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Cartas-->Ao meu amigo petista, por Elizabeth Rondelli -- 09/04/2013 - 11:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

Ao Meu Amigo Petista


Elizabeth Rondelli

Tenho um amigo petista (pessoa incrível e honestíssima), que escreveu
sobre o relatório da OIT - Organização Internacional do Trabalho,
mostrando que a pobreza no Brasil caiu 36% em 6 anos, e dizendo que
deve ter gente mordendo os cotovelos de tanta raiva. Não resisti e
respondo publicamente.
'Rir com dente é fácil'.
Quero ver agora que o preço das commodities caiu, que o modelo de
exploração de petróleo criado pela presidenta prova-se inviável, que a
Petrobras não consegue mais segurar a inflação artificialmente baixa,
que o pibinho petista não vai sequer chegar a 2%, que o Brasil começa
a ser encarado como um país onde é difícil fazer negócio por tanta
intervenção e achaques às empresas, que o prazo razoável de fazer as
importantes reformas (previdenciária, tributária, fiscal, política...)
já venceu, que não houve um mísero progresso nas variáveis que
impactam o aumento da produtividade e da competitividade
(infraestrutura, educação, ciência e tecnologia), que todos os
esforços foram direcionados à anabolização dos números no curto prazo
em detrimento da poupança e do investimento no longo, que os sete (eu
disse SETE) pacotes lançados nos últimos meses para tentar ressuscitar
o paciente moribundo mostraram-se tão patéticos quanto as pessoas que
os maquinaram, que as famílias estão endividadas até o talo de tanto
estímulo ao consumo, que a arrecadação já dá demonstração de queda
(mesmo com o aumento das alíquotas, o que representa perda real em
base tributável — ou atividade econômica)...
Eu poderia continuar por mais uma semana elencando a sequência de
burradas dos governos petistas. E olha que eu nem entrei no mérito
moral — aí, é "capivara" mesmo, ficha policial.
Com economia aquecida e uma carga tributária boçal (em ambos os
sentidos: quantidade e qualidade), é fácil ter muito dinheiro para
gastar. Distribuir aos pobres parece coisa de gente de bom coração.
Renda na mão de pobre vira consumo e consumo conta para o PIB. E, na
mão de petista, vira voto na certa.
Mas, agora que o dinheiro vai começar a rarear, quero ver onde vai
estar o coração dessa gente. Ou vão cravar mais fundo os dentes no
setor produtivo da sociedade ou vão ter que escolher o que deixa de
receber recursos. Tenho certeza de que o caixa 2 das campanhas
eleitorais deles está garantido — até porque este parece ser (por mais
surreal que possa parecer) o ÁLIBI dos 36 réus do mensalão (do
alibabá).
O fato é que, 10 anos depois, o pobre brasileiro pode ter ficado
momentaneamente menos pobre na carteira, mas não se tornou um
milímetro mais capaz de enfrentar os desafios do mundo moderno em que
o país compete.
Basta ver que os analfabetos funcionais das faculdades de gesso do
Luladdad chegam a 38% (é inacreditável, mas é verdade). Acabada a
farra da gastança, voltaremos para a mesma estaca em que estávamos
antes. Um pouco piores, na verdade, graças aos retrocessos que
representam os constantes ataques às instituições da sociedade (a
Justiça, a liberdade de imprensa, a independência dos poderes, o que
restava de honradez no Congresso, a política externa que deixou de
servir à nação para se dobrar a um projeto particular de poder...) e
às bases da economia de mercado tão sólidas que os petistas herdaram
de seus antecessores mais capazes (a Lei de Responsabilidade Fiscal, o
Bolsa Escola — este, sim, carregava uma contrapartida que produzia um
efeito positivo no longo prazo em vez de boçalizar a população com
esmola –, a autonomia do Banco Central, a confiabilidade dos dados
oficiais, o modelo de privatização, o ordenamento jurídico que atraiu
o investidor estrangeiro, a estabilidade econômica e de regras...).
Eu não mordo os cotovelos porque as pessoas estão menos pobres. Mordo
de ver que o PT transformou em mais um vôo de galinha a maior
oportunidade que o Brasil jamais teve de entrar definitivamente para a
elite global. Mordo de ver que gente inteligente como você não
consegue perceber a destruição do nosso futuro que está sendo
promovida dia após dia por gente que só quer se locupletar e perpetuar
seu poder sobre a máquina estatal — cada dia maior e mais nefasta para
a economia e, por extensão, à sociedade. Mordo de ver que estamos
abandonando as fontes que trouxeram riqueza para este país para nos
alinharmos cada dia mais aos membros do Foro de São Paulo —do qual
fazem parte o mais abominável ditador do século na América do Sul e o
grupo narco-guerrilheiro que ele apóia no país vizinho. Mordo de ver
que gente do bem ainda se alinha com os maiores bandidos que já
ocuparam o poder central deste país. Mordo de pena. Mordo de tristeza.
Mordo de desesperança.

Elizabeth Rondelli, doutora em Ciências Sociais, professora aposentada
das Universidades Federais do Rio de Janeiro e Juiz de Fora, MG.

 

Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:

PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara

Netsaber

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Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

 

"Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades" (Benjamin Franklin).

 

Escracho

O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:

"AQUI VIVE UMA TERRORISTA"

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