Desculpe-me
Desculpe-me:
Pela intolerância
Arrogância
Tempo esquecido no
Desafeto da
Omissão.
Desculpe-me:
Pela essência da
Demência aflorada,
Por não crer
Não enxergar.
Desculpe-me:
Pelas interrogações
Sensações que não fingi.
É que estive procurando por
Gigantes, himaláias, saaras,
Pacíficos sem fim,
Estrelas primeira.
E ao meio dia, sob a luz do sol
Encontro-me
Quase sem vida
Apagado na desculpa
Entre meus próprios pés.
Ricardo Marques. |