Ao Torre da Guia,
Muito me apertas o peito com tão agressiva sede à perfeição do pensamento, ou quando pouco, ao inrecluso topo olímpico.
Foi-se o tempo em que a ensimesmada humildade triunfava sobre a jactância que mal subsistia a uma fagulha das luzes do triunfo.
Caminha assim, Torre da Guia, e serás em breve o toque de recolher dos tateantes da escrita, dos obtusos artífices das palavras.
Somente temo que, quando nesse topos uranos chegares, terás que nos deixar, os mortais que somente queremos um locus amoenos a espraiar nossas singelas vozes e nossos idílios cânticos.
Teu amigo Clóvis.
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