensamento sobre o que passa com esta nação que está sendo (des)governada por uma corja de desonestos que está aplicando na íntegra a cartilha do pensador italiano Antonio Gramsci.
Para aqueles que talvez ainda não conheçam a estratégia do doutrinador italiano, ativista político e filósofo Antonio Gramsci, é bom deixar bem claro, em poucas palavras o que ele preconizava. Segundo o líder comunista, falecido em 1937, após passar anos na cadeia elaborando sua estratégia, qual seja, a instauração de um regime comunista em países com uma democracia e uma economia relativamente consolidadas e estáveis, esta não podia se dar pela força, como aconteceu na Rússia, frise-se, país que sequer havia conhecido a revolução industrial quando foi aprisionada pelos bolcheviques.
Seria preciso, ao contrário, infiltrar lenta e gradualmente a idéia revolucionária (sem jamais declarar, que isso estava sendo feito), sempre pela via pacífica, legal, constitucional, entorpecendo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, por sinal, representam a grande maioria da população.
Fernando Gabeira e o Professor de História da UFF afirmaram com conhecimento de causa, porque participaram daquele movimento de 1964 que as esquerdas brasileiras lutaram para estabelecer o comunismo no Brasil. Queriam a ditadura do proletariado.
Graças a DEUS e, sobretudo aos militares que a tempo e a contento tomaram a iniciativa e criaram a contrarrevolução que se estabelecia.
Certamente, graças à intervenção dos militares naqueles idos de 1964 a 1972, hoje nós podemos escrever, falar, questionar. Se não fosse a tal 'ditadura' militar, há 10 anos perguntei ao meu pai como era aquela época, pois tinha entre 4 e 12 anos não lembrava como vivíamos, meu saudoso e amado pai afirmou que era uma época em que se podia sair à noite a qualquer hora sem ser assaltado.
Se não houvesse a intervenção dos militares, hoje estaríamos todos presos, se ainda estivéssemos vivos, na medida em que os comunistas – todos nós sabemos, só aceitam 'amém' como única resposta, caso contrário, bala na cabeça de quem ousar divergir.
Então, penso que a ação deflagrada pelos militares de 1964 a 1972, diga-se de passagem a pedido da sociedade civil brasileira, foi muito útil.
Repare que aqueles que escaparam, pela ação branda de 1964 a 1972, hoje são milionários, roubando dinheiro do povo. São líderes da maior corrupção já vista no mundo, como noticiam os jornais, as televisões e as rádios, entre outros meios de comunicação.
Que DEMOCRACIA é essa em que se mata diariamente nas filas dos hospitais ? Onde aposentados são mortos diariamente ? Que democracia é essa em que o signatário trabalha para si e a sua família oito meses do ano e os outros quatro trabalha para sustentar um estado paquidérmico e, sobretudo ineficiente que não lhe dá nenhuma contrapartida ?
Como já foi dito diversas vezes por pessoas com as quais me relaciono: "Em que país do mundo políticos achincalham os militares como no Brasil?" É preciso que não esqueçamos da célebre frase do Marechal Osório : "A farda não abafa no peito o cidadão", induvidosamente não foi esquecida General Antonio Hamilton Martins Mourão.
Nutro pelo nobre Jornalista o maior respeito e consideração, além de ser assíduo leitor do seu blog, comungando muitas das vezes das suas opiniões e pensamentos, certamente se tivéssemos mais Reinaldo Azevedo entre a nossa população, não estaríamos vivenciando esse estado calamitoso de coisas nefastas em nossa pátria.
Entretanto, suas considerações seriam perfeitas, se vivêssemos realmente em uma democracia, onde TODOS são respeitados, nas verdadeiras democracias, inclusive os militares são respeitados como guardiães das instituições DE FATO e não apenas de DIREITO. Na maior democracia do mundo (EUA) que produziu a sociedade mais rica e livre do mundo reverenciam os militares do seu país e TODOS com raras exceções reverenciam sua Bandeira, seu Hino Nacional e suas Instituições. Essa mesma sociedade respeita a polícia, os professores, os políticos e independente de partido respeitam a maior autoridade representada pelo seu Presidente da República.
Infelizmente, não vejo em nossa amada pátria essa democracia objeto do comentário do ilustre jornalista e articulista, certamente está distante anos-luz.
Certamente, neste meu desabafo, não estou sugerindo um golpe militar para depor a disléxica Presidente Dilma Rousseff, nem tampouco sugerindo o fechamento do Congresso Nacional, entretanto, se algo não for feito imediatamente pela sociedade brasileira, teremos ou até penso que já temos uma ditadura DE FATO implantada, por simples incompetência e imobilidade de todos nós homens e mulheres de bem deste país e das oposições.
Se esta "Democracia" que aí está serve ao Brasil então não temos outra alternativa a não ser continuar a gritar e berrar contra a corrupção, contra a incompetência administrativa, contra um estado que intervém maciçamente na economia, contra a má administração dos tributos que recolhemos aos cofres públicas e as nefastas conseqüências desses descalabros, ou seja, as mazelas na saúde pública, na educação pública e na segurança pública, pois são brutalmente assinados anualmente entre 56.000 a 60.000 brasileiros, todavia gritos e berros para ouvidos moucos.
Os fatos estão aí para todos verem: Executivo incompetente e irresponsável. Judiciário e Legislativo aparelhado pelo partido do Governo Federal. Até a Imprensa a qual você pertence esta aparelhada.
Além da alternativa de irmos embora desta Terra de Ninguém, qual seria a outra alternativa para mudar isso? Novas Eleições cujos candidatos já possuam atos ilegais em seus currículos e realizadas por Urnas Eletrônicas descaradamente fraudadas? Vamos mudar isso tudo "na base da conversa"? Qual a saída que realmente nos leve a um Estado de Direitos e Deveres?
Aonde está a lógica do razoável, se este mesmo ministro comunista que exonerou o General Antonio Hamilton Martins Mourão pode apoiar governos tiranos como os de Cuba, da Venezuela, representando os brasileiros, por que, atualmente, um general não pode se manifestar como cidadão ? Isso é ilógico.
As Forças Armadas há anos vem sendo achincalhadas, menosprezadas em seus salários e equipamentos e "brindadas" com Ministros da Defesa sem condições para exercer o cargo e isto se iniciou lá trás com o senhor FHC.
Ou lidamos com esta realidade ou, com o tempo, tudo irá ficar pior. Pois é ridículo achar que cidadãos com armas, preparados para todo tipo de sacrifício, assistirão – eternamente – seu próprio menosprezo e achincalhe, calados e sem ao menos poder expressar sua indignação.
Chega de obras feitas com o nosso dinheiro nos países dos outros, quando aqui precisamos de obras em infra-estrutura para trilharmos o caminho do desenvolvimento e do pleno emprego. Chega de tanto cinismo chega de tanta roubalheira. O BRASIL ACIMA DE TUDO.
Eu não tenho a menor dúvida, tivesse o digno General feito um discurso "progressista", condenando a tal "tentativa de golpe" contra o "governo popular" do PT tão propalada pelos ruidosos e raivosos membros dessa agremiação política, que não admitem divergência, esse honrado militar não teria sido exonerado do COMANDO MILITAR DO SUL.
Aos meus 55 anos de vida estou muito preocupado com o rumo que, lamentavelmente, está trilhando o nosso país.
Esse (des)governo brasileiro exige que eu aperte o meu cinto e os dos membros da minha família, entretanto, não faz o dever de casa, qual seja, gastar menos do que arrecada, simples assim.
Nobre jornalista o nosso amado BRASIL precisa URGENTEMENTE de LIDERANÇA e, sobretudo de um PROJETO DE NAÇÃO, pois o nosso problema não é conjuntural, mas, sim, ESTRUTURAL.
Precisamos com a maior brevidade possível de um ESTADO MÍNIMO, ou seja, que intervenha o mínimo possível na ECONOMIA, certamente se a PETROBRAS estivesse sendo administrada pela iniciativa privada não teria sido saqueada da forma como foi espoliada. O ESTADO SÓ PODE REGULAR e INVESTIR na SAÚDE PÚBLICA, NA EDUCAÇÃO PÚBLICA, na SEGURANÇA PÚBLICA, nas OBRAS DE SANEAMENTO, NA INFRAESTRUTURA para alavancar o desenvolvimento e o crescimento econômicos, apenas isso, deixando que os empreendedores façam tudo aquilo que o ESTADO não sabe fazer.
João Amaury Belem

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