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Artigos-->Brasil Colônia - Questões de Vestibulares 2004 -- 31/01/2004 - 11:58 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BRASIL COLÔNIA QUESTÕES DE VESTIBULARES 2004

Prof. Edson Pereira Bueno Leal . Email -



COLONIZAÇÃO GERAL



1. FUVEST 2004 “A fundação de uma cidade não era problema novo para os portugueses; eles viram nascer cidades nas ilhas e na África, ao redor de fortes ou ao pé das feitorias; aqui na América, dar-se-ia o mesmo e as cidades surgiriam...” João Ribeiro, História do Brasil

Baseando-se no texto, é correto afirmar que as cidades e as vilas, durante o período colonial brasileiro,

a) foram uma adaptação dos portugueses ao modelo africano de aldeias junto aos fortes para proteção contra ataques das tribos inimigas.

b) surgiram a partir de missões indígenas, de feiras do sertão, de pousos de passagem, de travessia dos grandes rios e próximas aos fortes do litoral.

c) foram planejadas segundo o padrão africano para servir como sede administrativa das capitais das províncias.

d) situavam-se nas áreas de fronteiras para facilitar a demarcação dos territórios também disputados por espanhóis e holandeses.

e) foram núcleos originários de engenhos construídos perto dos grandes rios para facilitar as comunicações e o transporte do açúcar.



2. UNESP 2004. Observe a figura e leia o texto. (Reprodução da tela Primeira Missa no Brasil. Vítor Meireles, 1861.) Chantada a Cruz, com as Armas e a divisa de Vossa Alteza, que primeiramente lhe pregaram, armaram altar ao pé dela. Ali disse missa o padre Frei Henrique (...). Ali estiveram conosco (...) cinqüenta ou sessenta deles, assentados todos de joelhos, assim como nós. (...) [Na terra], até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal (...) Porém, o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.

(Pero Vaz de Caminha. Carta do Achamento do Brasil, 10.05.1500.)

A respeito da tela e do texto, é correto afirmar que

a) demonstram a submissão da monarquia portuguesa à contra-reforma católica.

b) expressam o encantamento dos europeus com a exuberância natural da terra.

c) atestam, como documentos históricos, o caráter conflituoso dos primeiros contatos entre brancos e índios.

d) representam o índio sem idealização, reservando-lhe lugar de destaque no quadro, o que era pouco comum.

e) apresentam uma leitura do passado na qual os portugueses figuram como portadores da civilização.



3.. PUC 2004 - “Numa época em que ouvir valia mais do que ver, os olhos enxergavam primeiro o que se ouvira dizer; tudo quanto se via era filtrado pelos relatos de viagens fantásticas, de terras longínqüas, de homens monstruosos que habitavam os confins do mundo conhecido.” Laura de Mello e Souza. O diabo na Terra de Santa Cruz. São Paulo, Companhia das Letras, 1986, p. 21-2. O fragmento acima refere-se à chegada dos europeus à América. É possível identificar a tendência a que a autora se refere

A) na divisão político-administrativa em capitanias hereditárias e na proposta posterior de governos gerais.

B) em documentos e cartas que detalhavam as ações e interesses na produção açucareira do nordeste brasileiro.

C) na negociação que definiu o limite entre as áreas de colonizações portuguesa e espanhola na América do Sul.

D) em desenhos, pinturas e relatos de viajantes que mostravam animais e plantas inexistentes no Brasil.

E) em inúmeras tentativas de invasão do Brasil colonial por outros países europeus, especialmente a França.



AGRICULTURA



4. UFSCAR 2004 . Já a agricultura passou por um alto grau de mecanização e o artesanato cedeu seu lugar à industrialização. O espírito colonialista introduzido com a colonização criou a idéia, nas antigas colônias de exploração, de que há uma superioridade incontestável dos métodos e técnicas utilizados nos países colonizadores que precisam ser no Terceiro Mundo, os povos considerados

como primitivos e atrasados tinham métodos próprios de relacionar-se com a natureza e de explorar os seus recursos sem destruí-los e sem dilapidá-los, mas as suas técnicas não foram estudadas e, sim, afastadas como não científicas e primitivas. Entretanto, em áreas como a Amazônia, onde ainda existem grupamentos indígenas expressivos, desenvolve-se uma agricultura ecológica e policultura que atende às necessidades do índio e não degrada o meio ambiente. Certamente é menos rentável em termos econômicos, mas, se se pensar em termos de médio e longo prazo, é mais racional.

(Manuel Correia de Andrade. A colonização e seus impactos sobre o Meio Ambiente. In: Francisca L. Nogueira de Azevedo e John Manoel Monteiro (org.), Raízes da América Latina,1996.)

a) O que o autor entende por espírito colonialista introduzido com a colonização? Cite dois exemplos de ações da política econômica européia, implantadas na América Latina, que justificam o uso dessa expressão pelo autor.

b) Atualmente, quais as conseqüências ambientais na América Latina desencadeadas por esse processo de colonização?



CAPITANIAS HEREDITÁRIAS



5. UNIFESP 2004 - Entre os donatários das capitanias hereditárias (1531-1534), não havia nenhum representante da grande nobreza. Esta ausência indica que:

a) a nobreza portuguesa, ao contrário da espanhola, não teve perspicácia com relação às riquezas da América.

b) a Coroa portuguesa concedia à burguesia, e não à nobreza, os principais favores e privilégios.

c) no sistema criado para dar início ao povoamento do Brasil, não havia nenhum resquício de feudalismo.

d) na América portuguesa, ao contrário do que ocorreu na África e na Ásia, a Coroa foi mais democrática.

e) as possibilidades de bons negócios aqui eram menores do que em Portugal e em outros domínios da Coroa.



6. FATEC 2004 "No estado do Maranhão, Senhor, não há ouro nem prata mais que o sangue e suor dos índios: o sangue se vende nos que cativam e o suor se transforma em tabaco, no açúcar e nas demais drogas que os ditos índios se lavram e fabricam. Com este sangue e suor se medeia a necessidade dos moradores; e com este sangue e suor se enche e enriquece a cobiça insaciável dos que vão lá governar". Vieira, Padre Antônio, Obras escolhidas. In: Alencar, Carpi & Ribeiro. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979, p.210-1. O texto acima foi escrito por volta de 1653. As principais riquezas do Maranhão, naquela época, eram

a) o ouro e a prata.

b) o ouro, a prata e o comércio de escravos.

c) o tabaco, o açúcar e as drogas.

d) o ouro, a prata, o tabaco e o açúcar. 2

e) os metais preciosos, o comércio de escravos e o açúcar.



FRANÇA ANTÁRTICA



7. FUVEST 2004. “Depois de permanecermos ali pelo espaço de dois meses, durante os quais procedemos ao exame de todas as ilhas e sítios da terra firme, batizou-se toda a região circunvizinha, que fora por nós descoberta, de França Antártica. (...) Em seguida, o senhor de Villegagnon, para se garantir

contra possíveis ataques de selvagens, que se ofendiam com extrema facilidade e também contra os portugueses, se estes alguma vez quisessem aparecer por ali, fortificou o lugar da melhor maneira que pôde.” André Thevet, As singularidades da França Antártica, 1556.

Tendo por base o texto, indique:

a) A qual região brasileira o autor se refere e por que afirma ter sido “por nós descoberta”?

b) Quais foram os resultados do estabelecimento da França Antártica?





INVASÃO HOLANDESA



8. MACKENZIE 2004 (...) o número de refinarias, na Holanda, passara de 3 ou 4 (1595) para 29 (1622), das quais 25 encontravam-se em Amsterdã, que se transformara no grande centro de refino e distribuição do açúcar na Europa. Elza Nadai e Joana Neves

A respeito do aumento de interesse, por parte dos holandeses, não apenas na refinação do açúcar brasileiro, mas também no transporte e distribuição desse produto nos mercados europeus, acentuadamente no século XVII, é correto afirmar que:

a) com a União Ibérica (1580-1640), os holandeses desejavam conquistar militarmente o litoral nordestino para obter postos estratégicos na luta contra a Espanha.

b) a ocupação de Salvador, em 1624, por tropas flamengas, foi um sucesso, do ponto de vista militar, para diminuir o poderio de Filipe II, rei da Espanha.

c) a criação da Companhia das Índias Ocidentais foi responsável pela conquista do litoral ocidental da África, do nordeste brasileiro e das Antilhas, visando obter mão-de-obra para as lavouras antilhanas.

d) o domínio holandês, no nordeste brasileiro, buscava garantir o abastecimento de açúcar, controlando a principal região produtora, pois foi graças ao capital flamengo, que a empresa açucareira pode ser instalada na colônia.

e) a Companhia das Índias Ocidentais, em 1634, na luta pela conquista do litoral nordestino, propõe a proteção das propriedades brasileiras submetidas à custódia holandesa, porém, em troca, os brasileiros não poderiam manter sua liberdade religiosa.



ESCRAVIDÃO



9.UNESP 2004. Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Salvador padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. (...) Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio.

(Padre Antônio Vieira. Sermão pregado na Baía à irmandade dos pretos de um

engenho, no ano de 1633.) Pode-se concluir dos argumentos do padre Vieira que

os jesuítas, no Brasil,

a) eram favoráveis à abolição da escravidão dos negros.

b) viviam em conflito aberto com os senhores-de-engenho.

c) consideravam necessário castigarem-se os escravos.

d) estimulavam a escravidão de povos não-europeus.

e) reconheciam os sofrimentos produzidos pela escravidão.



10. UNIFESP 2004 - Estima-se que, no fim do período colonial, cerca de 42% da população negra ou mulata era constituída por africanos ou afro-brasileiros livres ou libertos. Sobre esse expressivo contingente, é correto afirmar que

a) era o responsável pela criação de gado e pela indústria do couro destinada à exportação.

b) vivia, em sua maior parte, em quilombos, que tanto marcaram a paisagem social da época.

c) possuía todos os direitos, inclusive o de participar das Câmaras e das irmandades leigas.

d) tinha uma situação ambígua, pois não estava livre de recair, arbitrariamente, na escravidão.

e) formava a mão-de-obra livre assalariada nas pequenas propriedades que abasteciam as cidades.

11. UFSCAR 2004 . Sobre o tráfico negreiro, consolidado pelos portugueses no Atlântico, são apresentadas as afirmações seguintes.

I. Garantiu o poder da metrópole no Brasil, assegurando a transferência da renda do setor produtivo para o setor mercantil.

II. Reduziu-se ao comércio de africanos entre a África e a América, sem modelar o conjunto da economia, da sociedade ou da política da América portuguesa.

III. Na América, a Coroa portuguesa reconheceu a liberdade dos índios, mas na África estimulou o negócio negreiro.

IV. Possibilitou a colonização da África como concorrencial em relação à colonização do Brasil.

V. Estimulou o intercâmbio alimentar e de costumes entre a África e a América.

Estão corretas as afirmações:

a) I, II e III, apenas. b) II, III e IV, apenas. c) I, III e V, apenas. d) II, III, IV e V, apenas. e) I, II, IV e V, apenas.



ÍNDIOS



12. MACKENZIE 2004 - Em 1585, os colonos de São Vicente, São Paulo e Santos enviaram uma petição ao capitão-mor de São Vicente na qual solicitaram uma autorização para organizar uma expedição de guerra contra uma tribo indígena, justificando “(...) que Sua Mercê com a gente desta dita capitania faça guerra campal aos índios denominados carijós, os quais a têm há muitos anos merecida por terem mortos de quarenta anos a esta

parte mais de cento e cinqüenta homens brancos (...)”. O contexto no qual essa petição foi elaborada nos permite afirmar que:

a) a utilização da mão-de-obra indígena se fazia necessária nesse momento pela falta de braços africanos, já que essa região era uma importante fonte de renda para a Metrópole.

b) a escravidão indígena foi a solução adotada principalmente nas áreas mais prósperas, como Pernambuco e Bahia, onde a exportação açucareira exigia um elevado contingente humano para a realização do trabalho.

c) não ocorreram conflitos intertribais entre os nativos, o que dificultava a ação das expedições de apresamento indígena, que constantemente enfrentavam o perigo e a morte para realizar a captura de mão-de-obra.

d) para descumprir as ordens, vindas da Coroa, de proibição à escravização dos nativos, os colonos alegavam motivos relacionados a sua segurança pessoal e à moralização dos costumes, haja vista os inúmeros casamentos mistos realizados nessa região.

e) a escravidão indígena foi usada em toda a colônia, como solução econômica secundária para a falta ou escassez de escravos africanos, mas fracassou, dentro do contexto de exploração colonial, como solução principal para o problema da mão-de-obra.



MINERAÇÃO



13. . UNESP 2004. As minas do Brasil se vão de dia em dia acabando, como mostra a experiência; muitas delas já não dão nem para as despesas; antigamente (...) tirava-se tanto que só a capitania das Minas Gerais pagava dos direitos dos quintos cem arroubas de ouro todos os anos. (J. J. da Cunha Azeredo Coutinho. Discurso sobre o estado atual das minas do Brasil, 1804.)

a) Aponte uma das causas do declínio da produção aurífera na região das Minas Gerais na época em que o texto foi escrito.

b) Indique duas conseqüências econômicas da atividade mineradora para a Colônia.



14. MACKENZIE 2004 , Com as descobertas auríferas no final do século XVII, a sociedade colonial brasileira sofreu uma série de transformações, sendo a mais significativa:

a) o aumento demográfico, resultado da vinda de imigrantes atraídos para as regiões mineradoras; porém, sem alterar o caráter predominantemente rural da colonização.

b) a construção e melhoria das vias de comunicação, para interligar a região das minas ao porto da capital, Salvador, e permitir a vinda de tropeiros e imigrantes.

c) a progressiva autonomia da região mineradora em relação ao abastecimento de produtos manufaturados e alimentícios comercializados pela população local.

d) a maior mobilidade e flexibilidade social, graças ao caráter urbano da exploração mineradora, que permitiu o surgimento de uma classe de homens livres.

e) o aparecimento de núcleos urbanos e arraiais que não possuíam nenhum tipo de controle sobre a produção do ouro e cooperavam para que ocorresse o contrabando.





REBELIÕES COLONIAIS



15. MACKENZIE 2004 Povo, o tempo é chegado para defenderdes a vossa liberdade; o dia da nossa revolução, da nossa liberdade e da nossa felicidade está para chegar. Animai-vos, que sereis felizes para sempre!”.

Na manhã de 12 de agosto de 1798, manuscritos com esses dizeres foram fixados nas paredes das igrejas de Salvador, antiga capital, conclamando a população para uma conspiração. Essa revolta ficou conhecida como:

a) Conspiração dos Suassuma.

b) Revolta dos Alfaiates.

c) Conjuração Mineira.

d) Revolta de Vila Rica.

e) Revolta de Beckman.



16. A Inconfidência Mineira (1789) foi um movimento de rebelião contra a metrópole portuguesa, com o objetivo claro de obter a ruptura dos laços que mantinham o país subordinado a Portugal. Embora os inconfidentes de Minas não tivessem desencadeado a revolta, esse movimento não tinha, entre os seus organizadores, total unanimidade em relação:

a) à liberação das manufaturas.

b) ao estabelecimento da nova capital do Governo em São João Del Rei.

c) à abolição da escravatura.

d) à integração social dos escravos e mulatos nascidos no Brasil.

e) ao perdão das dívidas, extensivo a todos.



17. FGV 2004 - "A confrontação entre a loja e o engenho tendeu principalmente a assumir a forma de uma contenda municipal, de escopo jurídico-institucional, entre um Recife florescente que aspirava à emancipação e uma Olinda decadente que procurava mantê-lo numa sujeição irrealista. Essa ingênua fachada municipalista não podia, contudo, resistir ao embate dos interesses em choque. Logo revelou-se o que realmente era, o jogo de cena a esconder uma luta pelo poder entre o credor urbano e o devedor rural.”

(Evaldo Cabral de Mello. A fronda dos mazombos, São Paulo, Cia. das Letras, 1995, p. 123). O autor refere-se:

A) ao episódio conhecido como a Aclamação de Amador Bueno.

B) à chamada Guerra dos Mascates.

C) aos acontecimentos que precederam a invasão holandesa de Pernambuco.

D) às conseqüências da criação, por Pombal, da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco.

E) às guerras de Independência em Pernambuco.



CULTURA COLONIAL



18. UNESP 2004. Parece-me cousa mui conveniente mandar Sua Alteza algumas mulheres que lá têm pouco remédio de casamento a estas partes, ainda que fossem erradas, porque casarão todas mui bem, com tanto que não sejam tais que de todo tenham perdido a vergonha a Deus e ao mundo. E digo que todas casarão mui bem, porque é terra muito grossa e larga (...) De maneira que logo as mulheres terão remédio de vida, e os homens [daqui] remediariam suas almas, e facilmente se povoaria a terra. (Manuel da Nóbrega. Carta do Brasil,1549.)

Tendo como base a carta do padre Manuel da Nóbrega:

a) dê uma característica da colonização portuguesa nos seus primeiros tempos.

b) por que o jesuíta considera que as mulheres que viessem de Portugal teriam “remédio de vida” e os homens residentes na colônia “remediariam suas

almas”?





19. UNIFESP 2004 - De acordo com um estudo recente, na Bahia, entre 1680 e 1797, de 160 filhas nascidas em 53 famílias de destaque, mais de 77% foram enviadas a conventos, 5% permaneceram solteiras e apenas 14 se casaram. Tendo em vista que, no período colonial, mesmo entre

pessoas livres, a população masculina era maior que a feminina, esses dados sugerem que

a) os senhores-de-engenho não deixavam suas filhas casarem com pessoas de nível social e econômico inferior.

b) entre as mulheres ricas, a devoção religiosa era mais intensa e fervorosa do que entre as mulheres pobres.

c) os homens brancos preferiam manter sua liberdade sexual a se submeterem ao despotismo dos senhores-de-engenho.

d) a vida na colônia era tão insuportável para as mulheres que elas preferiam vestir o hábito de freiras na Metrópole.

e) a sociedade colonial se pautava por padrões morais que privilegiavam o sexo e a beleza e não o status e a riqueza.





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