Mas bah! Tchê...!
O gaudério chegou no fandango com seu jeito grosso - mais grosso que porta de cofre - e logo se engraçou pro lado de uma china.
Chamou a prenda pro salão e se atracaram numa rancheira. A moça tinha comido um churrasco de ovelha macanudo com batata doce e repolho e, dançando aquela rancheira bem marcada pulada não se aguentou e largou uma “bufa” violenta e confirmada.
O cheiro subiu por dentro do vestido e foi sair pelo decote, estourando bem na cara do índio velho que se queixou com pesar:
- Mas escuta, guria... Que cheiro forte é este?
E a moça, muito embaraçada, mais vermelha que pitanga pisoteada, responde:
- É o meu perfume! Hihihi...
- Mas isso aí é perfume de quê, guria? - retruca o gaudério.
E a moça:
- É de rosas! Hihihi...
E o gaudério sincero como ele só, responde:
- Mazolha, tchê...! Então cagaram na roseira...!
Obs.: Colaboração de meu amigo Guido Schneider (F. Maier).
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