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Poesias-->Sobre o Muro -- 23/01/2002 - 19:13 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Façamos de conta que tudo outra vez começou. Basta ao ano passado o seu mal.

Mas quando caírmos na real, já não saberemos a quem entregar as faixas.

Sobre as nossa mesas a fome ainda é vívida, e nas ruas o único levante aos olhos nu, é o da miséria farta...

Nossa filhas estão de programas.; nossos filhos estão viciados e os políticos são corruptos...

O povo desgraçado perdeu o senso dos seus direitos, do simples e do notável...

Assiste a tudo como conto de fadas, não se esmera e nem acredita mais em nada.

Ri a toa dos demagogos e das impunidades. Trocou a casa pelas ruas, praças, viadutos e calçadas.

Já não frequenta as escolas, já não luta por família... Vai onde todos estão indo e vem quando todos estão voltando. Vê nas marcas a sua identidade, vê nas leis uma carta de curiosidade e já faz pouco caso dos amigos...

Na verdade são tantos anos de democracia?!

`Não se vio muito progresso. De Norte a Sul um certo retrocesso...

Fomos obrigados a salários estagnados.; a acompanhar o aumento aumentado, gasolina,ônibus, leite, pão, café.; Fomos convidados a ver à Agentina perecer do nosso lado.; fomos obrigados ao frio e ao calor desengonçado...

Há muito que fomos enganados e temos que aguentar tudo calados.

E se ainda não estivermos cegos e decreptos,desse jeito, largados ao direto comum de morrer, haveremos de ver o futuro... Brasil, colônia das colônias.
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