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Artigos-->Brasil Monarquia . Questões de Vestibulares 2004 -- 31/01/2004 - 12:01 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL MONARQUIA - QUESTÕES DE VESTIBULARES 2004 . Prof. Edson Pereira Bueno Leal







INDEPENDÊNCIA



1. UNICAMP 2004 . A respeito da Independência na Bahia, o historiador João José Reis afirmou o seguinte:

Os escravos não testemunharam passivamente a Independência. Muitos chegaram a acreditar, às vezes de maneira organizada, que lhes cabia um melhor papel no palco político. Os sinais desse projeto dos negros são claros. Em abril de 1823, dona Maria Bárbara Garcez Pinto informava seu marido em Portugal, em uma pitoresca linguagem: “A crioulada fez requerimentos para serem livres”. Em outras palavras, os escravos negros nascidos no Brasil (crioulos) ousavam pedir, organizadamente, a liberdade! (Adaptado de O Jogo Duro do Dois de Julho: o “Partido Negro” na Independência da Bahia, em João José Reis e Eduardo Silva, Negociação e Conflito. A resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Cia das Letras, 1988, p. 92).

a) A partir do texto, como se pode questionar o estereótipo do “escravo ignorante”?

b) Identifique dois motivos pelos quais a atuação dos escravos despertava temor entre os senhores.

c) De que maneira esse enunciado problematiza a versão tradicional da Independência do Brasil?



2. UNIFESP 2004 - Realizada a emancipação política em 1822, o Estado no Brasil

a) surgiu pronto e acabado, em razão da continuidade dinástica, ao contrário do que ocorreu com os demais países da América do Sul.

b) sofreu uma prolongada e difícil etapa de consolidação, tal como ocorreu com os demais países da América do Sul.

c) vivenciou, tal como ocorreu com o México, um longo período monárquico e uma curta ocupação estrangeira.

d) desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras externas e conflitos internos.

e) adquiriu um espírito interior republicano muito semelhante ao argentino, apesar da forma exterior monárquica.



GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA



3. FATEC 2004. Embora sem a mesma intensidade das lutas ocorridas na América Espanhola, ocorreu no Brasil a Guerra de Independência, que assolou o Império entre 1822 e 1823, e sobre a qual é correto afirmar que

a) foi uma guerra apenas em seu caráter formal, pois

as guarnições portuguesas renderam-se em vez de combater.

b) a resistência lusa foi estimulada pelos britânicos, preocupados com a posição liberal dos EUA frente à independência das colônias latino-americanas.

c) as forças brasileiras de terra e mar estavam sob o comando do almirante Smith.

d) foi uma guerra de caráter limitado, pois a maioria das províncias brasileiras aderiu pacificamente à independência.

e) os combates mais violentos ocorreram no Maranhão e no Pará, onde as tropas portuguesas eram mais numerosas.



CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR



4. UNESP 2004. Brasileiros do norte! Pedro de Alcântara, filho de d. João VI, rei de Portugal, a quem vós por uma estúpida condescendência com os brasileiros do sul aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-nos (...). Não queremos um imperador criminoso, sem fé nem palavras; podemos passar sem ele! Viva a Confederação do Equador! Viva a constituição que nos deve reger! Viva o governo supremo, que há de nascer de nós mesmos!

(Proclamação de Manuel Paes de Andrade, presidente da Confederação do Equador, 1824.) A proclamação de Manuel Paes de Andrade deve ser entendida

a) no contexto dos protestos desencadeados pelo fechamento da Assembléia Constituinte e da outorga, por D. Pedro I, da Carta Constitucional.

b) como um desabafo das lideranças da região norte do país, que não foram consultadas sobre a aclamação de D. Pedro.

c) no âmbito das lutas regionais que se estabeleceram logo após a partida de D. João VI para Portugal.

d) como resposta à tentativa de se estabelecer, após 1822, um regime controlado pelas câmaras municipais.

e) como reação à política adotada pelo Conselho de Estado, composto em sua maioria por portugueses.





POLÍTICA 2 REINADO



5. FUVEST 2004 Canção 1

Suba ao trono o jovem Pedro Exulte toda a Nação; Os heróis, os pais da Pátria

Aprovaram com união.

Canção 2

Por subir Pedrinho ao trono, Não fique o povo contente; Não pode ser coisa boa

Servindo com a mesma gente. Quadrinhas populares cantadas nas ruas do Rio de Janeiro em 1840.

Compare as quadrinhas populares e responda:

a) Por que D. Pedro II tornou-se imperador, antes dos dezoito anos, como previa a Constituição?

b) Quais as diferentes posições políticas expressas nas duas canções populares?





6. MACKENZIE 2004 - A tela da atualidade política é uma paisagem uniforme; nada a perturba, nada a modifica. Dissera-se um país onde o povo só sabe que existe politicamente quando ouve o fisco bater-lhe à porta.

O que dá razão a este marasmo? Machado de Assis, Cônica publicada no Diário do Rio de Janeiro em 1/12/1861 A crítica do autor refere-se à política adotada durante o Segundo Reinado no Brasil (1840-1889). Com relação a esse período, podemos afirmar que:

a) a adoção do parlamentarismo às avessas cooperou para a estabilidade política nessa época, impedindo que aspirações populares, divergentes dos interesses da elite agrária, fossem atendidas.

b) inspirada no modelo parlamentar inglês, as atribuições políticas ficam concentradas nas mãos do Poder Moderador, permitindo um exercício mais democrático do poder.

c) com a centralização político-administrativa, a monarquia estava assegurada, possibilitando que as eleições ocorressem livres de pressões ou fraudes.

d) o Senado Vitalício e o Conselho de Estado não eram órgãos meramente consultivos do imperador; eles permitiam, mesmo que de forma limitada, a atuação de conservadores e liberais.

e) a centralização de poderes no Poder Moderador ameaçava os interesses da aristocracia agrária, representada pelos Partidos Liberal e Conservador.



7. UFRJ 2004 - "Ficou célebre uma frase atribuída ao político pernambucano Holanda Cavalcanti : - " Nada se assemelha mais a um saquarema que um luzia no poder. Saquarema , nos primeiros anos do Segundo reinado , era o apelido dos conservadores [...] Luzia era o apelido dos liberais [...] A idéia de indiferenciação dos partidos parecia também confirmar-se pelo fato de ser frequente a passagem de políticos de um campo para o outro " . Fonte : Fausto , Boris . História do Brasil. SP , Edusp, 1995 , p. 180 .

O texto dá conta de algumas das características das correntes políticas que predominavam no Segundo Reinado ( 1840-1889) .

a) Identifique um aspecto comum e outro divergente entre as correntes políticas mencionadas no texto.

b) Explique uma diferença entre a experiência parlamentarista brasileira do Segundo Reinado e o modelo liberal inglês da mesma época.



ECONOMIA BRASILEIRA



8. PUC 2004 . Durante o Segundo Império (1840-1889), o Brasil passou por uma fase de implantação de tecnologia estrangeira. O telégrafo e o transporte ferroviário são exemplos privilegiados da tentativa de modernizar o país. Pode-se considerar que esse esforço foi

A) resultado da busca de uma integração mais clara com o mercado internacional, pois permitia adquirir tecnologia estrangeira e intensificar a exportação de produtos agrícolas.

B) resultado exclusivo da mentalidade progressista do Imperador D. Pedro II, homem de letras e amigo de grandes inventores, e por isso deixou de ocorrer após a proclamação da República.

C) relacionado às determinações inglesas de substituir a mão-de-obra escrava por assalariada, pois esta implicava intensa mecanização da agricultura e exigência de operários especializados nas fábricas.

D) voltado à ampliação do relacionamento comercial brasileiro com os países vizinhos da América do Sul, e por isso ocorreu logo após as campanhas militares brasileiras no Prata.

E) rejeitado pelos abolicionistas, que consideravam a modernização tecnológica uma forma de perpetuar a utilização de mão-de-obra escrava, pois não exigiria maior qualificação do trabalhador.



TARIFA ALVES BRANCO



9. UNESP 2004. O texto seguinte se refere a um esforço de implantação de fábricas no Brasil em meados do século XIX. " Não se pode dizer (...) que tenha havido falta de proteção depois de 1844. Nem é lícito considerar reduzido seu nível (...) Não se está autorizado, portanto, a atribuir o bloqueio da industrialização à carência de proteção. O verdadeiro problema começa aí: há que explicar por que o nível de proteção, que jamais foi baixo, revelou-se insuficiente. (J. M. Cardoso de Mello. O Capitalismo tardio, 1982.)

a) Qual foi a novidade da Tarifa Alves Branco (1844), comparando-a com os tratados assinados com a Inglaterra em 1810?

b) Indique duas razões do “bloqueio da industrialização” ao qual se refere o autor.



CAFÉ



10. MACKENZIE 2004 - O café, principal responsável pelas transformações sociais, econômicas e políticas ocorridas no Brasil na segunda metade do século XIX, foi também elemento que determinou:

a) a recuperação das regiões Norte e Nordeste do país, que passaram

a ser integradas à produção cafeeira do Sudeste, fornecendo a mão-de-obra escrava necessária para o desenvolvimento da lavoura de café.

b) a completa alteração dos quadros econômicos herdados do nosso passado colonial, ao possibilitar a expansão de outros setores, como o industrial, favorecido pelo expressivo aumento do mercado consumidor interno.

c) a estabilização da economia nacional, que é favorecida pela exportação de sucessivas supersafras do produto e pela rentabilidade dos preços, garantida pela Convenção de Taubaté, que determinava o valor mínimo por saca exportada.

d) o incremento das relações assalariadas de produção e possibilitou a acumulação de capitais que, além de reinvestidos na própria expansão da lavoura cafeeira, foi, por vezes, aplicado em outros setores de produção, como o industrial.

e) a estabilização da balança comercial nacional, que passou a apresentar superávit, em contraponto aos constantes déficits do I Reinado; porém, isso não foi suficiente para contrair novos empréstimos no exterior.



ESCRAVIDÃO



11. FUVEST 2004 Número de escravos africanos trazidos ao Brasil Período Milhares de indivíduos 1811-1820 327,7 1821-1830 431,4 1831-1840 334,3

1841-1850 378,4 1851-1860 6,4 1861-1870 0

Fonte: Tabelas de Philip Curtin e David Eltis

Pelos dados apresentados, pode-se concluir que, no século XIX,

a) a importação de mão-de-obra escrava diminuiu em decorrência da crise da economia cafeeira.

b) o surto industrial da época de Mauá trouxe como conseqüência a queda da importação de mão-de-obra escrava.

c) a expansão da economia açucareira desencadeou o aumento de mão-de-obra livre em substituição aos escravos.

d) a proibição do tráfico negreiro provocou alteração no abastecimento de mão-de-obra para o setor cafeeiro.

e) o reconhecimento da independência do Brasil pela Inglaterra causou a imediata diminuição da importação de escravos.



12. MACKENZIE 2004 - A Lei Eusébio de Queirós, promulgada em setembro de 1850, durante o Segundo Reinado, extinguindo o tráfico negreiro, foi resultado:

a) de pressões do governo britânico, que, após a Revolução Industrial do século XVIII, se interessava na ampliação dos mercados consumidores para seus produtos manufaturados.

b) da crescente pressão da opinião pública nacional, contrária à escravidão, que se chocava com os interesses econômicos internacionais, especialmente os ingleses.

c) da pressão e do exemplo dos britânicos, que, por motivos religiosos, não aceitavam o trabalho compulsório, empregando e defendendo o trabalho livre assalariado.

d) da exigência britânica, que impunha a extinção do tráfico negreiro como cláusula para reconhecimento da independência brasileira.

e) da pressão executada pela Inglaterra, por meio da lei Bill Aberdeen, que conferia o direito à Marinha britânica de confiscar e utilizar a mão-de-obra escrava nas suas colônias antilhanas.



13. UFRJ 2004 As principais formas de se obterem cartas de alforria no Brasil escravista eram : os escravos acumulavam recursos e pagavam aos senhores pela libertação ; recebiam as cartas gratuitamente ; ou obtinham-nas apenas por meio de acordos que envolviam a prestação de serviços por tempo determinado .

Houve uma evolução na proporção destas formas de alforria . Em 1789-1794 de pagar 48% , grátis 31% e servir 21% , para em 1845-1849 grátis 49% , pagar 26% e servir 25% . ( Fonte . Livros de Registros de notas do primeiro , 2° e 3° ofícios do Rio de Janeiro - Arquivo Nacional (RJ) .

a) Indique como os padrões de alforria expressos acima questionam a tradicional visão que se tem do escravo como mera propriedade senhorial

b) Explique como a expansão cafeeira influenciou a mudança dos padrões de alforria de escravos entre fins do século XVIII e meados do seguinte .



14. UFSCAR 2004 Leia o texto com atenção.

Desvela-se o cotidiano do trabalho numa fazenda do sudeste, em meados dos Oitocentos. De qual trabalhador falamos? Podia ser um José. Um africano com

nome cristão. (...) Não um qualquer e sim oriundo de um povo do mesmo nome localizado no nordeste do vale Zambezi, na província de Tete. Lá para as bandas da África Oriental. Mas no Brasil todos o chamavam de José Moçambique. Tinha 17 anos quando embarcou aprisionado no porto de Quilimane, chegando ao Brasil no navio Brigue-Ganges em 1834, já durante o período de ilegalidade do comércio atlântico de escravos. Melhor sorte tiveram outros malungos (como se denominavam os companheiros de viagem dos tumbeiros) que vieram embarcados nesse mesmo navio, numa viagem em 1839. Abordados em alto mar pela marinha inglesa, mobilizada na repressão ao tráfico ilegal, foram considerados africanos livres. No Rio de Janeiro, José não ficou muito tempo (...). Outra viagem se fazia urgente. Rumo às fazendas de café. Chegaria a Vassouras, coração do mundo cafeeiro, dos barões do vale do Paraíba. Inserção e aprendizado ali foram imediatamente realizados com a ajuda de outros africanos que encontrou. E, não passadas duas dúzias de anos, foi a vez de José iniciar na rotina daquela fazenda outros trabalhadores “estrangeiros” recém-chegados. Estes não eram africanos, nem tão iguais. Eram crioulos escravos provenientes do Maranhão, Ceará, Piauí e Sergipe, vendidos no lucrativo comércio interprovincial no pós-1850. (...) José lembra que muitos (...), apesar de oriundos de povos e regiões diferentes eram chamados – a maioria – pelo sobrenome Cabinda, Angola, Congo e Benguela.

Tinham uns chamados por fulano Cassange, beltrano Monjolo, sicrano Ganguela, Rebolo, e igualmente vários Moçambique. E posteriormente muitos crioulos. E de muitos lugares. (...) . (Flávio Gomes. O cotidiano de um escravo. Folha de S.Paulo, Mais! 24.08.2003.)

a) Explique o contexto histórico descrito e os acontecimentos da época que interferiram na vida dos sujeitos históricos mencionados.

b) Explique como o autor se posiciona em relação aos sujeitos históricos citados.





IMIGRAÇÃO



15. FUVEST 2004 . “Na comunidade doméstica de constituição patriarcal, ainda bem viva durante nosso Império, os escravos constituíam uma simples ampliação do círculo familiar. Por isso e também por motivos compreensíveis de interesse econômico, o bem estar dos escravos devia ser mais caro ao fazendeiro do que o dos colonos.” Sergio Buarque de Holanda. Introdução da obra Memória de um colono no Brasil de Thomas Davatz. Com base no texto,

a) Indique quais os conflitos decorrentes da tradição escravista dos fazendeiros com relação ao emprego da mão-de-obra livre.

b) Explique o que levou os colonos a deixarem a Europa e virem para o Brasil, apesar dos problemas apontados.



MOVIMENTO REPUBLICANO



16. FUVEST 2004 “Firmemos, sim, o alvo de nossas aspirações republicanas, mas voltêmo-nos para o passado sem ódios, sem as paixões efêmeras do presente, e evocando a imagem sagrada da Pátria, agradeçamos às gerações que nos precederam a feitura desta mesma Pátria e prometamos servi-la com a mesma dedicação, embora com as idéias e as crenças de nosso tempo”.

Teixeira Mendes, 1881 De acordo com o texto, o autor

a) defende as idéias republicanas e louva a grandeza da nação.

b) propõe o advento da república e condena o patriotismo.

c) entende que as paixões de momento são essenciais e positivas na vida política.

d) acredita que o sistema político brasileiro está marcado por retrocessos.

e) mostra que cada nova geração deve esquecer o passado da nação.



CULTURA



17. UNESP 2004. Todo trabalho é realizado pelos pretos, toda a riqueza é adquirida por mãos negras, porque o brasileiro não trabalha, e quando é pobre prefere viver como parasita em casa dos parentes e de amigos ricos, em vez de procurar ocupação honesta. (Ina von Binzer. Alegrias e tristezas de uma educadora alemã no Brasil, 1881.) Segundo a visão da educadora alemã, a sociedade brasileira, no final do século XIX, caracterizava-se pela

a) grande generosidade dos brasileiros brancos ricos, que protegiam a população mais pobre.

b) desclassificação das atividades manuais, consideradas contrárias à própria noção de liberdade.

c) desigualdade social, ainda que houvesse mecanismos institucionais de distribuição de renda.

d) predominância de famílias diminutas, ainda que conservando seu caráter patriarcal.

e) presença do trabalho assalariado, que permitia significativa acumulação de capital.



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