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Artigos-->Engel Paschoal -- 04/03/2004 - 03:09 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Responsabilidade Social e Ética: Jovens são 47% dos desempregados. Mas há solução.

Por: Engel Paschoal



Pesquisas do Grupo Votorantim apontam 30 milhões de brasileiros entre 16 e 24 anos. Os jovens representam 47% do total de desempregados do País: são 3,4 milhões de desocupados e 4,2 milhões de inativos. Ou seja, 7,6 milhões que não trabalham, nem procuram emprego. E 70% das mortes de quem tem entre 15 e 24 anos são por causas externas, como homicídios e acidentes. Isto é, não ter o que fazer pode levar o jovem a se envolver em situações que acabam em morte. Por causa disso, o Grupo criou, em abril de 2003, o Instituto Votorantim, cujo maior objetivo é colocar o jovem no mercado de trabalho.



A Votorantim não está sozinha nessa luta. O Senac-SP tem, desde 1996, o Programa Educação para o Trabalho para jovens de 14 a 21 anos, com o objetivo de desenvolver o empreendedorismo, o conceito da responsabilidade social, a construção de valores éticos e a promoção da cidadania. Através do Programa, o jovem também se autoconhece e identifica metas e expectativas de futuro. Além de uma formação básica para que possa entrar no mercado de trabalho mais bem preparado, o Programa, aplicado na capital e em diversos municípios do Estado de São Paulo, oferece ainda módulos para formação específica, de acordo com as necessidades da região. Em 330 horas de curso, o jovem recebe informações sobre apresentação pessoal, qualidade de vida e informática, entre outros assuntos. O aluno também tem a oportunidade de colocar em prática o que aprendeu em empresas parceiras. O Programa tem agradado os alunos, como mostra pesquisa recente feita em Limeira, SP: 77,7% acreditam estar mais capacitados para o emprego e 98,7% acham que o Programa atendeu a suas expectativas. E 94% dos pais acham o Programa ótimo, enquanto 62,5% dizem que o desempenho escolar dos filhos melhorou. Os pais destacam ainda a melhoria no relacionamento familiar.



A Fundhas - Fundação de Atendimento à Criança e ao Adolescente Hélio Augusto de Souza foi fundada em 1987, com recursos da Prefeitura de São José dos Campos, SP, para garantir os serviços sociais básicos como educação, alimentação, transporte, atendimento médico-odontológico e orientação psicológica e social, além de encaminhamento profissional, a crianças e adolescentes, de 7 a 18 anos, de famílias de baixa renda da cidade. Como evitar a evasão escolar é uma das maiores preocupações, quem integra o projeto tem que freqüentar a escola. A Fundhas oferece 16 cursos de qualificação profissional, entre eles os de elétrica, culinária, paisagismo, mecânica, informática e marcenaria. Os cursos têm duração de seis meses a um ano e meio e cada jovem pode fazer vários deles. Os custos anuais dos projetos são divididos entre a Prefeitura do município e empresas como Embraer, Ericsson, Phillips, Johnson & Johnson e General Motors, que contratam os adolescentes que passaram pelos cursos profissionalizantes.



Em 2003, o Instituto Unibanco e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Trabalho e Renda, desenvolveram o projeto piloto Das Ruas para Empresas. A ONG CESOP - Centro de Estudos Sociopsicanalíticos Casa Alta Lapa foi a responsável pela aplicação do projeto. Direcionado a camelôs que trabalham nas ruas do Rio de Janeiro, o programa deu a eles qualificação profissional e noções de cidadania, direitos humanos e informática, além de vivência prática com possíveis empregadores. Antes de chegar ao fim, o projeto já havia garantido a 90% dos participantes a oportunidade de ingressar em processos de seleção para o mercado de trabalho, atuando como autônomo ou em cooperativas. Os jovens, entre 18 e 24 anos, receberam, durante quatro meses, treinamento específico através de cursos em áreas como informática, empreendedorismo social, secretariado e DJ.



A Fundação Alphaville, da Alphaville Urbanismo, criou o primeiro centro comunitário, como projeto piloto, em Curitiba, PR, em 2001. Através de cursos profissionalizantes, atividades esportivas e recreativas, ela resolveu vários problemas da comunidade. Os alunos do curso de pedreiro, por exemplo, foram contratados pela própria Alphaville, e as alunas do curso de empregada doméstica arrumaram emprego nas casas dos moradores do condomínio construído. Ali surgiu também uma cooperativa de costureiras, que criam roupas e vendem para a classe A e B. Nesse centro comunitário de Curitiba, foram formadas mil pessoas em 2002, e 1.200 em 2003. Agora a Fundação Alphaville vai construir centros comunitários em Campinas, SP, Cuiabá, MT, e Salvador, BA. Em Salvador, a previsão é de mil alunos/ano, com cursos de formação de garçom, artesanato, eletricista, auxiliar de serviços domésticos e marceneiro.



A Randon, de Caxias do Sul, RS, tem o Programa Florescer, que complementa a educação da escola, visando colocação no mercado de trabalho. Inclui música instrumental, dança, teatro, coral, artes plásticas, esportes, inglês, informática, além de relações com pessoas e meio ambiente.











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