Era uma vez
uma estrelinha chamada óvulo
perdida na imensidão azul do infinito.
Um dia,
um foguete chamado espermatozóide
encontrou-a e convidou-a para passear.
Ela aceitou
e lá se foram os dois
a voar, tão rápido,
que a estrelinha teve medo.
Abraçou-se forte ao foguete e, assim, abraçadinhos, seguiram o passeio.
Depois de certo tempo, caíram
num imenso cesto de algodão doce.
Famintos e cansados, empanturraram-se de algodão e dormiram.
Quando acordaram
perceberam que o cesto havia submergido no mar.
A água era quentinha
e eles assemelhavam-se a peixes, visto que, podiam nadar e brincar à vontade dentro d’água, sem se afogar.
Um dia, cansaram de brincar na água
e tiveram vontade de conhecer
outro lugar.
Como seria?
Então descobriram uma pequena porta e resolveram abri-la. Deixaram a água sair primeiro.
Depois, fazendo um grande esforço, espremendo-se, porque a porta era muito estreita, conseguiram passar.
Surpresa! Lá havia uma luz muito forte e fazia frio.
A estrelinha e o foguete tentaram abraçar-se e outra surpresa: eles haviam estado o tempo todo tão juntinhos, que agora eram um só, ou melhor, um recém nascido.
Aí, o bebê chorou alto e forte. Rapidamente sua mãe o abraçou com carinho e deu-lhe de mamar. O bebê ficou feliz e adormeceu.
Sentiu-se novamente num cesto de algodão doce!
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